Narrador pov
?: Hora da comida seus vermes - diz jogando o alimento para os presidiários.
??: Mas isso não é pão. Porque o senhor bambambam sempre recebe tratamento especial, hein? Senhor chefe berserker?
Dagur: Oi, quer um pouco? - Vai até a grade da cela oferecendo o suposto pão para o outro. - Vem cá, eu te dou um pouquinho - o presidiário estica sua mão para pegar, contudo, Dagur a segura. - Eu quero falar uma coisinha pra' você tem três anos, a sua voz é muito irritante - puxa o braço do homem, o fazendo bater a cabeça nas grades e o deixando inconsciente. - Que sensação boa.
Ele abre o pano que fora lhe dado como um pão e retira uma chave que estava enrolada no tecido. Dagur sai de sua cela e vai desmaiando os guardas, batendo em suas cabeças ou aplicando outros golpes. Um dos guardas percebe sua fuga e grita avisando os outros, mas acaba inconsciente. Outros exilados aparecem para o deter.
Dagur: Que bom, um desafio - Dagur possuía duas armas em suas mãos e as utiliza para atacar sete guardas, os apagando. Ele caminha em direção a porta onde um guarda amedrontado larga sua arma no chão.
?: Não, Dagur, não! Fui eu quem te deu a chave!
Dagur: O que faz de você um grande traidor - larga as armas e soca o rosto do exilado, o fazendo bater a cabeça na porta de metal e ficando desacordado. - Eu odeio traidores - empurra o corpo para o lado e abre a porta, sorrindo ao ver um barco no cais. - Hoje é um novo dia Soluço e Arkyn, espero que estejam descansados.
Narrador off - Soluço on
Eu e Banguela estamos voando sobre o mar desviando das colunas rochosas.
Soluço: Então amigão, que tal aquela nova manobra? - Ele mergulha em direção ao oceano só para subir em alta velocidade para o céu. - Muito bom Banguela! Anda, você consegue, sobe mais! - Acabo me soltando do dragão e caindo em direção a água. - De novo não! Banguela! - Chamo e o Fúria da noite vem até mim voando ao meu lado. - Vem cá, é só mergulhar ou tem mais alguma ideia? - Ele desce mais e eu caio em suas costas, montando novamente nele e ajeitando meu pé no suporte. - Eu tenho que arrumar um par de asas só pra' mim. Ah Banguela, fica quieto, não começa não - digo quando ele resmunga.
Esta é Berk. Pois é, já se passaram três anos desde a guerra contra os berserkers e Berk mudou muito. Por outro lado, nós também mudamos. O Melequento agora trabalha na armaria, o Bocão lhe deu o título de "testador oficial de armas".
Melequento: Funciona! - Ele aciona uma catapulta e se lança com ela. Os gêmeos, o que não é nada surpreendente, decidiram dedicar suas vidas a Loki, o deus das trapaças. - Dente-de-Anzol, Dente-de-Anzol! - Grita quando se percebe caindo em direção a um carrinho de mão cheio de armas, o dragão aparece em seu socorro no último segundo. - Você sempre deixa pra' última hora, não é mesmo? isso vai ter volta, ouviram? Vai ter volta! - Grita para os gêmeos.
E tem o Perna-de-Peixe que achou sua real vocação: ensinar as crianças de Berk a história dos dragões.
Perna-de-Peixe: Se observarem bem de perto as paredes do Grande Salão, verão as marcas de perfuração de ataque do Picada Veloz, um fato interessante sobre esses dragões é... Olha só criançada! Que sorte! Lá vem dois grandes heróis de Berk - Bocão e meu pai desciam as escadas de nossa casa.
Stoico: Heróis, tenho muita coisa pra' fazer, mas acho que tenho um minutinho pra' vocês...
Perna-de-Peixe: Soluço e o incrível Banguela! - Surgimos voando ali perto.
Stoico: ... Pra' apresentar o meu filho e seu Fúria da noite - acho que ele ficou um pouquinho decepcionado.
Temos a Astrid também, recentemente ela se juntou a guarda de Berk, o que não é uma grande surpresa, ela sempre foi uma guerreira. Ela e Tempestade formam uma grande dupla juntas. Agora, eu e Banguela estamos sobrevoando o oceano quando noto alguém atrás de nós.
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Talvez Mais
FanfictionTrês anos se passam após a derrota de Dagur e a aliança com os exilados, a paz reinava no arquipélago. Porém, nem sempre a paz é agradável e muito menos dura para sempre. Um inimigo antigo surge para atrapalhar a vida dos cavaleiros, aliando-se com...