Um dia ele manipulou sua entrada no mundo real, e nunca mais parou. O controle total era seu único aliado, melhor amigo e parceiro. Não importava quantas pessoas perdiam pelo caminho, ou quantos amores apodreciam. Nada nem ninguém era capaz de supor...
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Estou torcendo que alguém reze por mim Estou rezando por alguém que torça por mim Estou onde ninguém deveria estar
Enemy
Susie guardou o celular na bolsa ao ver Benedict sair da universidade com amigos da sua idade. O grupo conversava em grande animação sobre o último jogo de polo, desejando revanche do time inimigo. Os rapazes eram alvo de muitos olhares, por serem bonitos e muitíssimo ricos.
— Bene! – Susie o chamou acenando sorridente.
— Susie? O que faz aqui? Aconteceu algo com meu pai?
— Aquele homem é inabalável. – riu – Eu vim te ver. Apenas conversar. – entrelaçou o braço com o de Benedict, afastando-o dos amigos sem deixa-lo se despedir.
Suzanne era a parte sentimental nos negócios de Torger. Quando ele não conseguia lidar com a situação, ela ia à frente abrindo caminho facilmente e dando a ele segredos que ninguém jamais diria em voz alta, a menos que fosse Suzanne perguntando, e ela sempre perguntava com jeitinho.
— Eu tenho polo daqui a pouco.
— Que atlético! – sentou-o no banco perto de uma arvore e tomou seu lugar perto de Bene – Como vão as aulas?
— Difíceis, mas eu gosto de medicina. Não tenho muito que dizer, porque não sei se entenderia.
Ela não tinha permissão para educar os filhos de Stephanie, por isso apenas educava Jack e Torger. Se fosse um dos seus filhos dizendo tal coisa, ou seu ex-marido, ela daria uma resposta mau criada, no entanto, apenas sorriu. Toto em seu lugar teria dado uma explicação longa de qual era o lugar de Benedict e tudo que ele conquistou em tão pouca idade.
— Fico feliz por suas conquistas, Bene.
— Veio pra me perguntar isso?
— Vim também para saber sobre a Handy. Você sabe que somos grandes amigos e confidentes. Até porque, eu convenci seu pai de aceitar a medicina, lembra-se?
Toto jamais teria aceitado a escolha do filho. Benedict sabia. Susie fez malabarismo para fazê-lo entender que não era o fim do mundo. Quando tudo estava resolvido, ela soube que Benedict ficaria em dívida com para sempre. Essa era uma das razões que nunca mudava de direção quando via Susie, ou agia como sua mãe, sendo amigável e falando tudo que ela queria saber.
— Ela está bem, por quê? Falou alguma coisa?
Benedict era muito jovem para ser um mestre daquele tipo de jogo.
— Só estou perguntando, vocês pareciam tão apaixonados. Ela deve morrer de saudades suas.