Eu quero lamber sua boceta.
Hermione corou quando leu a mensagem no galeão. Foi tudo muito real. Tudo em suas interações estava associado a um elemento de tensão sexual. E agora ela não conseguia se livrar da imagem da cabeça de Malfoy entre suas pernas, os dedos abrindo seus joelhos, cravando-se em sua carne, olhos cinzentos observando-a. Ela mordeu o lábio e apertou as coxas.
Estava tudo errado.
Malfoy não era para ela.
Ela espiou pela janela a luz do meio da manhã. Esta era a primeira vez desde Fortescue que eles entraram em contato durante o dia. Ela olhou para Ron e Harry, que se revezaram com os livros da Horcrux e desistiram. Já fazia muito tempo que eles não tinham uma liderança adequada e o trio estava frustrado.
Ron se ocupou em fazer um avião de pergaminho. Ele notou Hermione observando-o e deu-lhe um sorriso caloroso. Era bom, mas ela não sentia a excitação e o desejo de quando estava perto de Malfoy. Ela supôs que isso se devia à natureza do relacionamento deles.
Resumindo, Ron era seguro, Malfoy não. Em Ron ela podia confiar, em Malfoy ela não podia. Ron era leal e engraçado, mas não era intelectualmente estimulante. Malfoy era esperto e ela gostava muito de conversar com ele. Ron, ela teve que intimidar até se submeter, como sua mãe fez. Malfoy era... bem, ele era Malfoy. Às vezes ela não sabia se ela era seu contato ou se ele era o dela. Ron era sexualmente estranho perto dela, doce e inseguro. Com Malfoy, ela tinha medo que se baixasse a guarda por um minuto eles estariam transando como coelhos.
Ela se repreendeu por comparar os dois. Não havia razão para compará-los. Ela olhou para a mensagem novamente.
Eu quero lamber sua boceta.
Ela não pensou em nenhuma resposta sarcástica. Absolutamente nada. Apenas uma dor entre as pernas.
15 minutos.
Malfoy foi uma má escolha por vários motivos. E ele nem era uma escolha para começar. Ele não deveria estar na mesa para discussão. Nem perto da mesa.
Sem mesas.
O problema era, e Hermione sentia isso intensamente, que quanto mais tempo ela passava com Malfoy, mais interessada ela ficava nele, e menos interessada ela ficava em Ron – pelo menos romanticamente falando. E isso não era justo com seu amigo de longa data. Havia muitas jovens lutando pela Ordem que estariam abertas a sair com ele.
Talvez fosse melhor não ter nenhum envolvimento romântico até depois da guerra, se ela não conseguisse resolver seus sentimentos. Malfoy estava fora dos limites e ela só machucaria Ron se sonhasse com alguém que ela não poderia ter de qualquer maneira.
— Eu tenho algumas coisas para fazer — Hermione disse a Ron e Harry, e ficou parada, imaginando quais plantas de propriedades ele planejava dar a eles desta vez.
Ela esperava pelos plantas de Lestrange, mas aceitaria o que ele estivesse disposto a dar. O ataque à mansão Nott ocorreu sem problemas, e Kingsley ficou satisfeito com a lista de informantes pelos quais Nott era responsável.
— Coisas supersecretas da Ordem?
Os brilhantes olhos verdes de Harry se voltaram para os dela, irritados. Ele também havia desistido das Horcruxes e estava lendo o Profeta Diário, com os pés apoiados em um apoio para os pés.
Ela estreitou os olhos para ele, já cansada do atrito sobre seu papel na liderança. No começo, Harry e Ron estavam orgulhosos dela. Mas eles esperavam que, devido à sua amizade, ela fosse uma abertura para o funcionamento interno da Ordem, que ninguém mais conhecia. Quando viram que ela se recusou a compartilhar as informações confidenciais, ficaram ressentidos. Tendo compartilhado tudo desde o primeiro ano, seu sigilo causou uma ruptura, que estava ficando cada vez maior.
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From Wiltshire, With Love | Tradução - Dramione
FanfictionHermione convence Draco a espionar para a Ordem e ela se torna seu contato. Mas quais são suas verdadeiras motivações? Difícil dizer quando ele ainda está descobrindo isso sozinho. Tradução autorizada da fanfic de MistressLynn. ISENÇÃO DE RESPONSABI...