Capítulo 20

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Meses depois, Kataro finalmente nasceu. S/n já está em casa, com o pequeno nos braços.

S/n: Você é muito lindo, meu amor. A mamãe te ama muito.

Logo, o bebê abre um pequeno sorriso.

S/n: Você é a coisa mais preciosa do mundo. Eu te amo.

Ela dá um beijinho na cabeça dele.

Koko: Será que agora posso segurar meu filho? Já faz uma hora que estou parado aqui esperando você me dar ele para segurar. Eu tenho uma reunião em 30 minutos.

S/n: Vai com o seu pai, meu amor.

Ela entrega o bebê para o Koko.

S/n: Vou descer.

Ela se vira e sai do quarto.

Koko: A mamãe está brava comigo, mas ela não tem culpa. Pelo contrário, tem razão e motivos para isso. Mas eu amo muito você, filho, e vou fazer o possível para você ter nós dois presentes em sua vida todos os dias.

Ele segura o bebê com amor e carinho. Logo, ele coloca o bebê no berço e desce.

Koko: Estou indo. Ele ainda está acordado.

S/n continua o ignorando.

Koko: Até quando? Eu não suporto mais isso, até quando!

S/n: Você acha que eu suporto? Eu que te pergunto, Hajime, até quando você vai me aprisionar a você.

Koko: Não posso te deixar ir porque está com o meu filho.

S/n: Claro, mas não se preocupe, Hajime. Não vou proibir você de vê-lo.

Koko: Você querendo ou não, continua sendo a minha esposa. Temos um contrato, com filho ou sem filho.

S/n: Entendi.

Koko: Que bom que entendeu. Agora, eu preciso ir. Estou atrasado.

Assim que ele sai, os funcionários encaram S/n.

S/n: O que foi?

Ela se vira e sobe para o quarto. Gonzalez vai atrás dela.

Gonzalez: Senhora, estou me segurando, mas preciso te contar algo.

S/n: O quê?

Gonzalez: O senhor Hajime não a traiu. Foi um mal entendido. Parece que a mulher o persegue há muito tempo.

S/n: Uau, ele tem que mandar os secretários para desfazer a merda que ele fez. Diga para o seu chefe que ele é tão culpado que não consegue provar o contrário.

Ela entra no quarto do bebê e fica lá. Algumas horas depois, ela está na sala assistindo TV enquanto amamenta o bebê.

S/n: É tão bom ter você aqui.

Ela olha com olhos cheios de amor para o filho até que, depois de meses, ela sente falta de algo.

S/n: Gonzalez!

Gonzalez: Senhora?

S/n: A minha aliança. Eu não a vejo desde o que houve.

Gonzalez: Eu não a vi, e ninguém...

S/n: Tudo bem.

Ela está sentada, pensando em sua aliança, quando a porta se abre.

Sra. Kokonoi: O Hajime sempre tem essa mania de viver rodeado do bom e do melhor.

Sr. Kokonoi: Não é à toa que é nosso filho.

S/n: Boa noite. Quem são vocês?

Sra. Kokonoi: Eu que pergunto, quem é você?

S/n: Eu sou S/n!

Gonzalez: Licença, Sra. e Sr. Kokonoi, essa é a S/n, esposa do senhor Hajime, e esse bebê é o pequeno Kataro, filho do senhor Hajime.

S/n: Isso é traição!

Sra. Kokonoi: Eu já sou avó e não sabia. Como aquele moleque não me disse nada? Deixe eu ver ele.

S/n: Já estou o colocando para dormir.

Sra. Kokonoi: Não se preocupe, querida. Se for igual ao pai, já conheço uma estratégia.

Logo, ela entrega o bebê.

Sr. Kokonoi: Os olhos são do Hajime.

Sra. Kokonoi: Ele é todinho o nosso filho.

S/n: Sim, ele não tem nada de mim.

Sra. Kokonoi: Quem sabe a personalidade.

S/n: Podemos dizer que é Hajime. Somos bem parecidos em muitas coisas.

Sra. Kokonoi: Ele é um tesouro lindo, perfeito demais.

Logo, S/n abre um sorriso.

Sr. Kokonoi: Onde está o Hajime?

Antes que ela pudesse responder, Koko entra na sala.

Koko: Boa noite.

Sra. Kokonoi: Não vai cumprimentar a sua esposa?

S/n: Ele está cansado. Precisa...

Sr. Kokonoi: O homem pode estar cansado, o que for. Quando beija a mulher da sua vida, recupera as suas forças.

Logo, Koko se aproxima e a beija.

Koko: Eu te amo.

Sra. Kokonoi: Por que não me disse sobre isso? Por que não contou que você já tem uma família firmada?

Koko: Vocês são ocupados demais. Nunca têm tempo para nada. Vou colocar o meu filho para dormir. Já passou do horário. Temos uma rotina.

S/n: Eu coloco.

Logo, ela pega o bebê e sobe para o quarto, e Koko vai atrás dela.

Koko: Desculpa por isso.

S/n: Você deveria me pedir desculpas por um monte de coisas.

Koko: Não vamos discutir na frente do bebê. Ele sente isso, pode fazer mal.

S/n: Pensasse nisso antes de mandar o Gonzalez limpar a sua barra, idiota!

Koko: Conheço os meus pais, e agora que sabem da existência do Kataro, eles não vão embora tão cedo.

S/n: Que maravilha, meu momento de paz acabou. Como se eu tivesse um.

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