Cristhian
Sabia que meu sorriso deveria estar cada vez maior pelo
contentamento que sentia ao saber que meu plano de forçá-la ficar
mais próximo a mim estava em andamento e que ela não perderia
essa grande oportunidade para a sua carreira.
Ana era uma mulher inteligente, e pelo que tinha visto no
relatório sobre ela, intui que não desperdiçaria a chance de colocar
em prática os seus conhecimentos. Ela merecia muito mais do que
lidar com tarefas que não estimulassem o seu potencial.
E além do mais, não havia dado nenhuma escolha para
minha değerli.
Definitivamente, não deixaria que ela recusasse a minha
proposta, o que destruiria o meu plano de sedução, me impedindo
de conhecê-la melhor. E estava disposto a usar toda a minha
persuasão para fazê-la ceder. Colocaria o trabalho que tanto amava
contra ela para que aceitasse. Nunca a perspectiva de trabalhar
com uma mulher me pareceu tão deliciosa, principalmente quando a
fizesse gemer e gozar em meio aos relatórios. Sabia que seria
extenuante para apenas duas pessoas iniciarem a investigação,
mas era parte da minha estratégia, pois já poderia delegar aos
investigadores, então ambos precisaríamos de uma válvula deescape. E todo o meu ser sabia que ela não resistiria a mim. A
tensão entre nós era palpável, e eu teria minha vingança contra ela
beijando cada pedaço do seu corpo, proporcionando um prazer que
a tornaria ainda mais minha.
Arrogante, ignorei por completo a expressão apática de
quando ela adentrou o meu escritório, bem como a pequena
rejeição ao meu toque, aos meus beijos. Não admitiria que ela tinha
quebrado mais uma vez o meu ego, mexendo com uma parte
indefinível de mim que não queria encarar, temendo descobrir por
que a sua recusa me incomodava, principalmente quando ela
parecia ansiar por aquilo tanto quanto eu.
Afastando esses pensamentos da mente, sabendo que nada
de bom poderia vir deles, fitei o rosto delicado, sentindo uma
opressão estranha apertar meu peito quando percebi que, embora
ela estivesse pendendo a aceitar, como previa, algo a fazia recuar.
Mostrava uma vulnerabilidade que fez com que um gosto amargo
surgisse em minha boca, ainda mais quando ela se abraçou, e seus
olhos azuis sempre brilhantes, tornando-se opacos. Eu soube nesse
instante que ela temia aquela nossa proximidade, de se entregar
mais uma vez as sensações produzidas por nossos corpos. Desvieio olhar, não conseguindo encarar tal fragilidade nela, isso me
incomodava.
Droga!
Provavelmente Anastácia entendeu que aquela tinha sido a
forma que encontrei para puni-la por ter me deixado sozinho
naquela cama. Que estava forçando o contato, manipulando o
desejo que ela nutria por mim, sabendo que, embora ela tentasse
resistir, ela iria para minha cama outra vez, que iria usá-la para
meus próprios fins. Mas me parecia que ia muito além do que
apenas saciar uma necessidade física incontrolável por ela. Eu me
negava a aceitar isso, embora esteja me deixando guiar por esse
desconhecido sentimento.
Cerrei os punhos com força e trinquei os dentes quando a
ideia de que eu estava agindo igual ao meu pai e avô, como um
grande canalha egoísta, me passou pela mente, porém lutei para
afastar tal pensamento. Eu não era como eles. Eu daria todo meu
respeito e devoção a essa mulher, sendo um amante carinhoso,
coisa que aqueles porcos nunca deram a ninguém. Iria tratá-la como
uma igual não apenas no sexo, mas fora dele, e aquela
oportunidade de ser meu braço direito era prova disso. Além de que
nunca iria machucá-la, como os homens da minha família o faziamcom todas que tinham o azar de cruzar seus caminhos. Prometi a
mim mesmo que não a faria sofrer, que seria sincero, e ainda hoje
deixaria isso claro entre nós dois, não queria mais nenhum mal-
entendido se arrastando entre nós.
— Certo — disse em um tom de voz firme, como se
novamente estivesse no controle de si mesma.
Voltei a fitar a mulher à minha frente, percebendo que ela
tinha escondido sua dor e ressalvas sob a máscara profissional.
Seus olhos voltaram a arder, não de desejo como gostaria, mas de
satisfação profissional.
Não podia negar que Anastácia parecia conseguir maquiar seus
sentimentos melhor do que eu. Era como se a vulnerabilidade dela
não tivesse existido, sendo apenas fruto da minha imaginação.
Apesar de admirá-la por isso, pois considerava uma característica
importante no mundo corporativo, o fato dela se esconder de mim
sob uma camada de indiferença desgostava-me e muito. Não queria
aquela mulher fria, ainda mais por conhecer o fogo apaixonante que
havia nela. Tinha que admitir que não me importaria se ela tratasse
todos os outros homens com essa forma gélida, desde que ela
guardasse toda a sua volúpia e desejo para mim. Descobri que era
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O Pai Do Meus Bebês É O Ceo
FanfictionESSA HISTORIA NÃO ME PERTENCE Uma mocinha ferida, um milionário arrogante e uma gravidez acidental... Depois de flagrar o homem que achava que seria o seu príncipe encantado transando com uma colega em plena festa da empresa, Anastácia refugiou-se...