Nota da autora: Apenas uma palavrinha. Esta história tem dois epílogos. Você pode ler esse primeiro epílogo e ficar feliz com a finalização da fic. Percebi que meu segundo epílogo está polarizando. Alguns adoram, outros odeiam. É uma grande piada interna para meus leitores com os personagens fazendo uma referência. Ele atinge todas as batidas emocionais e complexidades de uma sociedade do pós-guerra que ainda luta contra o preconceito e tenta se curar - mas se você não é fã das referências da cultura pop dos anos 90 que venho citando o tempo todo (Star Wars), pode não funcionar para você. Portanto, tenha isso em mente. Se você chegou até aqui, parabéns!
Nota da tradutora: Eu particularmente considero esse o final da fanfic, embora ainda exista um epílogo 2. Obrigada pela jornada até aqui, espero que tenham gostado da tradução. <3
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Outubro/Novembro de 1998
Hospital St. Mungus para Doenças e Lesões Mágicas, Departamento de Cura Mental
Tonks apontou para a entrada do escritório.
— Depois de você. — Draco olhou para a porta bege à sua frente. O nome e as credenciais do Curandeiro Mental estavam gravados em uma placa de latão fixada na altura dos olhos. Ele colocou a mão na maçaneta, mas não conseguiu girá-la. Diante de sua hesitação, Tonks continuou: — Por razões óbvias, não pude vê-la este ano, quando mais precisava dela. Mas ela me ajudou bastante quando fui enviado a campo pela primeira vez. Ela entende.
A boca de Draco ficou seca e sua mão começou a tremer. Ele sabia que precisava abrir a porta. Ele sabia que não iria melhorar se não começasse a ver alguém regularmente. Mas a Curandeira era uma completa estranha. Ele mal conseguia falar sobre a profundidade de sua culpa e auto-aversão com Hermione e Tonks.
— Sem julgamento — Tonks sussurrou e colocou a mão em seu pulso, acalmando seus movimentos. — Eu prometo.
Seu toque gentil e encorajador lhe deu força. Respirando fundo e para se acalmar, Draco abriu a porta para revelar uma velha com cabelos brancos presos em um coque, sentada a uma mesa. Ela era baixa e usava óculos grossos apoiados na ponta do nariz, e lembrava a Draco a docente do museu da Galeria Nacional.
— Olá, Draco. E bem-vindo. — Ao contrário da voz autoritária da docente do museu, a dela era mais gentil e paciente. — Nymphadora me deu uma breve explicação sobre com o que podemos estar lidando. Sente-se.
Ela apontou para as cadeiras em frente à sua mesa e os dois se sentaram.
— Obrigado.
— Você prefere que Nymphadora se sente com você? Pelo menos no começo? — Ele olhou para sua prima, que lhe deu um sorriso de encorajamento, e assentiu sem palavras. — Então — ela colocou um pergaminho e uma pena na mesa à sua frente. — Como você está se sentindo hoje?
Era uma pergunta bastante simples, mas seu peito se apertou e sua garganta se fechou em meio às lágrimas que ele não queria derramar. 'Tudo bem' era a resposta esperada. Isso é o que as pessoas geralmente queriam ouvir quando perguntavam. Os problemas deveriam ser facilmente resolvidos com um abraço, uma refeição quente e uma boa noite de sono.
Apesar da compulsão avassaladora que o fazia querer rastejar para fora de sua pele, ele não ocluiu. Tonks disse a Draco que ele deveria parar imediatamente de usar Oclumência como mecanismo de enfrentamento, então ele forçou um sorriso fácil e respondeu:
— Estou bem.
Ele não conhecia essa mulher e não confiava nela. Velhos hábitos são difíceis de morrer.
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From Wiltshire, With Love | Tradução - Dramione
FanficHermione convence Draco a espionar para a Ordem e ela se torna seu contato. Mas quais são suas verdadeiras motivações? Difícil dizer quando ele ainda está descobrindo isso sozinho. Tradução autorizada da fanfic de MistressLynn. ISENÇÃO DE RESPONSABI...