Capitulo 21 - "Você é magnífico "

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AGORA.

Lucerys

Havia gritos por toda a fortaleza vermelha, uma completa bagunça, todos estavam agitados com a chegada do novo membro da família, minha mãe, Princesa Rhaenyra, entrou em trabalho de parto e isso causou uma euforia por todos os corredores.
Como seu filho e um ômega, eu prontamente pude entrar em seus aposentos, junto a Baela, como ela era sua futura nora e considerada uma filha.

Obviamente não era bem visto que eu estivesse ali, mesmo sendo ômega, entretanto minha mãe gritava por sua família consigo.

Daemon se encontrava ao seu lado, em seu auxílio.

Foram longas horas de gritos dolorosos e em certo momento, tivemos que deixá-los só, o que me deixou aflito e ansioso perante a porta dos aposentos de minha mãe.
Quando o silêncio reinou, eu já estava pronto para invadir os aposentos.

— Lucerys, veja só — disse assim que Daemon saiu do quarto, ele estava sorrindo. Algo estava em seu braço e eu estremeci de felicidade. Nossos olhares se encontraram e sorrimos. — Você estava certo, é uma princesinha, a nossa Visenyra....

Eu chorei ao sentir o bebê em meus braços, saudável e tão magnífica. Seus olhos roxos e seus cabelos prateados não negavam seus genes.

— Mamãe está bem? — perguntei preocupado, enquanto acariciava a pequena em meus braços. Daemon suspirou e eu o encarei, alarmado. — O que?

— Sua mãe está bem — respondeu Daemon suspirando, parecia cansado mesmo que não quisesse transparecer. — Apenas foi um parto complicado, deixe-a descansar enquanto pode.

Concordei, voltando a minha atenção ao pequeno embrulho em meus braços. Havia mais um membro na família e isso era motivo para uma grande comemoração, que já estava sendo preparada por todos, animados com a crescente linhagem da verdadeira herdeira.



~~~ ;⁠);⁠)

— Aemond, Aemond.... — eu suspirei ao me sentir prensado contra a parede do quarto, sentindo as grandes mãos apertarem minha cintura. Seus lábios foram contra os meus novamente e eu tive que me segurar em seus ombros, por que estava me sentindo amolecido em seus braços. — Ei....

Tivemos que nos separar por conta da falta de ar, eu sorri me afastando de si e sendo novamente puxado contra si.
Posso dizer que esses dias passado, minha relação com Aemond mudou drasticamente, primeiramente, dividiamos a cama para dormir frequentemente e sem mais desculpas. Tínhamos treinos em conjunto, passávamos muito do nosso tempo juntos, nada que não fizéssemos antes, entretanto agora tinha beijos e isso me deixava flutuando em sentimentos novos e bons.

Bom até demais.

— Você quer que eu.... — começou Aemond e eu neguei fervendo de vergonha, me sentindo constrangido. Eu estava excitado em sua frente, excitado demais e isso ficou frequente demais! — Lucerys, não precisa ficar envergonhado, é natural.

— Sim... Claro — eu disse baixinho, ainda sem coragem para encará-lo diretamente, ultimamente eu andava com pensamentos perversos demais e isso me assustava. — Totalmente natural endurecer só com você me tocando no cabelo enquanto me beija.

Não que beijar Aemond fosse um beijo comum, longe disso, tudo entre nós era quente e avassalador. E a ironia era frequente entre nós, de um jeito saudável, claro. Não havia motivos para brigarmos, então ultimamente estava tudo bem, até demais.

— Lucerys, eu também fico... Apenas vamos devagar — disse Aemond e eu quase suspirei. Ele estava mostrando um lado tão... Compreensivo, delicado. Isso mexia comigo mais do que esperado. — Quer conversar sobre limites? Podemos ver algo que não te incomode.

A Besta Marinha - LUCEMONDOnde histórias criam vida. Descubra agora