Capítulo 43- Marca

1.5K 140 6
                                    

Avisos: conteúdo +18 presente nesse capítulo.


O calor era insuportável, deixava o corpo grudento contra a roupa e isso era irritante ao ver do alfa, que grunhia ao sentir o pau tão endurecido contra o tecido da calça, querendo um alivio que não viria da maneira que ele pensava. Aemond realmente entrou no cio duas semanas depois, como era previsto, estando no castelo foi algo bom e difícil ao mesmo tempo. Lucerys tinha ido para Dritfmark dois dias atrás, ele precisou resolver algumas pendencias que apareceram na ilha e sobretudo nas frotas de navegação e o alfa entendeu isso absolutamente, falando com tranquilidade que talvez fosse dar tempo ou que seu cio pudesse vir atrasado.

Doce engano, cá estava o alfa sofrendo, trancado no próprio quarto sendo dominado pela onda de calor que assolava seu corpo como o fogo, queimando-o de dento para fora, numa sensação tão agonizante que o alfa se despiu, se sentando na beirada da cama, finalmente livre para sentir algum alivio momentâneo. 

Ele massageava o próprio pau molhado e latejante, grunhindo e enlouquecendo pouco a pouco, passando a masturbar com ferocidade o falo rígido e necessitado.

Aemond queria tanto estar dentro do seu ômega, dando o nó, o preenchendo com sua porra e o marcando. Era quase um sonho doce pensar nisso, enquanto se masturbava rapidamente, querendo chegar no ápice.

O calor do cio não estava totalmente em seu auge, ele sabia bem disso, ainda não tinha deixado tudo vir para fora e sinceramente não sabia porque estava se segurando. Talvez ele não quisesse destruir o quarto, nem cometer qualquer loucura estando livre naquele aposento que tanto lembrava seu ômega.

Ah, seu ômega era tão incrível. Aemond estava com tanta saudade dele e ansiava por fode-lo.
Era quase um sonho passar o cio com ele, entretanto se não pudesse acontecer agora, tudo bem. Eles tinham tempo de sobra agora.

— Lucer.... Ahh...— gemeu Aemond, chegando no ápice e gozando forte, grunhindo no fim ao perceber o nó se formando no vazio. — Porra.

Aemond sentia uma necessidade tão grande do ômega, de meter nele e dar o seu nó, de amá-lo intensamente e o enche-lo de porra, sua semente.
Marca-lo como seu para sempre, conectando suas almas como um só.

E ele não estando ali o deixava enlouquecido.

Por sorte ou talvez por dádiva do destino, logo quando Lucerys recebeu a carta avisando sobre o estado do seu alfa, ele deixou tudo para trás com auxílio de sua avó, pegando Arrax e viajando rapidamente para capital.
Não era uma viagem longa, ainda que Aemond não quisesse apressa-lo ou pressiona-lo para estar ali o ajudando.

Aemond sentiu o cheiro adocicado e atraente antes que seu ômega estivesse frente a frente com a porta do quarto deles. Logo o seu ômega adentrou o quarto, ofegando, parecia estar com pressa, provavelmente ele soubera sobre a condição de Aemond e prontamente veio as pressas com Arrax.

Nenhum dos dois falou, na verdade não precisava de palavras quando seus olhares diziam tudo; desejo, saudade e amor.

Lucerys fechou a porta, trancando-a e prontamente começou a se despir às pressas diante de seu alfa sedento, que o observava na cama, totalmente nu e visivelmente atordoado.

A febre do cio estava tensa, quase deixando Aemond atordoado, entretanto ele sabia que ali estava seu ômega, na sua frente e ele grunhiu, quase como se fosse uma lamúria.

Pelo bem de ambos, Lucerys não demorou a se desnudar, sentindo seu corpo arrepiar e esquentar, sabendo que os efeitos do cio de Aemond o deixaria afetado, assim como o cheiro dele já estava o deixando sonso e molhado. O ômega sentia a lubrificação descer e a necessidade de ser preenchido pelo alfa e prontamente foi caminhando rapidamente até o seu alfa, se jogando na cama e sobre o corpo suado, pegajoso de porra e quente.

A Besta Marinha - LUCEMONDOnde histórias criam vida. Descubra agora