Um dia ele manipulou sua entrada no mundo real, e nunca mais parou. O controle total era seu único aliado, melhor amigo e parceiro. Não importava quantas pessoas perdiam pelo caminho, ou quantos amores apodreciam. Nada nem ninguém era capaz de supor...
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Amor é tudo que eu posso te dar Amor é mais do que apenas um jogo para dois Dois apaixonados podem chegar lá Pegue meu coração e, por favor, não o quebre Amor foi feito para mim e para você
L-O-V-E
Susie insistiu que Hande ficasse. Ela detestava a América, mas fez o possível para atravessar o Oceano sem complicações.
Conseguiu terminar os estudos em Oxford, e acreditou tolamente que teria sucesso na vida de casada projetada perfeitamente e exclusivamente para ela. Hande organizou tudo para que houvesse frutos, sucesso, descanso. Ele pensava constante em cada detalhe, criou uma agenda sobre, visualizou a si mesma sendo totalmente feliz com o que tinha.
Terminou do mesmo jeito que começou.
Sim, havia o dinheiro, mas ela nunca valorizou luxos. Era bom ter sempre o que comer, uma cama confortável, e um jardim glamoroso. As pessoas se matavam para vê-la, ou conseguir uma simples foto, no entanto, uma pequena porcentagem odiava Hande por motivos bobos, porém nunca a afetou.
Em geral, a vida que tinha sendo uma Wolff era maravilhosa, o sonho de muitas.
Ser esposa de Toto e empregada de Susie a colocava dentro de um esporte que detestava. Não pensou muito sobre quando disse sim na igreja e depois assinou um contrato milionário com a ex-esposa do marido. A animação de recomeçar a jogou no limbo. Não considerava divertido viver na correria de viajar, deixando de dormir na própria cama para pagar por hotéis ao redor do mundo.
Hande só queria um emprego fixo e um bebê.
Ela estava desesperada por um bebê. Podia ser menino ou menina. Talvez os dois. Ficaria feliz de qualquer maneira.
A demora fez acreditar que era o destino dizendo que tudo se encaixaria quando ela se casasse, mas mesmo assim, nada aconteceu e ela se viu sem um bebê. A ida ao médico foi cheia de relutância, e Toto escolheu ir primeiro para poupa-la do estresse, porém o exame disse que o problema estava em Hande. Era tudo sobre ela e seu castigo divino.
— Handy, quer gravar um vídeo comigo e as meninas? Estilo Regina George! – Susie perguntou bem humorada.
— Não, obrigada.
— Ah vamos sim! Vai te animar.
— Não conheço essa Regina George, e quero continuar assim.
Ninguém sabia da verdade.
Era melhor daquela maneira.
Deixas os problemas em casa era essencial.
Aquelas jovens meninas sorridentes não entendiam nada sobre sofrimento e indignação. Hande estava fazendo o certo, não era justo que fosse amaldiçoada pelo passado. Ela matou um homem, mas merecia ser feliz com seu marido. Batalhou muito para conseguir um anel, vestido e véu.
