Capítulo 21

735 45 20
                                    

Agora cansei de me importarCom o que você pensa, não, não me escondereiDebaixo das suas próprias projeçõesOu mudarei minha mais autêntica vida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Agora cansei de me importar
Com o que você pensa, não, não me esconderei
Debaixo das suas próprias projeções
Ou mudarei minha mais autêntica vida

Yes, and?








— Obrigado Lewis, por nos receber.

— Não precisa agradecer, você é o meu chefe, e seus funcionários são meus amigos.

Toto decidiu embarcar para o Japão com toda a equipe, sem parar na Inglaterra. O fuso horário deixaria sua mente maluca, então escolheu não arriscar. Deixou o próprio avião particular para sua família, pois sabia que Benedict escolheria voltar para casa com a sua amiga pela metade.

Raramente compreendia a motivação dos atuais jovens. A sua personalidade era estranha e, na juventude tratava tudo de maneira adequada, sem dar códigos para quem nitidamente agia como namorada. Bom, não era como se houvesse muitas pretendentes no seu histórico, as garotas da sua idade o consideravam desengonçado e de fala engraçada. Benedict não herdou aquele tipo de desastre do pai, porém cresceu o suficiente para arrumar problemas desnecessários com as mulheres.

Seriam longas semanas de corridas, e depois teria que voltar para o aniversário da filha e a festa do chá absurda que Susie queria dar de qualquer maneira. Ela não podia simplesmente esquecer toda a necessidade de organizar grandes eventos dentro de casa. Nunca terminava como o esperado e Toto se via sendo obrigado a ajuda-la arrumar a zona que seus queridos convidados deixavam. Se tudo ocorresse bem, levaria Hande para pelo menos bater as almofadas sujas de farelo de biscoito.

— Essa bolsa me deu grandes problemas! – Lewis apontou.

— Acha ela feia?

— Você acha?

Hande a colocou no chão com cuidado. Ela era grande o suficiente para caber todos os seus livros e pertences necessários para trabalhar sem preocupações. Ás vezes conseguia esconder um pouco do lanche oferecido em hotéis e pela própria Mercedes, porque era sempre bom ter algo para comer em dias movimentados. Havia outras bolsas no seu armário, mas todas sem utilidades.

Toto só lhe deu aquela bolsa para ser usada na praia, não levada para o trabalho como se fizesse algum sentido. Não conseguiu dizer que não combinava, pois ela parecia realmente gostar daquela estranha coisa gigantesca capaz de guardar até a própria Hande.

— Ela é agradável de olhar.

— Uma bolsa não deveria ser só agradável.

Por mais certo que estivesse, e por outro lado Benedict a considerasse materialista, Hande não colocava vestimenta em primeiro lugar na sua vida. Ás vezes tentava se sentir bonita, ou apenas buscava algo confortável. Sua praticidade viera junto das consequências do passado, e aquilo moldou toda sua personalidade passiva e despreocupada. Afetou totalmente a vaidade, feminilidade e a necessidade de sonhar com um futuro promissor.

Mastermind ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora