Capítulo 81

438 39 214
                                    

Christopher= Me dá um beijo? – pediu diretamente, talvez assim ela entendesse o que ele tanto queria.

Dulce= Sim. – levantou um pouco o tronco e deu um demorado selinho nele, e quando o diretor pensou em abrir a boca, ela se afastou. – Sabe do que eu estava me lembrando hoje?

Christopher= Do que? – tentou não soar tão frustrado.

Dulce= Ano passado, nesta época, eu estava lelé da cuca. – riu baixo.

Christopher= Dulce! – fechou a expressão. – Isso lá são coisas para se lembrar! Que droga!

Dulce= Pensei como algo positivo! – franziu o cenho. – Este ano está melhor, foi só isso.

Christopher= Não quero lembrar daquela época, não quero lembrar do seu acidente, não quero lembrar que...

Dulce= Desculpe! – cortou-o. – Desculpe, desculpe, desculpe, não está mais aqui quem falou.

Christopher= Não foi nada bom perder você. – resmungou.

Dulce= Desculpe. – beijou o rosto dele. – Só... me apaixonei por você de novo. E muito!

Christopher= Pode fazer isso sem perder a memória. – disse chateado.

Dulce= Psiu. – tocou o rosto dele. – Me lembro de cada detalhe seu, de cada dia da nossa história.

Christopher= Não toque mais neste assunto. – encarou-a.

Dulce= Não tocarei, prometo. – beijou-lhe o rosto. – Só quero dizer que você é o marido que eu pedi a Deus... na verdade, muito melhor do que qualquer pedido que eu possa ter feito a Deus.

Christopher= Dulce. – segurou o rosto dela.

Dulce= Te amo. – sussurrou.

Christopher= Amo você. – deu um beijo nela, e dessa vez fora rápido em não deixar que o contato se resumisse a um selinho.

Uniu a língua à dela, beijou-a com vontade e desceu uma das mãos pelas costas da morena, chegou à cintura e levantou a camisola que ela usava.

Apertou a bunda dela, deslizou a mão até a coxa e aos poucos levou a perna da esposa até sua cintura, incentivando-a a ficar por cima dele.

Mas Dulce não correspondeu, pelo contrário, diminuiu a intensidade do beijo, lhe deu um demorado selinho e então deitou a cabeça no peito dele.

Christopher= Dul? – franziu o cenho.

Dulce= Boa noite, amor. – manteve uma das mãos sobre o peito dele.

Christopher= Mande? – negou com a cabeça. – Dulce? Amor!

Dulce= Hm? – abriu os olhos.

Christopher= Amor... – indignado. – Me dá um beijo.

Dulce= Outro? – estranhou.

Christopher= Você cortou esse do nada. – deu de ombros.

Dulce= Não tem sono, não? – deu um selinho nele. – São uma da manhã e nós teremos que acordar cedo, vida.

Christopher= Quero beijar você! – disse em tom óbvio. – Não quer, não?

Dulce= Agora? – sorriu e aconchegou-se no peito dele. – Amanhã, amor.

Christopher= Dul... – arfou e fechou os olhos, sussurrando para si mesmo. – Já faz mais de 60 dias que é sempre amanhã.

Dulce= Te amo também. – disse, sem entender o que ele balbuciava.

A Sósia - Volume IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora