Bruno ⚡
Me escondi atrás da parede, quando vi alguns caras mais a frente. Me inclinei pra frente e apontei a arma para os homens e atirei neles. Eram três e todos caíram no chão.
FW: Te ensinei direitinho. - virei para trás e encarei ele sorrindo. Sorri também. - Viu seu irmão?
Bruno: Achei que ele estivesse com o senhor. - neguou com a cabeça.
FW: Não tive notícias dele. Estou tentando falar com ele e nada também. - disse meio preocupado. - Também não consegui falar com o DG e não localizei ele em lugar nenhum.
Bruno: Calma, pai. - coloquei as mãos em seus ombros. - Relaxa, ele deve estar bem. A gente perde a comunicação assim, é comum. - ele suspirou.
Os barulhos dos tiros já estavam diminuindo, sinal de que a invasão já estava chegando ao final. O que era bom, porque estava muito exausto.
FW: É, pode ser. - murmurou.
Empurrei ele para entrarmos no beco e passei meu braço pelo seu pescoço.
Bruno: Relaxa, meu coroa. - me olhou de lado e sorriu.
Falar da minha família é algo que me orgulho bastante. Meus pais morreram quando ainda era muito novo e não lembro muito deles. Minhas referências são o Fabrício e a Rita, esses dois me criaram de uma forma linda e eu amo fazer parte dessa família.
Além disso, o Fabrício é muito parceiro comigo, sempre foi. Fomos criados como irmãos e essa relação só ficou mais forte ao longo dos anos. Mato e morro pelo meu irmão e sempre será assim!
Olhei para o céu quando escutei os fogos e respirei aliviado.
FW: Vamos atrás do seu irmão. - o olhei e assenti. - Vou na direção da boca e você na nossa casa, ele pode ter ido lá para ver sua mãe. Fica com o celular ligado, porra, se eu te ligar é pra atender na hora!
Bruno: Tá bom, pai. - me separei dele. - Fé!
FW: Toma cuidado.
Bruno: O senhor também. - balançou a cabeça.
Me separei dele e andei na outra direção. Cocei a cabeça preocupado com o meu irmão. Se algo grave tiver acontecido, eu não sei o que vou fazer.
Quando ia chegando perto de casa, senti meu celular vibrar no bolso. Peguei e li o nome do Hugo, atendi na mesma hora a chamada.
Bruno: Qual foi, mano?
Hugo: Anda por onde? - perguntou.
Bruno: Perto de casa. E você, por onde andou também? Sumiu a invasão inteira, teu pai tá puto contigo. - nem sei se era verdade, mas conhecendo o DG, ele devia estar mesmo.
Hugo: Cola aqui na goma do meu pai, aquela perto da rua 6. Temos que levar o Fabrício para o hospital. - gelei.
Bruno: O aconteceu com o meu irmão?
Hugo: Levou uns tiros, mas está bem, a Yara retirou as balas e fez um curativo. Preciso que pegue meu carro na garagem e traga pra cá.
Bruno: Conta dez. - desliguei.
Dei meia volta e corri na direção da casa do DG. Eles tinham uma chave reserva na garagem, caso esse tipo de emergência aconteça e não tiver ninguém em casa. Abri a garagem, peguei a chave do carro do Hugo e entrei. Sai apressado e depois fechei a garagem.
Desci apressado e em questão de minutos, cheguei na casa. Abri a porta e desci, bati freneticamente na porta da casa e ela logo foi aberta.
Bruno: Cadê o Fabrício?
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Donos dos Morros
RomanceSeus pais viveram grandes emoções e passaram por situações bastante conturbadas, mas conseguiram sair firmes e fortes. Os Donos dos Morros irão também passar por aventuras, conflitos familiares, amorosos e até internos. Será que eles irão ter força...