Na manhã seguinte, S/n acorda sentindo o peso do braço do Koko sobre seu corpo.
S/n: Eu sei que já está acordado.
Koko: Desculpa por ontem.
S/n: O que você disse é verdade?
Koko: Sobre o que?
S/n: Que me ama e não quer me perder.
Koko: Sim, é verdade. Uma pessoa uma vez me disse que só se beija quem você ama. Já fiquei com muitas mulheres, mas nunca as beijei. Já conheci muitas, mas nunca disse "eu te amo" como eu disse para você.
S/n: Então, promete para mim que, quando as coisas fugirem dos nossos planos ou algo der errado, você não vai fugir para a bebida? A gente vai conversar em vez de brigar.
Koko: Tá bom, eu prometo.
S/n: Eu vou tomar banho. Tenho aula em 30 minutos, não posso me atrasar.
Koko: Está bem.
S/n: Ótimo.
Algumas semanas se passaram, e S/n já estava no terceiro mês de gestação.
Gonzalez: Ele não vem, senhora.
S/n: Tudo bem.
Ela faz os exames e volta para casa. Ao chegar, ela sobe e se tranca no quarto, sentindo que Koko está com ela, mas não se envolve nas coisas do bebê.
Após algumas horas dormindo, ela acorda e decide tomar um banho para esquecer os pensamentos ruins.
S/n: Ele se importa, só está ocupado demais. Ele sempre foi assim.
Ela entra no chuveiro, molha a cabeça, e seu corpo fica completamente leve e relaxado. Logo, ela sente alguém afastando seu cabelo e beijando seu pescoço.
Koko: Eu amo o seu cheiro.
S/n: Fiquei esperando por você.
Koko: Desculpa, eu estava preparado para ir, mas surgiu uma oportunidade de última hora, algo que eu estava esperando há muito tempo.
S/n: Tudo bem. Você perdeu uma das duas únicas oportunidades que você poderia ter hoje.
Koko: Desculpa, eu queria estar lá.
S/n: É um menino.
Koko: Então já descobriu.
S/n: Sim, por isso insisti tanto para você ir hoje.
Koko: Entendi.
Ao notar a tristeza no semblante dele, S/n tenta confortá-lo.
S/n: Eu já acabei.
Ele toca na barriguinha dela que já está aparecendo.
Koko: Está maior que ontem.
S/n: Sim.
Koko: Ele está crescendo muito rápido, não acha?
S/n: A médica disse que ele tem bastante espaço e que minha barriga vai ficar muito grande.
Ele fica alisando a barriguinha dela quando o bebê mexe.
Koko: Sentiu isso?
S/n: O bebê mexeu!
Ele continua com a mão onde o bebê está mexendo.
S/n: É uma sensação incrível, não é?
Koko: Ele já mexeu antes.
S/n: Não, essa foi a primeira vez, e foi com você.
Ele abre um sorriso.
Koko: Continua mexendo, filho.
S/n sorri feliz.
S/n: Eu preciso me trocar. Estou com fome. Depois você conversa com ele.
Koko: Ele vai ser igualzinho a mim. Você vai ver, inteligente, bonito, esforçado...
S/n: E ganancioso. Só não pode ser egoísta.
Koko: Estou me esforçando, e vou recompensar você, eu juro.
S/n: Eu odeio ter aula online.
Koko: Pela sua segurança e a do nosso filho, prefiro que ninguém saiba sobre a sua gravidez. É um grande risco. Até contratei novos seguranças.
S/n: Não vou mudar de segurança. Já estou cinturada com os que eu tenho.
Koko: Não é só sobre você agora. Tem o nosso filho. O Gonzalez é o chefe da sua segurança; ele que vai escolher, e o Wilson vai ajudar. Eu confio neles.
S/n: Tá bom. Agora vou comer.
Ele a puxa e a beija.
Koko: Eu te amo.
S/n: Tô indo.
