Capítulo 38

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- Em 2034? - ela falou me olhando.

- Essa realidade está há dois anos atrás da nossa. - eu a olhei. - Isso significa que eu teria 15 anos. E estaria entrando na A.U. ou já entrei.

- Dependendo do mês, você já estaria próxima do Midoryia. - eu arregalei os olhos com a afirmação dela. Isso signifca que a [Nome] de agora, não tem qualquer sentimento pelo Izuku, ou tenha.

- Sim. E ela só... merda. Tenho que fazer algo. - botei as mãos na cabeça e baguncei meus cabelos. - Eu preciso fazer alguma coisa, não posso deixar que as coisas se repitam aqui. Não posso deixar o Izuku sofrer de novo. Mas antes tenho que ver algo antes.

- Ver o que? - por algum motivo algo me dizia para ir a casa da Kaori. Não entrava na minha cabeça a ideia, do porquê meu pai manteve ela presa por todos esses anos.

- Vamos, no caminho eu te explico.

(...)

- Eu não entendi, tipo, você acha que eu fui a unica Kaori sequestrada, o resto vive um vida normal?

- Sim. - concordei pela décima vez.

- Por que? - ela me olhou enquanto atravessavamos a rua. - Eu acho que todas foram sequestradas e ele só está esperando o momento de usa-las.

- Você não acha que existe um motivo para ele ter te prendido por todos esses anos se não fosse para te usar de novo? Tipo, como você disse por que não destruir as evidencias e começar de novo, como ele fez.

- Bem, ele não destruiu as evidências das outras realidades. Ele técnica mente as abandonou quando nada deu certo.

- Certo, certo. Mas todos que ele usou e não serviam mais para ele, ele fazia eu e Kurono os matar. - retruquei.

- Eu acho que você está errada. - ela falou.

- Beleza, se você acha que eu estou errada. - paramos em frente da porta. - Bate na porta. Vamos ver quem vai abrir.

- Beleza. - ela falou como se estivesse confiante, mas em sua face, dava para ver o nervosismo dela.

Ela devagar bateu na porta de madeira solida, ouvimos passos vindo até a porta. Nos olhamos rapidamente, estavamos nervosas para saber a verdade de nossas suposições. A porta se abriu e vimos uma mulher, para a nossa surpresa não era nenhuma Kaori mais velha ou algo assim. Também não era a mãe dela. Nos duas ficamos confusas e nós olhamos.

- Quem é- - Kaori fez menção em falar, mas eu a calei usando minhas individualidade. A mulher nos olhou confusa.

- Desculpa, ela queria perguntar se a senhora Haru está? - eu falei.

- Senhora Haru? - ela franziu a testa. - Não há nenhuma senhora Haru aqui.

- E Kaori? - Perguntei novamente.

- Tambem não. - ela falou. - Acho que vocês estão no endereço errado.

- Eu jurava que era aqui. - murmurei e olhei para Kaori, que estava com a cabeca baixa. Tentei arrumar mais tempo ou respostas. - Eu tinha anotado esse endereço, mesmo.

- Você não acha que anotou errado? - ela perguntou. - Nessa casa so vive eu e meu marido.

- Qual e o nome do seu marido? - perguntei.

- Kosei. - Ela disse com um sorriso. Koari levantou a cabeça. Era o nome do pai dela.

- Não, não é ele. - menti. - Okay, obrigada.

Puxei Kaori pelo pulso, a levando para fora da propriedade. Ela ainda estava calada, não parecia entender as minhas palavras, acho que só estava perdida em sua mente. Andamos até a estação de polícia, ela não falou nada, apenas entrou comigo.

- Como posso ajudar vocês? - uma policial que estava na recepção falou.

- Oi, eu queria saber... quer dizer, essa é a minha irma e a gente se perdeu dos nossos pais, não moramos aqui, moramos em Kyoto. Deixamos nossas bolsas no carro, estamos sem telefones e carteira de identificação, e não sabemos o telefone da nossa mãe. Voce poderia nos ajudar?

- Sim, qual e o nome dela?

- Sho Haru... Não, não. Mamãe nunca atende o telefone. - tive outra ideia. - Você pode ver o nome de Sho Kaori? Essa é a nossa tia, ela também está com a nossa mae. Ela mora aqui em Tokyo mesmo.

- Não há nenhuma Sho Kaori aqui no sistema. - ela falou. Não pude esconder minha cara de confusa quando ela disse. Kaori também não escondeu a surpresa.

- Que? Não! procura direito. Tenho certeza que tem. Sho Kaori. S-H-O K-A-O-R-I. Sho Kaori, ela parece comigo, vivem em Tokyo. Ela deve ter como uns 24 anos... - Kaori falou desesperada.

- Não. Não tem... Não há ninguém com esse nome. Ninguem foi registrado com esse nome aqui no Japão. - a policial falou, ela moveu a tela do computador para mostrar para a gente. - Está vendo, ninguém com esse nome está no banco de dados da polícia de Tokyo, ou do Japão.

- Não é possível. - Kaori murmurou.

- Você tem certeza que esse é o nome da sua tia? - ela perguntou.

- Sim... - falei confusa. Olhei para Kaori que estava a minha frente. Ela parecia desesperada. E eu também estava.

Kaori não existia nesse mundo. E nem os pais dela eram casados ou se conheciam. Isso não explica o nascimento dela. Os pais dela são realmente os pais dela? Se sim, quando e em que parte eles se conheceram e tiveram a Kaori. Isso foi só em minha realidade? Isso quer dizer que o Kurono dessa realidade, nunca a conheceu. E nunca se apaixonou.






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Ruínas - Imagine Izuku Midoriya (BNHA)Onde histórias criam vida. Descubra agora