Um dia ele manipulou sua entrada no mundo real, e nunca mais parou. O controle total era seu único aliado, melhor amigo e parceiro. Não importava quantas pessoas perdiam pelo caminho, ou quantos amores apodreciam. Nada nem ninguém era capaz de supor...
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Eu não vou gastar tempo nenhum Perdendo esta noite com você, eu sei Eu já ouvi isso, portanto, não tente mudar de ideia Porque eu também não mudarei, você sabe
Same old love
— Hande.
As mãos suavam e molhavam o tecido do pijama que não a pertencia. Seu rosto estava manchado pelas lágrimas, levemente inchado por causa da sonolência. Os olhos verdes perderam o brilho.
Os lábios de Benedict formaram um estranho sorriso de compreensão e perda. Era estranho vê-lo rir naquela imensa sala, após descobrir a dura realidade da traição. As mãos dele tremiam junto aos ombros, e seus olhos não demonstravam qualquer felicidade real.
— Isso é doentio pra caralho. – cuspiu as palavras finalmente silenciando o nervosismo que o fazia rir como um louco – Meu pai fodendo uma mulher que tem quase a mesma idade que a minha irmã! Um ano mais velha que eu! Minha ex-namorada... Ou você estava fodendo o meu pai enquanto me namorava?
— Benedict, não use palavras de baixo calão! – Toto o avisou calmamente.
— Oh desculpe, não li o memorando das suas malditas regras. Esqueci-me de verificar a grande norma onde te da liberdade de levar para cama a minha ex-namorada. Que é um ano mais velha que eu! – gritou enraivecido – Mas que porra você achou que aconteceria? Eu daria os parabéns e apertaria sua mão?
— Compreendo sua relutância.
— Relutância? – sorriu com desdém, revirando os olhos – Eu dirigi até seu glorioso castelo porque me senti culpado. Depois da nossa conversa acreditei que poderia contar com o meu pai e finalmente me livrar da maldita Hande Korel. – apontou na direção da turca, sem encara-la – Senti-me mal por revirar todo o passado de merda dela, porque compreendi que somos incompatíveis e ela destruiria essa família. Achei que estava sendo muito impiedoso por causa de alguém que não merecia tanto assim a minha atenção. Eu estava disposto a esquecer tudo, abandonar meu plano hediondo e deixa-la ficar nesse país glorioso.
— Por que você faria isso comigo? Eu nunca fiz nada contra você. Que direito acha que tem para virar a vida de alguém de ponta a cabeça? – Hande murmurou com grande desgosto – Você fez com que eu perdesse meu único emprego, quase tive que viver na rua por sua causa. Não faz ideia do quanto lutei para ter aquilo que você considerava insignificante.
— Oh claro, pobre Hande. – Benedict debochou com seu intenso sotaque inglês, ignorando os olhos estreitos do pai – Ou será que devo te chamar de Asli? É assim que seu irmão te chama.
O seu nome finalmente sendo dito em voz alta e, a menção sobre seu irmão, a paralisaram. Não soube dizer o que era pior. Benedict saber sobre seu maior segredo era desesperador, porque Hande o guardou protetoramente tudo que pudesse manda-la de volta para a Turquia, abrindo seu coração apenas para Toto, porém tinha certeza que ele jamais diria a alguém. Benedict, por outro lado, faria questão de distribuir as ultimas noticias em todos os meios informativos.