O badalar do sino anunciou o terror para os súditos da capital, informando que havia inúmeros soldados marchando em direção a capital, juntamente com uma frota de navios que estavam na Baía das Águas Negras. O céu estava escuro mesmo que ainda fosse manhã, anunciando uma tempestade grande que não chegaria, não a tempo de apagar o fogo que seria instalado naquela cidade.
Muitos corriam para dentro de suas casas, outros tentavam sair de perto do castelo. Eram sensatos, afinal o destino final era a enorme estrutura de pedras, que escondia um trono de espadas, que seria disputado.
Dois lados, um vencedor.
O castelo entrou em caos, a sala do conselho era inundada de dúvidas e receios, os murmúrios atravessaram as paredes, deixando o óbvio; a surpresa e o desespero.
Era óbvio que eles não esperavam um ataque direto de Rhaenyra, não tão rápido, entretanto os pretos estavam agindo de maneira ágil, o que chocou o lado verde.Eles estavam dominando as casas, sitiando tudo, debochando na cara dos verdes que não podiam fazer nada com esses ataques de todos os lados.
E os pretos estavam tendo sucesso em sua grande maioria, apenas por causa do príncipe Aemond, que se manteve isolado em seus aposentos, se recusando a participar.
O que tornou a invasão possível e rápida, mesmo que todos estivessem estranhando essa situação, os pretos aproveitariam da vulnerabilidade da situação.
Lucerys estava mais abatido que nunca, em cima de Arrax, sobrevoando a Baía atentamente, esperando o final absoluto.Uma fumaça preta surgiu. O ômega comandou que Arrax soltasse um rugido, informando os navios abaixo do sinal. Eles avançaram e os guardas verdes também se movimentaram, fazendo um escudo e rebatendo o avanço, afim de não deixá-los dominar o porto de Westero.
Arrax queimava, Lucerys o ajudava com a espada, batendo em algumas flechas que insistiam em tocar no ômega e no dragão.
Outro rugido surgiu, era Vermax, Jacaerys surgiu rapidamente das nuvens acima e desceu. Ele encarou rapidamente o ômega, que assentiu e então o alfa Velaryon avançou, deixando o irmão ômega ficar com a missão de manter o Porto e a Baía em seu comando.
A marcha acelerou e mais dragões apareceram, sendo Daemon e Rhaenys, lado a lado. O caos se instalou quando os dragões sobrevoaram a capital. Os cidadãos gritavam de terror e medo, correndo sem parar para longe do olho da tempestade.
Não foi rápido, na verdade, parecia estar sendo feito em câmera lente. Começou a pegar fogo nas ruas, conforme chegavam mais perto e mais soldados verdes apareciam, todos tinham um único destino: a morte.
Lucerys ficou para trás, auxiliando no domínio do Porto Real, que foi um pouco dificultoso. Ele estava sozinho com a sua frota Velaryon, ele deveria auxiliar os seus, ele já era mais Lorde de Dritfmark que qualquer um que quisesse o chamar de ilegítimo.
Quando a manhã virou tarde, Rhaenyra desceu sobre o céu, avançando junto com os seus aliados, seu dragão rugiu e os cidadãos ao longe ficaram maravilhados. Seus soldados terrestres avançaram e conseguiram dominar as ruas, havia mortos de ambos lados, entretanto o preto estava avançando.
Os cidadãos não se envolveram e não foram feridos no embate, não pelo lado dos negros. O que tornava fácil o avanço.
Afinal, qual cidadão seria louco para se envolver numa disputa entre dois monarcas?Era pedir a morte absoluta.
Havia fogo, deixado pelos dragões e o caos estava instalado. No castelo, os serviçais caminhavam de um lado para o outro, havia gritos no salão do conselho e Aegon rosnou, cansado da discussão de seus conselheiros, ele se levantou e bufou com os murmúrios e choramingos de sua mãe.
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A Besta Marinha - LUCEMOND
FanfictionA tempestade era inevitável na casa Targaryen, sobretudo por conta da linhagem de sucessão, isso era um fato, uma disputa, um início de uma guerra feita por adultos que envolveram seus filhos nessa bagunça. Aemond era uma criança excluída, afinal nã...