Capitulo 27

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Senti minhas pernas falharem com as palavras ditas pelo Izuku. Ele passou o braço pela minha cintura e me segurou, me salvando de cair no chão. Minha visão estava turva, e tudo girava a minha volta. Izuku me pegou pelos braços e subiu as escadas, no caminho até o nosso quarto eu chorava no ombro dele. O choro e o soluço eram tão altos que ecoavam pelo corredor da parte superior da casa.

- Shh... está tudo bem, meu amor. - Izuku se deitou na cama comigo, ainda em cima dele. - Deixa tudo sair. Está tudo bem.

- Eu pedi... para você ficar com ela... queria dizer para você... cuidasse dela... - falei entre o choro.

- Eu ainda estava na A.U. quando isso aconteceu. Foi na noite da sua falsa morte. - Ele falou, eu não senti nenhuma expressão em sua voz. - Falhei com você duas vezes, me perdoe. Não acontecerá de novo.

Izuku POV

[Nome] chorou até pegar no sono. Me sentia mal por sua volta ser tão triste. De braços abertos eu queria recebê-la. Com alegria.

Ela estava encolhida no chão, deitada em cima do meu braço esquerdo. O minha mão livre, eu toco em sua nuca. Passei meus dedo da nuca e as pontas de seu cabelo, antigamente, meus dedos faziam uma longa viagem, parecia não ter fim. Agora, nem 1 segundo leva. Frustrante...

Dei um beijo em seu testa, e me levanto com cuidado para não acorda lá. Sai do quarto e fui em direção ao andar de baixo, sendo mais específico, para o meu escritório.

- Senhor? - Kosei me chamou. Kosei era o homem que eu conversava mais cedo antes de [Nome] aparecer me pregando se sua vó.

- Sim.

- Eu encontrei algumas filmagens das câmeras de segurança da parte sudoeste do Japão, como me pediu. - Ele me seguia pelo corredor. - Sem muito sucesso... Mas então, eu busquei por câmeras de segurança perto da primeira aparição dela.

- Então? - perguntei, abrindo a porta do escritório.

- Foi estranho, não havia muitas câmeras funcionando naquele dia... mas de algum modo, as rotas que ela pegou antes de entrar naquele beco, tinha duas câmeras particulares funcionando. - ele colocou o iPad em minha mesa. No mesmo, mostrava uma imagem via satélite das ruas daquela região, e um círculo . - Qualquer área dentro desse círculo é onde ela poderia ter ficado esses 2 anos.

- Certo. Já começou as buscas?

- Não, senhor.

- Por que? Temos homens suficiente para isso. - Ele concordou com a cabeça. - Quer saber. Não, não vou botar meus homens nas ruas. Bote um anúncio para os marginais daquela área, quem achar uma prisão subterrânea, irá ganhar uma boa quantia de dinheiro. Certeza que eles vai achar em menos de um dia.

- Sim, senhor. - Ele se curvou e saiu.

Eu vou caçar, achar e matar o filho da puta que prendeu minha menina em uma cela suja e fria. Eu torturaria ele por 2 anos completos para pagar por tudo que ele fez com ela. Um sorriso de felicidade brotou em meus lábios, só de imaginar os ossos dele quebrando. 

(...)

Não sei quanto tempo passei no escritório revendo contratos e negociações que eram de meu interesse. Me levantei e me espreguicei. Meu corpo pedi por [Nome]. Me levantei e caminhei com passos longos até o nosso quarto. Abrir a porta e não a encontrei na cama, fui até o banheiro e closet e nada ela. Onde ela foi? Corri para fora do quarto, foi aí que topei com ela.

- Onde você foi? - a pergunta. Ela me olhou surpresa, talvez pelo fato eu te quase atropelado ela. A examinei e vi suas mãos sujas de terra. - O que você estava fazendo?

- Eu me questionava se minha vó tinha sido enterrada ou cremada. Quando saí do quarto a sua procura, encontrei com Katsuki. Ele me disse que você a enterrou aqui na propriedade, então, eu fui la e... aproveitei para plantas suas flores favoritas perto do túmulo dela. - Ela falou tristonha. Mas logo depois sorriu para mim. - Obrigada. Eu vi o que você fez lá no jardim. Ficou lindo.

- Eu sabia que você ia gostar. - Eu acariciei seu rosto. Ela olhou para as mãos e entrou no quarto falando que iria lavá-la. Ela estava de costas para mim, me dando uma visão privilegiada de seu corpo. Levei minha mão esquerda a minha calça. - Desculpa. Eu me segurei por 2 anos, eu preciso de você...





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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora