Capítulo 20

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Bruno ⚡

Me escondi atrás da parede, quando vi alguns caras mais a frente. Me inclinei pra frente e apontei a arma para os homens e atirei neles. Eram três e todos caíram no chão.

FW: Te ensinei direitinho. - virei para trás e encarei ele sorrindo. Sorri também. - Viu seu irmão?

Bruno: Achei que ele estivesse com o senhor. - neguou com a cabeça.

FW: Não tive notícias dele. Estou tentando falar com ele e nada também. - disse meio preocupado. - Também não consegui falar com o DG e não localizei ele em lugar nenhum.

Bruno: Calma, pai. - coloquei as mãos em seus ombros. - Relaxa, ele deve estar bem. A gente perde a comunicação assim, é comum. - ele suspirou.

Os barulhos dos tiros já estavam diminuindo, sinal de que a invasão já estava chegando ao final. O que era bom, porque estava muito exausto.

FW: É, pode ser. - murmurou.

Empurrei ele para entrarmos no beco e passei meu braço pelo seu pescoço.

Bruno: Relaxa, meu coroa. - me olhou de lado e sorriu.

Falar da minha família é algo que me orgulho bastante. Meus pais morreram quando ainda era muito novo e não lembro muito deles. Minhas referências são o Fabrício e a Rita, esses dois me criaram de uma forma linda e eu amo fazer parte dessa família.

Além disso, o Fabrício é muito parceiro comigo, sempre foi. Fomos criados como irmãos e essa relação só ficou mais forte ao longo dos anos. Mato e morro pelo meu irmão e sempre será assim!

Olhei para o céu quando escutei os fogos e respirei aliviado.

FW: Vamos atrás do seu irmão. - o olhei e assenti. - Vou na direção da boca e você na nossa casa, ele pode ter ido lá para ver sua mãe. Fica com o celular ligado, porra, se eu te ligar é pra atender na hora!

Bruno: Tá bom, pai. - me separei dele. - Fé!

FW: Toma cuidado.

Bruno: O senhor também. - balançou a cabeça.

Me separei dele e andei na outra direção. Cocei a cabeça preocupado com o meu irmão. Se algo grave tiver acontecido, eu não sei o que vou fazer.

Quando ia chegando perto de casa, senti meu celular vibrar no bolso. Peguei e li o nome do Hugo, atendi na mesma hora a chamada.

Bruno: Qual foi, mano?

Hugo: Anda por onde? - perguntou.

Bruno: Perto de casa. E você, por onde andou também? Sumiu a invasão inteira, teu pai tá puto contigo. - nem sei se era verdade, mas conhecendo o DG, ele devia estar mesmo.

Hugo: Cola aqui na goma do meu pai, aquela perto da rua 6. Temos que levar o Fabrício para o hospital. - gelei.

Bruno: O aconteceu com o meu irmão?

Hugo: Levou uns tiros, mas está bem, a Yara retirou as balas e fez um curativo. Preciso que pegue meu carro na garagem e traga pra cá.

Bruno: Conta dez. - desliguei.

Dei meia volta e corri na direção da casa do DG. Eles tinham uma chave reserva na garagem, caso esse tipo de emergência aconteça e não tiver ninguém em casa. Abri a garagem, peguei a chave do carro do Hugo e entrei. Sai apressado e depois fechei a garagem.

Desci apressado e em questão de minutos, cheguei na casa. Abri a porta e desci, bati freneticamente na porta da casa e ela logo foi aberta.

Bruno: Cadê o Fabrício?

Donos dos MorrosOnde histórias criam vida. Descubra agora