| Capítulo Trinta e Três |

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Nacional City, 28 de Outubro de 2016

Quatro meses depois...

A kriptoniana já não podia aguentar mais todo aquele silêncio de Lena, desde aquele dia na cabine, não se viram mais, ao menos se falaram e grande parte disso se dava por Alex convercê-la de que Luthor precisava de espaço para se curar de qualquer coisa que ela pudesse estar sentindo.

Mas quanto tempo mais ela teria que dar aquele espaço? Quanto mais teria que ficar longe da única mulher que fora capaz de lhe houver o ar, a única por quem seu coração bateu mais forte e agora, pelo erro mais infeliz de sua vida, estavam separada há mais tempo do que Kara gostaria.

— Kara, estamos chegando! – Sua irmã mais velha anunciou, adentrando seu apartamento na companhia de J'honn, Nia e Brainy.

Nia havia sido contratada como estagiária da CatCo Mídia Internacional e vinha fazendo um bom trabalho nos últimos meses. Já Brainy era um coluano do século trinta e um, que se perdeu no tempo. Agora o DOE está usando de todos os seus esforços para mandá-lo de volta ao futuro.

— Oi, Kara! – Nia a cumprimentou com um aceno de longe, via que a amiga não estava nada bem e não queria invadir seu espaço pessoal naquele momento.

— Você ainda está no sofá? Kara! – A ruiva a repreendeu, mas tudo o que recebeu em troca, foi um suspiro cansado da irmã.

— Estou captando altos níveis de tristeza e arrependimento vindos de você, Kara.

— Brainy, agora não. – Nia o alertou.

— Já faz semanas que você está nesse sofá, Kara. A Cat já está a ponto de te demitir, sabia disso? – Alex sabia o quão importante era aquele emprego para a loira, e mesmo assim, suas palavras não surtiram nenhum efeito. – Você não pode viver presa aqui, se entupindo de donuts e sorvete só porque você e a Lena terminaram.

Pela primeira vez a mais velha conseguiu a atenção da kriptoniana, mas o olhar que recebeu a fez desejar não ter conseguido.

— Nós não terminamos! – Finalmente sua voz foi ouvida. – Não repete isso! Nós nunca nem mesmo dissemos essa palavra, Alex!

— Kara... Eu não sou nenhum especialista amoroso, mas um término não precisa ser verbalizado para acontecer. Algumas atitudes geram um término automático, onde nenhuma das duas precisaria ter dito a palavra em voz alta.

Seu coração doeu mais, não chegou a sequer cogitar aquilo, nunca se sentiu daquela forma com ninguém, nem mesmo quando precisou se despedir de Mon-El.

— O que eu faço agora, Alex? Eu não quero perdê-la para sempre!

— Dê um tempo a ela. – Nia sugeriu, não sabia de muita coisa em relação ao namoro da amiga, mas podia vez nos olhos dela o quanto gostava de Lena e como esse término a está machucando.

— Eu já estou fazendo isso Nia, mas parece que isso não vai adiantar. – Suspirou e se pos de pé, fazendo Alex se levantar também.

— Onde você vai?

— Vou até lá tentar falar com ela!

— Outra vez? Kara, você já fez isso e ela não quis nem mesmo te receber, acha que isso vai mudar depois de tanto tempo?

— Eu tenho que tentar, Alex. – E sem nem mesmo se importar com o fato de estar recebendo visitar, a kriptoniana saiu do apartamento.

Trocou sua roupa no corredor mesmo e naquele momento, deixou de ser Kara Danvers para ser a Supergirl.

Voou pelos céus, indo em direção a L-Corp e pousou na sala da presidência, que estava sempre com a janela aberta, para a sua sorte.

Olhou ao redor, se lembrando das tantas vezes que estivera ali, mas agora era diferente e sentia isso até mesmo na diferença do ar que circulava naquele ambiente.

STAY | Supercorp/KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora