Meses depois, Kataro finalmente nasceu. S/n já está em casa, com o pequeno nos braços.
S/n: Você é muito lindo, meu amor. A mamãe te ama muito.
Logo, o bebê abre um pequeno sorriso.
S/n: Você é a coisa mais preciosa do mundo. Eu te amo.
Ela dá um beijinho na cabeça dele.
Koko: Será que agora posso segurar meu filho? Já faz uma hora que estou parado aqui esperando você me dar ele para segurar. Eu tenho uma reunião em 30 minutos.
S/n: Vai com o seu pai, meu amor.
Ela entrega o bebê para o Koko.
S/n: Vou descer.
Ela se vira e sai do quarto.
Koko: A mamãe está brava comigo, mas ela não tem culpa. Pelo contrário, tem razão e motivos para isso. Mas eu amo muito você, filho, e vou fazer o possível para você ter nós dois presentes em sua vida todos os dias.
Ele segura o bebê com amor e carinho. Logo, ele coloca o bebê no berço e desce.
Koko: Estou indo. Ele ainda está acordado.
S/n continua o ignorando.
Koko: Até quando? Eu não suporto mais isso, até quando!
S/n: Você acha que eu suporto? Eu que te pergunto, Hajime, até quando você vai me aprisionar a você.
Koko: Não posso te deixar ir porque está com o meu filho.
S/n: Claro, mas não se preocupe, Hajime. Não vou proibir você de vê-lo.
Koko: Você querendo ou não, continua sendo a minha esposa. Temos um contrato, com filho ou sem filho.
S/n: Entendi.
Koko: Que bom que entendeu. Agora, eu preciso ir. Estou atrasado.
Assim que ele sai, os funcionários encaram S/n.
S/n: O que foi?
Ela se vira e sobe para o quarto. Gonzalez vai atrás dela.
Gonzalez: Senhora, estou me segurando, mas preciso te contar algo.
S/n: O quê?
Gonzalez: O senhor Hajime não a traiu. Foi um mal entendido. Parece que a mulher o persegue há muito tempo.
S/n: Uau, ele tem que mandar os secretários para desfazer a merda que ele fez. Diga para o seu chefe que ele é tão culpado que não consegue provar o contrário.
Ela entra no quarto do bebê e fica lá. Algumas horas depois, ela está na sala assistindo TV enquanto amamenta o bebê.
S/n: É tão bom ter você aqui.
Ela olha com olhos cheios de amor para o filho até que, depois de meses, ela sente falta de algo.
S/n: Gonzalez!
Gonzalez: Senhora?
S/n: A minha aliança. Eu não a vejo desde o que houve.
Gonzalez: Eu não a vi, e ninguém...
S/n: Tudo bem.
Ela está sentada, pensando em sua aliança, quando a porta se abre.
Sra. Kokonoi: O Hajime sempre tem essa mania de viver rodeado do bom e do melhor.
Sr. Kokonoi: Não é à toa que é nosso filho.
S/n: Boa noite. Quem são vocês?
Sra. Kokonoi: Eu que pergunto, quem é você?
S/n: Eu sou S/n!
Gonzalez: Licença, Sra. e Sr. Kokonoi, essa é a S/n, esposa do senhor Hajime, e esse bebê é o pequeno Kataro, filho do senhor Hajime.
S/n: Isso é traição!
Sra. Kokonoi: Eu já sou avó e não sabia. Como aquele moleque não me disse nada? Deixe eu ver ele.
S/n: Já estou o colocando para dormir.
Sra. Kokonoi: Não se preocupe, querida. Se for igual ao pai, já conheço uma estratégia.
Logo, ela entrega o bebê.
Sr. Kokonoi: Os olhos são do Hajime.
Sra. Kokonoi: Ele é todinho o nosso filho.
S/n: Sim, ele não tem nada de mim.
Sra. Kokonoi: Quem sabe a personalidade.
S/n: Podemos dizer que é Hajime. Somos bem parecidos em muitas coisas.
Sra. Kokonoi: Ele é um tesouro lindo, perfeito demais.
Logo, S/n abre um sorriso.
Sr. Kokonoi: Onde está o Hajime?
Antes que ela pudesse responder, Koko entra na sala.
Koko: Boa noite.
Sra. Kokonoi: Não vai cumprimentar a sua esposa?
S/n: Ele está cansado. Precisa...
Sr. Kokonoi: O homem pode estar cansado, o que for. Quando beija a mulher da sua vida, recupera as suas forças.
Logo, Koko se aproxima e a beija.
Koko: Eu te amo.
Sra. Kokonoi: Por que não me disse sobre isso? Por que não contou que você já tem uma família firmada?
Koko: Vocês são ocupados demais. Nunca têm tempo para nada. Vou colocar o meu filho para dormir. Já passou do horário. Temos uma rotina.
S/n: Eu coloco.
Logo, ela pega o bebê e sobe para o quarto, e Koko vai atrás dela.
Koko: Desculpa por isso.
S/n: Você deveria me pedir desculpas por um monte de coisas.
Koko: Não vamos discutir na frente do bebê. Ele sente isso, pode fazer mal.
S/n: Pensasse nisso antes de mandar o Gonzalez limpar a sua barra, idiota!
Koko: Conheço os meus pais, e agora que sabem da existência do Kataro, eles não vão embora tão cedo.
S/n: Que maravilha, meu momento de paz acabou. Como se eu tivesse um.
