Um dia ele manipulou sua entrada no mundo real, e nunca mais parou. O controle total era seu único aliado, melhor amigo e parceiro. Não importava quantas pessoas perdiam pelo caminho, ou quantos amores apodreciam. Nada nem ninguém era capaz de supor...
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Não consigo comer, não consigo dormir Não, você não está facilitando as coisas para mim É um problema que estamos escolhendo ser
Sweet relief
Hande seguiu com os olhos Alistair Kirke levar em uma caixa todos os seus pertences. Ele evitou contato visual com todos. A demissão dele deixou todos em alerta, porque o homem era um dos melhores e sempre mostrava resultados positivos. O maior orgulho de Kirke era ter conquistado tudo sozinho com muito trabalho duro, dispensando saídas para diversão ou distrações no trabalho.
Torcia para que a culpa não fosse sua.
— Senhorita Korel. – virou-se na direção da voz masculina com o típico sotaque britânico.
— Como posso ajuda-lo?
— Pegue tudo que lhe pertença antes de me acompanhar, por gentileza.
Carey arregalou os olhos.
O mesmo fora dito para Kirke, e seu fim fora tenebroso.
Hande não podia fugir do próprio destino.
Pegou o casaco e a bolsa, pois era tudo que lhe pertencia.
Seguiu em silêncio a mão direita do dono daquele lugar. Caminhando ao lado do seu ceifador.
Era no terceiro andar que tudo acontecia. O espaço aparentava ser mais amplo e menos movimentado. As pessoas não desviavam os olhos das telas de seus computadores, ou aparentavam conversar banalidades. O ar era mais frio, capaz de congelar os ossos e causas tremedeiras. Os escritórios eram feitos de vidro, obrigando que todos fossem vistos em suas receptivas funções. Nas poucas paredes de pé fora colocado grandes pôsteres de homens vitoriosos, e grandes carros pendurado.
No ponto mais afastado, entre dois carros antigos da Mercedes, portas duplas foram abertas automaticamente. Havia uma área receptiva parcialmente vazia, com sofás brancos e revistas. No fim do largo corredor, Lewis Hamilton sorria com o heptacampeonato vencido.
— Por aqui, senhorita. – William a chamou. Batera uma única vez na porta, ouvindo uma voz abafada permitindo sua entrada. – Pode entrar, senhorita. – abriu a porta, abrindo espaço para que entrasse primeiro.
Hande apertou o casaco mais perto do próprio corpo.
Vê-lo em seu próprio ambiente era diferente, e jamais se acostumaria. Toda aquela construção não a preparava para ver seu dono em uma sala tão assustadora, sentado diante de uma paisagem nublada junto de um jardim impecável. As paredes eram vazias de ornamentos, sem qualquer sorriso ou troféus conquistados. As estantes com poucos livros não tornava a sala aconchegante.
