Lucerys.
Estava irritado, muito na verdade, me sentia ferver ao ver aquela emboscada inútil. Com a minha chegada na Baía da Água Negra, as tropas dos verdes se puseram a nos atacar, talvez achassem que queríamos invadir, o que não era o caso.
Estava num confronto de navios e sinceramente queria berrar e explodir, sentindo meu corpo e sangue ferver com a audácia desses vermes verdes.Mergulhei com Arrax no mar, desviando de flechas inúteis. Treinei Arrax para se adaptar bem, não era ruim usar dessa estratégia vez e outra, só não abusar da sorte e tudo bem, só que obviamente eu o fazia e muito.
Foda-se.
Em cima de Arrax, subi do oceano azul e voei rapidamente para o céu, o dragão se pôs a destruir mais dos barcos próximos, enquanto nossos homens tentavam combater a batalha pelo mar, nos auxiliando.
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— Príncipe Lucerys, trago notícias de Pedra do Dragão — disse um guarda se aproximando, o encarei sem expressão. — Aqui tens, é da Rainha.
Peguei a carta e destruí o selo intacto, começando a ler ansiosamente. Por sorte, eram boas notícias, aparentemente Jace teve sucesso em sua invasão e as casas aliadas estavam nos ajudando no cerco. Logo, a capital estaria cercada de todos os lados, principalmente quando as casas que se aliaram à causa Verde caírem.
Eu tomaria conta da baía da água negra até estarem pronto para marcharem e invadirem a capital. Não deveria agir com imprudência e comunicar possíveis problemas.
Deveria manter o bloqueio de maneira eficaz, sem complicações e ações imprudentes.
Recuar se fosse necessário.Revirei os olhos.
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Resmunguei de dor ao ser acertado pela porra de uma flecha, ficando irritado imediatamente. Não sei qual era a porra do problema desses incompetentes que achavam que eu estava ali para invadir a porra do negócio, se eu quisesse mesmo não seria barcos e meros soldados inúteis que me pararia.
Arrax queimava sem dó os barcos que insistiam em prosseguir adiante, desviando das flechas agilmente. Ele era rápido, ele sentia minha raiva e isso dava combustível para ele queimar mais. Havia gritos e as flechas cortavam o ar, ambos os lados estavam um caos.
Até ele aparecer e fazer o lado dele recuar.
Aemond havia chegado com Vhagar, não atacou ninguém e recuou. Nos encaramos pelo céu e eu me mantive sério, fazendo uma careta de dor com o ardor do corte em meu ombro.
Podia ser pior, foi de raspão.
Recuamos e bufei ao ser interrompido no meu momento de paz, quando um guarda chegou correndo desesperadamente.
— Meu senhor, Príncipe Aemond, deseja uma reunião com você — disse o guarda tremendo, parecia apavorado e eu revirei os olhos. — Devo deixá-lo vir?
— Sim — respondi dando de ombro, ainda permanecendo sentado e sem blusa, com o machucado à mostra. — Se ele fizer gracinha, atiro uma flecha no outro olho dele.
O guarda me olhou abismado e saiu às pressas, não demorou para eu ouvir Vhagar se aproximar sob o navio, mesmo que estivesse dentro do escritório, logo teve passos pesados e uma movimentação no navio, murmúrios por todo lado e eu sabia que era a presença do alfa, de longe podia sentir o cheiro característico dele se aproximando mais e mais.
A porta foi aberta, Aemond estava sendo escoltado até mim, não havia espada em sua cintura e presumo que ele deveria ter entregado aos oficiais do navio. Não fazia muito sentido, pois não? Ele podia simplesmente nos queimar com a besta dele.
Os guardas se retiraram com um aceno de mão da minha parte e a porta foi fechada, nos deixando a sós. Ignorei seu olhar e me recusei a retribuí-lo, voltando o que estava fazendo antes de ser interrompido; limpar meu machucado.
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A Besta Marinha - LUCEMOND
FanficA tempestade era inevitável na casa Targaryen, sobretudo por conta da linhagem de sucessão, isso era um fato, uma disputa, um início de uma guerra feita por adultos que envolveram seus filhos nessa bagunça. Aemond era uma criança excluída, afinal nã...