Capítulo 2

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Narrador pov

Os cavaleiros continuavam gritando por socorro enquanto Dagur se distanciava, Soluço teria de tomar sua decisão rápido.

Dagur: Isso não é divertido? O que ele escolherá, senhoras e senhores? Salvar os amigos ou capturar seu inimigo mortal, o próprio irmão? - Soluço volta para o ceifeiro tomando sua decisão. - Que decepção... Mas isso é tão a cara do Soluço.

Soluço: Se afastem da porta - Banguela se coloca em frente a jaula e dispara contra ela, mas não acontece nada.

Perna-de-Peixe: Barras a prova de dragão?! Fascinante.

Soluço: Quem construiu esse navio sabia o que tava' fazendo.

Melequento: Sabe o que seria mais fascinante? Tirar a gente daqui - Banguela dispara contra a jaulas, mas nada acontece.

Soluço: Precisamos de mais poder de fogo. Gente, grito de dragão - os vikings imitam os dragões na tentativa de chamar seus companheiros répteis.

O barulho dos gritos atrai enguias e Banguela dispara contra elas tentando as afastar. Um dos animais aquáticos morde a perna de metal de Soluço e o Fúria da noite atira para o afastar. O Haddock olha para a perna metálica e a pega, utilizando-a para abrir a jaula.

Astrid e Cabeça-Quente estavam segurando as grades da jaula, mas acabam soltando e fazendo peso junto dos outros cavaleiros, acabando por forçar a fechadura e abri-la. Perna-de-Peixe, Soluço e Melequento se seguravam na porta da jaula enquanto o último segurava Cabeça-Quente.

A Thorston segura Arkyn e esse faz o mesmo com Astrid, que utiliza suas pernas para impedir que Cabeça-Dura caia na água, mas o garoto fica muito próximo do oceano e as enguias tentam o morder. Ele se defende com a perna metálica de Soluço que segurava até Vômito e Arroto explodirem uma das enguias. Os cavaleiros montam em seus respectivos dragões, saindo a tempo do navio.

Perna-de-Peixe: Essa foi por muito pouco.

Astrid: Soluço, o que a gente tá' fazendo?

Soluço: Vocês voltam pra' Berk, eu vou atrás do Dagur. Seja lá o que for aquele objeto em forma de cilindro, não deveria estar na mão dele - os pilotos seguem a ordem e vão para Berk enquanto Soluço e Banguela vão atrás do berserker.

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Dagur: Incrível, eu nunca vi nada nem parecido com isso.

Selvagem: Nem eu, o que que você acha que é?

Dagur: não faça perguntas ridículas, Selvagem! Apenas saiba que agora é meu, é todo meu! - Ele ri. - Agora, diz exatamente o que você faz, responda o Dagur, isso, não tenha medo, fala pro' papai Dagur - dizia para o objeto que segurava. Pela densa neblina que encobria o navio, Selvagem avista um dragão se aproximando.

Selvagem: Dagur...

Dagur: O que foi?! Outra daquelas perguntas idiotas?! - diz raivoso.

Selvagem: Tá' mais pra' uma observação - Soluço pega o objetivo cilindro.

Soluço: Eu agradeço - ele se distancia enquanto Dagur grita de raiva e os subordinados dele disparavam flechas, que Banguela desvia com maestria.

Dagur: Viu o que você fez?! - diz para Selvagem. - Você me distraiu, e agora o meu lindo objeto cilíndrico misterioso se foi! Bom pra' você Soluço, bom pra' você! Mas eu peguei todo o outro, você me ouviu?! Todo o ouro! - Ri enlouquecido enquanto joga Selvagem no chão. - Nunca da pra' ter coisas bacanas perto daquela cara.

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Em Berk, Bocão tentava abrir o objeto misterioso.

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