Wolff

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E pelo menos nesta vidaEstamos juntosEu e meu marido

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E pelo menos nesta vida
Estamos juntos
Eu e meu marido

Me and my husband



Fazia anos desde a última vez que pisou naquela mesma calçada. Não era confortável caminhar pelos paralelepípedos irregulares. O cheiro não era agradável. As paredes aparentavam prontas para desabar nos moradores. Os animais corriam dos passos feminino com receio de serem mortos.

Esteve planejando aquilo por meses, e não conseguia acreditar que teve sucesso. O investimento demorou muito tempo, mas foi concluído e aceito pelo governo turco.

Destruiria para sempre o lugar que matou sua mãe, e quase a matou.

Sua vingança.

Ela parou ao chegar perto dos carros de polícia parados na frente do bordel. Os gritos que vinham de dentro era de sua maioria masculino, mais apenas um dos homens tinha coragem de xingar os policiais, e esse sujeito carregava o mesmo sangue que Hande.

Tahir foi empurrado para fora sem camisa e com as mãos algemadas. Ele fedia a suor e álcool.

— Asli. – rosnou seu velho nome com nojo – Como ousa?

— Eu disse que voltaria, não é? Prometi a você!

— Desgraçada! – berrou sendo empurrado para dentro do carro.

Hande acenou com um sorriso, movendo os dedos o suficiente para fazer os brilhantes brilharem.

Ela queria tirar todas aquelas mulheres da prostituição, e destruir a vida que o irmão levava usando os corpos de outras pessoas. A ideia foi bem recebida e colocada em prática, porque a segurança não aguentava mais pouco recurso. Hande assinou um cheque com seu novo sobrenome, esperou pacientemente e os viu atacar com grande agilidade.

Enquanto os marginais eram presos e enchiam as viaturas, um grupo especializado levava as vítimas para o outro lado do país. Hande não se importou com os gastos, prometeu arcar com tudo e dar para aquelas pessoas uma vida melhor que a de sua mãe.

Ela era a figura distinta na paisagem dominada pelo crime e sujeira. Um fantasma.

Entrou na antiga casa de dois andares que sua mãe evitava olhar, porque era lá que as cortesãs viviam escondidas, e fora naquele lugar que Hande aprendeu tudo que não deveria sobre homens, principalmente a seduzi-los. Uma delas declarou sua sentença, empurrando-a para solo inglês para salva-la da morte torturante.

A residência continuava com o mesmo forte cheio de nicotina e sexo.

Hande subiu as escadas de madeixa ouvindo-a ranger, encontrando no topo os longos cabelos loiros e corpo magro.

— Nihan? – chamou incerta.

A mulher a encarou por cima dos ombros, arregalando os olhos ao encontrar os olhos verdes que deu adeus. O tempo fora cruel com ela, e o cigarro fez o trabalho final. A velhice não a deixou agradável, por mais que os cabelos ainda fossem belos. Nihan perdera toda a juventude muito cedo, aceitando a degradação da imagem e corpo.

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