Capítulo 5

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Ninguém sabe o quanto a vida era difícilEu nem sequer penso sobre isso agora, porqueEu finalmente te encontrei

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Ninguém sabe o quanto a vida era difícil
Eu nem sequer penso sobre isso agora, porque
Eu finalmente te encontrei

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Toto encostou a cabeça no banco e evitou fazer contato visual com o trio suspeito que cochichavam deliberadamente desde o segundo que estacionou perigosamente na frente do apartamento em calamidade de Hande. Era uma construção antiga horrenda, que provavelmente serviu como moradia para os piores tipos de pessoas, e seguia essa tradição até os dias atuais.

Ele havia deixado o Caribe duas noites atrás porque Suzanne não o deixaria ter uma noite tranquila até que fizesse exatamente o que queria. Não se importando com a saúde mental de Wolff, pois certamente queria mata-lo prematuramente, para gastar todo seu dinheiro em Monte Carlo, adquirir muitas Birkin e carros novos.

Ponderou em colocar os óculos de sol, porque precisaria fazer contato visual com seu assassino quando ele o assaltasse ao sair do carro.

Hande havia feito o favor de escolher a pior vizinhança de Oxford. Escondendo-se no fim do mundo. O que o surpreendia mais, pois Benedict realmente estava desesperado.

Pegou o casaco no banco de trás, deixando o celular cair no chão. O pegou xingando mentalmente as ideias idiotas de Susie. Ela nunca pensava com a razão, e aquele defeito fez Toto assinar o divorcio com muita felicidade. Não existiam maneiras de darem certo enquanto ela continuasse com a missão de muda-lo.

Clicou na discagem rápida, vendo o nome do secretário brilhar na tela.

— Sr. Wolff, bom dia.

— Não tem nada de bom nesse dia, William. Acione o segure. Todos eles. Desde o carro, até dos meus órgãos. Ligue para todos. Não tenho a certeza se sairei vivo. E mande um memorando para Suzanne, ela tem o dever de pagar meu resgate, seja ele qual for.

— Sim senhor, farei imediatamente.

Finalizou a ligação finalmente saindo do veículo.

Vestiu-se com o pesado casaco marrom, ouvindo o carro travar. Guardou o celular no bolso da calça, e respirou fundo o ar úmido e mal cheiroso do bairro de Hande. Toda a podridão de Oxford foi cuspida naquelas ruas e calçadas.

— Carro bacana, chefia. – um dos rapazes do trio soltou dando risadinhas.

— Chegue perto que quebro suas mãos. – ameaçou sem se deixar abalar com garotos da idade do seu filho mais velho, pois não existiria um dia em que Torger Wolff teria medo de qualquer homem, estava além da salvação naquele quesito. – Hande Korel mora aqui?

Ele tinha esperanças estupidas que a resposta fosse uma negação, pois era incompreensível que Benedict namorasse uma mulher sem escrúpulos, e financeiramente prejudicada. Se Stephanie soubesse, morreria do coração.

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