Narrador on
Soluço: Nós temos que salvá-las!
Arkyn: É pra' já - eles seguem até Heather e Tesoura-de-Vento, que continuavam presas, desviando de investidas dos inimigos.
Soluço: Explode as correntes Banguela - o Fúria da noite atira plasma nas correntes, mas elas apenas tremem não recebendo dano algum.
Arkyn: correntes à prova de dragão?! Isso é jogo sujo - eles voam por cima da água indo ate os navios.
Soluço: Se não podemos explodir as correntes, vamos explodir os guinchos! - Banguela e Clava disparam contra os navios acertando em cheio os guinchos e os explodindo.
Arkyn: Toma essa Dagur! - Tesoura-de-Vento e Heather se libertam e os outros dois cavaleiros vão até elas.
Soluço: Heather, você não pode enfrentar o Dagur e a frota dele estando sozinha.
Heather: Eu não tô' sozinha, eu tenho a Tesoura-de-Vento.
Arkyn: E ela foi de grande ajuda ali, não é? - Tesoura-de-Vento mergulha em direção aos navios.
Heather: Eu tô' quase lá, talvez nunca mais tenha essa chance.
Soluço: Mas isso é suicídio!
Heather: Eu estou disposta a fazer o que for necessário.
Arkyn: Até matar a Tesoura-de-Vento no processo? Sacrificar ela? - Heather muda de expressão, assumindo uma desanimada.
Soluço: Heather, você vai ter outra chance, eu prometo - derrotada, Heather desiste do ataque.
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Eles voavam para o Domínio do Dragão envoltos em um silêncio ensurdecedor e desconfortável, que Heather resolve quebrar.
Heather: Explodir os guinchos, boa ideia.
Soluço: Tive um pouco de sorte que não faz mal a ninguém - eles mudam as feições, antes sorridentes, para sérias. - Falamos com o Johann, ele disse que o Dagur exterminou o seu vilarejo e a sua família. Sinto muito.
Heather: Então sabem porque ele tem que pagar.
Arkyn: Sim, sabemos, mas isso não significa que tem que fazer sozinha.
Heather: Não sei, parece que meu destino é ficar sozinha. Primeiro, quando eu era pequeninha, eu fui separada da minha família biológica.
Soluço: Família biológica?
Heather: É, mas eu nem me lembro direito, faz tanto tempo, só ficaram umas imagens na memória. Eu lembro das mãos do meu pai, elas eram ásperas, mas muito carinhosas. E eu lembro do escudo de madeira dele, eu acho que eu não podia mexer, mas ele deixava mesmo assim. E isso, ele me deu esse chifre - ela pega o objeto que tinha uma corda amarrada em três pontos nele. - Eu não sei se tem um significado, mas toda vez que eu olho para o chifre eu penso nele, eu só queria saber quem ele era.
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Heather: Desculpe eu ter prendido os seus dragões, eu só achei que vocês não me deixariam ir atrás do Dagur - eles estavam no Domínio do Dragão conversando com os demais cavaleiros.
Perna-de-Peixe: Eu sei que é difícil confiar nos outros, em pessoas e dragões.
Heather: Obrigada por entender, Perna-de-Peixe.
Melequento: Também não confio muito nesses caras, Heather.
Astrid: A gente tá' ouvindo.
Melequento: O ciúme que você tem é muito feio Astrid, mas é claro que eu entendo perfeitamente.
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Talvez Mais
FanfictionTrês anos se passam após a derrota de Dagur e a aliança com os exilados, a paz reinava no arquipélago. Porém, nem sempre a paz é agradável e muito menos dura para sempre. Um inimigo antigo surge para atrapalhar a vida dos cavaleiros, aliando-se com...