Dulce= Então... – mirou o irmão. – Rola mesmo um p-a-r-q-u-e ou foi só desculpa para escapar desse passeio?
Christian= Mande? Claro que rola! – disse firme.
Maite= Seu afilhado não sossegou enquanto o Christian não jurou que faríamos isso hoje. – jogou os olhos para o filho mais velho.
Dulce= Bom, neste caso... vocês ficam até a Carlinha chegar, pelo menos?
Christian= Claro, né? Diga para a sua mãe, Cami. – brincou com ela.
Dulce= Não vale usá-la para cima de mim! – riu com ele.
Christopher= Mai... – sussurrou para ela. – Tudo bem?
Maite= Sim, claro. – então sorriu. – Tudo perfeito.
Christopher= Você não falou muito. – arqueou as sobrancelhas.
Maite= Acho que a ficha ainda não caiu, na verdade. – olhou-o. – E creio que a outra parte de mim está esperando a Sel surtar com a notícia.
Christopher= Talvez... – lhe deu a mão. – Talvez ela não surte. Talvez também entenda que irmãos possuem uma relação eterna, e que conviver melhor com um deles, em algum momento, não significa deixar de amar o outro. Somos três, Mai. – beijou a testa dela. – E às vezes a situação será apenas entre vocês duas, as vezes entre nós dois, ou eu e ela... mas sempre seremos irmãos. Nós três. Não importa o que aconteça.
Maite= Duvido que tenha sido eu a te fazer crescer tanto! – abraçou-o.
Christopher= Você ajudou um bocado. – apertou-a no abraço. – Dulce também... mas Guga e Cami fizeram todo o resto.
Maite= Tenho muito orgulho do homem que você se tornou, Christopher. De verdade.
A relação entre os irmãos não poderia estar em melhor momento, após tanto tempo e tantas diferenças, pareciam finalmente ter encontrado o equilíbrio que sempre lhes fizera tanta falta.
Maite estava completamente radiante com o presente dado pelo diretor, e paparicou a afilhada durante toda a manhã, até se prontificara a trocar a fralda da menina antes mesmo que a cunhada pudesse pedir.
Depois deu o banho em Camila enquanto Dulce também se arrumava, e Christian distraia-se com o filho mais novo, e via Nicolas correr com Christopher pelo jardim da casa.
Pouco antes da uma hora da tarde, Carla finalmente chegara com o marido e os filhos; Dulce não via a hora de receber a melhor amiga.
Dulce= Estão vindo! – correu para a sala. – Carla está vindo!
Maite= A pequena já está pronta! – mostrou a sobrinha, que usava o macacão vermelho, as luvinhas para o frio, e tinha uma tiara de pano na cabeça. – Não está linda?!
Dulce= Ela é uma princesa! – correu até a filha e lhe beijou o rosto. – Onde é que a senhorita vai tão bonita assim?
Maite= Passear! – disse sorridente. – Diga para a mamãe, Cami. – a menina tocou o rosto da mãe.
Dulce= Te amo, minha gostosa! – beijou a filha. – Vou receber a sua tia Carla e a sua amiguinha Leti... ah, você vai amar a Leti, filha! – escutou a buzina do lado de fora da casa. – Chegaram! - correu para a porta.
Maite= Nunca a vi tão ansiosa! – riu para o marido.
Christian= Ela e Carla... - deu de ombros. – Sem explicação!
Dulce= Carlinha? – abriu a porta e viu o carro parado ali.
Carla= Vai, filha. – colocou-a no chão.
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A Sósia - Volume III
RomanceDulce cresceu, aprendeu e amadureceu durante os quatro anos no México. Chegou ao país solteira, com o objetivo de entrar na acalmada emissora, Televisa. Terminou ganhando muito mais do que apenas um emprego, ela encontrou o amor de sua vida, casou...