Capitulo 8

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Eu estava na frente da porta da casa de Izuku, ou melhor na frente do seu apartamento. Hesitei em bater na porta por alguns segundos, juntei o ar em meus pulmões e bati, um pouco forte. Escutei uma correria e cochichos vindo do outro lado da porta.

- Oi! - Izuku falou depois de ter aberto a porta com uma rapidez que chegou a ser brusco. Ele coçou a nuca.

- Oi. - Sorrir para ele. Vi um ser atrás dele me olhando atentamente. Tombei a cabeça para o lado para ver melhor. Já que Izuku era maior que eu e seu ombro estava bem em minha frente.

- Ah, [Nome] essa é minha mãe. - ele se colocou de lado e me deu livre visão para a moça em minha frente. Izuku era a cópia dela. - Mãe, essa é a [Nome].

- Oi! - tentei soar mais simpática. - Sou [Nome], colega de classe do Izuku.

- Sim, sim! Eu sei! - ela tinha um grande sorriso no rosto. - Izuku fala muito de você! Dos dois tópicos que ele mais fala dentro de casa, você é a segunda. O primeiro é o All Might.

- Mãe! - Izuku colocou as mãos no rosto. Eu rir. - Ta bom, mãe! A gente tá indo! Tchau mãe!

- Você está bem?

- Si-sim! Me dês-desculpa pela minha mãe. - ele ainda estava bem vermelho. Fiz um sinal com ao mão indicando que eu não me importava.

Uma lanchonete de segunda, de uma esquina qualquer do bairro de Izuku, e risas altas pelo estabelecimento era isso que se resumia o encontro de nós dois. Ele fazia pequenas piadas clichês sobre o filme que tínhamos assistindo a uma semana atrás. Nunca pensei que um hambúrguer e um menino de cabelo esverdeado pudesse me fazer esquecer quem eu sou e me sentir ser quem minha vó queria que eu fosse. A bondade era boa de de sentir, e era isso que Izuku era para mim, a bondade em pessoa.

Eu o levei para ver as estrelas em um prédio alto, ele hesitou por alguns segundos, até eu passar total confiança a ele de que estava tudo bem.

- Eu gosto de ficar aqui. - falei olhando para o céu. Senti os olhos de Izuku em mim, mudei meu olhar para ele e o vi ficar vermelho em questão de segundos, ele virou o rosto para o outro lado. - Sabe, meu irmão te deu um apelido depois daquela noite. O carinha desastrado.

- Ah, que legal. - ele resmungou, ainda sem me olhar. Eu rir mais uma vez lembrando nada chuva de legumes.

- Papai falou que você se saiu bem. - ele se virou para mim e eu sorri concordando com a cabeça.

- E sua mãe?

- Eu não tenho mãe. - Meu sorriso se desfez. Mas continuei com a expressão calma. - Ela morreu quando eu tinha 7 anos. Não tenho muitas memórias dela. Mas vovó sempre fala dela para mim, acho que ela tem medo de eu me esquecer.

- Me desculpa. - Izuku se desculpou e abaixou a cabeça. - Sua vó ela é bem gentil.

- Sim, vovó é. - sorrir ao lembrar da velha. - Ela é a única coisa que justifica a podridão desse mundo.

Izuku não disse nada, ele apenas concordou com a cabeça e tentou mudar de assunto. Ele fala de coisas de heróis e coisa que queria fazer quando se tornasse um herói profissional. Me perguntava como ele se sentiria quando souber que eu não me importa com nada de herói.

- Então, você não usa 100 porcento da sua força? - o perguntei realmente interessada no assunto pela primeira vez.

- Sim.. Eu uso só 25 porcento dele. Se eu usar mais eu me machuco. - ele olhou para os próprios braços

- Foi por isso que você quebrou a perna na admissão! - coloquei a mão direita no queixo e me aproximei de seus braços para ver as cicatrizes.

- Sim. - ele riu sem graça. - E você? Tipo.. Eu já reparei que você se segura também quando está usando sua individualidade.

- Minha individualidade está muito liga aos meus sentimentos, então eu evito qualquer coisa que me deixe nervosa.

- Ahm? - ele pareceu confuso.

- Minha individualidade não é só levita as coisa, sabia disso? O poder psíquico é bem mais complexo que isso. Por exemplo, - apontei para o prédio ao nosso lado. Estiquei um pouco minha mão para à esquerda, a deixando um pouco à frente do corpo de Izuku. Estiquei o dedo indicador e o do meio, levantei o dedão e fechei os outros dois, fazendo um formato de arma. Levantei o pulso como se tivesse atirado em um alvo invisível, mas no telhado do prédio surgiu uma cratera de impacto médio. - Eu posso fazer isso.

- [Nome].. - Me chamou preocupado.

- E posso fazer isso. - Minha mão que antes estava em forma de arma, agora se encontrava fechada. A cratera que antes tinha sido feita, ela foi desfeita na mesma velocidade. - Posso reverter.

- Que legal! - ele soou alegre. Ele me olhou com aqueles olhos brilhantes igual as estrelas. - Sua individualidade é maneira!

- Maneira... - Repeti.

- Maneira... - Estávamos lendo o lábio um do outro, nossos rostos ficando cada vez mais perto, cada vez mais, cada vez...

- Hey, Jovens! - Uma luz branca to atingiu. - Não podem ficar aqui em cima a essa hora! É perigoso!

- Ah, desculpa. - Izuku falou e se curvou, eu o olhei e o copiei. - Já.. Já estamos indo.

Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora