Capítulo 16

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Ela é minhaMas eu nunca a amarroEles sempre vêm por aíMinha

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Ela é minha
Mas eu nunca a amarro
Eles sempre vêm por aí
Minha

She calls me daddy




Os homens possuíam um grau de perversidade. Não importava se eles eram capazes de te machucar gravemente ou somente quebrar seu coração depois de jurar amor eterno. Todos eles eram perversos, sentindo prazer em destruir as mulheres que buscavam por amor ou companhia, jogando para frente traumas que dificilmente seriam superados.

Nunca realmente esperou que Toto fosse diferente, principalmente quando suas palavras a afetavam cada vez mais, tornando-se tóxicas, deixando-a viciada em algo que ainda não conseguia aceitar.

Claramente não conseguiria escapar daquela atração sem antes sofrer.

Antes houvesse lágrimas que flores no seu apartamento vazio. Não suportava mais pensar nas rosas que Benedict comprava acreditando que seria o suficiente para leva-la para a cama, quando claramente não conseguia pensar em aceitar deliberadamente toda a dor que sua mãe foi obrigada a suportar por tantos anos.

Se Hande sofria de anafrodisia, simplificando, frigidez. Não era incomum acontecer com homens também. Todos os eventos traumáticos do seu passado a levaram para um tipo de bolha onde os homens eram um potencial inimigo, então seu corpo negava qualquer aproximação. Não importava quantas flores seriam entregues ou se serviam o melhor vinho para ela, porque nada de diferente aconteceria.

Ou era assim que pensava para aliviar toda a confusão que a preenchia de perguntas sem respostas.

Apenas a sensação dos olhos de Toto em si a fazia desconfiar da própria sanidade. Ela o sentia descendo os olhos por seu busto sem se importar com o que era dito. Sua pele queimava com a falta do contato, implorando por atenção mesmo naquela sala repleta de conhecidos.

Ainda era nova a sensação de estar molhada. Totalmente incômoda. Mesmo se cruzasse as pernas, o desejo permanecia, como se seu corpo não aceitasse a recusa que sua mente transmitia. Era quente, latejante, extremamente vazia e causava arrepios. Não precisava pensar sobre o que aconteceria naquela sala se ninguém estivesse presente, apenas saber que ele a encarava.

— Essa foi à análise da última corrida. – o engenheiro pausou a apresentação e as luzes se acenderam.

Toto respirou fundo, encostando-se a sua cadeira na cabeceira da mesa, colocando a mão em punho no queixo.

Hande fora obrigada encara-lo. Até aquele momento não sabia que podia gostar de mãos masculinas, principalmente aquelas capazes de mata-la com um movimento errado, ou apenas se arrastar por suas calças como se fosse normal corrompe-la.

— Acredito que com as mudanças tenhamos sorte na Itália. – comentou, claramente divagando e mostrando que não tinha prestado atenção em nada.

— Temos algumas propostas, mas...

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