Capítulo 35

184 20 4
                                    

Algumas semanas se passaram e Nami estava fazendo tratamento psicológico.

Koko: O que foi?

S/n: Nada, só preciso de um dia de folga.

Koko: Tudo bem.

S/n: Me ligaram da clínica onde congelei os óvulos; só um sobreviveu.

Koko: Sério?

S/n: Sim. O que sobreviveu não está fecundado; os fecundados morreram, só sobrou um que não está.

Koko: E o que você quer fazer com esse que sobrou?

S/n: A médica disse que pode morrer ou eu posso plantar.

Koko: Então vamos plantar.

S/n: Sério?

Koko: Por que não? Pode morrer de ambos os jeitos, mas vai que não morre.

S/n: Tá bom.

Gonzalez: Senhora, seu carro já está pronto.

S/n: O Haru vem para casa hoje.

Koko: Eu sei disso, amor.

Logo ela sai de casa e entra no carro.

S/n: Para onde vamos com a ligação da clínica? Estou meio perdida.

Gonzalez: Vamos ao hospital.

S/n: Tá.

Assim que chegam ao hospital, Haru já está esperando ao lado de fora, então ele entra no carro.

Haru: Pensei que fosse me buscar mais tarde.

S/n: Estou meio perdida no meu dia hoje.

Haru: Como a Nami está?

S/n: Ela está ótima. O tratamento com a psicóloga está ajudando muito.

Haru: E o menino?

S/n: Isso ficou por conta do pai dela.

Haru: Sinto muito que isso tenha acontecido com ela.

S/n: Ela está bem agora.

Logo, S/n olha para Gonzalez.

S/n: Estamos indo para onde?

Gonzalez: Para casa, senhora.

S/n: Tá bom.

Depois de alguns minutos, S/n percebe que aquele caminho não é o caminho que ela conhece, mas mesmo assim ela fica quieta, pois confia nele.

Haru: Fico feliz que você e seu marido estejam bem novamente.

S/n: A gente é assim mesmo, mas naquela época éramos muito imaturos.

Não demora muito, o carro para em frente à casa onde S/n e Haru passaram sua infância.

S/n: O que estamos fazendo aqui?

Gonzalez: Vamos, senhora. Nada vai acontecer.

Então eles saem do carro e entram na casa.

Pai: Olha quem está de volta, os dois filhos ingratos.

Gonzalez: Como não me reconhece, pai!

Logo, S/n encara Gonzalez.

Gonzalez: Sou eu, seu filho Levi, o filho que você acredita ter matado junto com o Asche.

Asche: Impossível.

Levi: Desde então, passei a ser preso em uma cama de hospital até a família Kokonoi me encontrar e me adotar. Fiz fisioterapia por anos e, logo depois, me tornei braço direito do Hajime. Crescemos como irmãos. Quando vi minha irmã, decidi dedicar minha vida a ela. Encontrei o Haru vagando por aí e criei oportunidades para que ele pudesse ser alguém.

Asche: Mesmo morto, atrapalha os outros.

Levi: Vi meus irmãos crescerem e florescerem como pessoas decentes. Fiz com que tudo desse certo. Vou continuar fazendo, mesmo que eu morra. E se algo der errado, vou voltar só para cuidar deles.

Asche: Você é fraco.

S/n: Levi!

Levi: Quero que se afaste de S/n e dos meus sobrinhos. Você já destruiu a família do Haru. Não vou permitir isso novamente, Asche.

Asche: Só pego um dinheirinho. Não faço mal a ninguém, não é, irmãzinha?

Levi: É um último aviso. Se afaste. Não posso ter coragem de matar um irmão, mas meus companheiros têm coragem de matar uma ameaça à família do senhor Hajime.

Logo, eles se viram e vão embora. Assim que entram no carro, S/n o encara.

S/n: É você mesmo?

Haru: S/n!

Levi: Devo minha vida à família Kokonoi. Jamais os trairia, mas traí S/n porque você é minha irmã, minha irmãzinha.

My Money Man Onde histórias criam vida. Descubra agora