Capítulo 25

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S/n o encara e abre um sorriso.

S/n: Me solta, Koko.

Koko: Não, você não vai.

S/n: Sim, eu vou. Afinal, não somos um casal, Hajime, e eu posso ficar com o homem que eu quiser.

Koko: Não, você não pode.

S/n: Então, por que ficou com uma mulher e a engravidou?

Koko: Eu engravidei você.

S/n: Não, eu engravidei de propósito. Você se acha inteligente, mas se esqueceu que eu também sou Hajime.

Koko: O quê?

S/n: A tal pílula, eu nunca tomei, e os comprimidos muito menos. Esse era o meu intuito desde o início, ter uma garantia se caso você se cansasse de mim.

Koko: Então você...

S/n: Acha mesmo que eu amo você, Hajime? Eu só te usei porque o seu dinheiro se tornou muito para mim. Eu sou uma mulher de família pobre que nunca teve nada, e o seu pouco se tornou muito para mim. Como a minha mãe sempre diz, se você vê que o homem é uma galinha de ouro, tenha filhos com ele.

Koko: Sua...

S/n: Vadia? Você me usou, e eu me aproveitei de você. Estamos quites. Afinal, tenho dois lindos filhos, e agora tenho um almoço com um homem de verdade.

Logo ela entra no carro e sai.

[...]

Hayate: Os seus seguranças são ótimos, não desgrudam um momento.

S/n: Tenho dois filhos com o chefe deles, sabe.

Hayate: O seu senso de humor é incrível.

Hayate: Se quiser, eu posso te ajudar a sair desse casamento.

S/n: Você não pode me ajudar.

Hayate: Garanto que ficará com os seus filhos.

S/n: E qual tipo de contrato eu teria que assinar? Eu preciso sair desse casamento, eu preciso fazer com que o meu marido se adapte a ele.

Hayate: Por isso teve um atrás do outro.

S/n: Sim, por isso.

Hayate: Ele não sabe que está perdendo um grande tesouro.

S/n: Acho que já está na hora de provar o meu valor, não acha?

[...]

Assim que chega em casa recebe um mensagem da mãe do koko, onde diz que estão voltando e que nada não está bem.

S/n: Droga!

Ela sobe, toma banho e lava o cabelo. Veste um roupão e sai do banheiro, então ela vê Koko sentado na sua cama.

Koko: Transaram?

S/n: Não, foi uma pena, mas as mãos dele são incríveis. Tive que me segurar para não gemer.

Koko: Não devem ser tão boas quanto as minhas.

S/n: Você está perguntando se ele é melhor que você?

Koko: Diga.

S/n: Ele é cavalheiro, gentil, bondoso e educado. Ele me deixa escolher o que eu quero.

Koko: Mas eu mando, eu sei o que é melhor para você. E na próxima vez que ele tocar no que é meu, vou te mostrar o quão bom eu sou. Vai ficar sem andar.

S/n: Já disse que não tenho desejo nenhum por você e que tudo era uma farsa.

Koko: Sério? Então, por que está tão tensa?

S/n: O que?

Koko: Você está nua debaixo desse roupão, e eu estou na sua cama. Você está louca para cavalgar em...

S/n: Estou me segurando para não matar você com esse abajur.

A porta do quarto se abre, e Kataro entra.

Kataro: Mamãe!

S/n: Oi, meu amor, já chegaram?

Kataro: Sim, a vovó está lá embaixo.

S/n: Está chateado com a Nami?

Kataro: Não. A gente pode ir outro dia quando ela melhorar.

S/n: Sim, agora vai lá pedir para a tia Ana te ajudar a se trocar.

Kataro: Tá bom.

Koko: Não vai falar comigo! Eu sou seu pai, sabia?

Kataro: Mãe, posso dormir com você hoje?

S/n: Pode sim.

Koko: Kataro!

O menino o ignora e sai do quarto.

Koko: Você...

S/n: Ele já escolheu o lado dele, e não precisou de muito, não acha? Ele é inteligente. Você acha normal ter uma criança que não é meu filho te chamando de pai e uma mulher que não é sua esposa morando aqui com a gente?

S/n: Ele ouve, Hajime. Ele percebe as coisas. E agora, sai do meu quarto.

Ele se levanta e se aproxima o suficiente para os lábios dos dois estarem quase grudados.

Koko: Por que está ofegante e arrepiada?

S/n: Eu odeio você. Agora, sai daqui.

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