Algumas semanas se passaram e Nami estava fazendo tratamento psicológico.
Koko: O que foi?
S/n: Nada, só preciso de um dia de folga.
Koko: Tudo bem.
S/n: Me ligaram da clínica onde congelei os óvulos; só um sobreviveu.
Koko: Sério?
S/n: Sim. O que sobreviveu não está fecundado; os fecundados morreram, só sobrou um que não está.
Koko: E o que você quer fazer com esse que sobrou?
S/n: A médica disse que pode morrer ou eu posso plantar.
Koko: Então vamos plantar.
S/n: Sério?
Koko: Por que não? Pode morrer de ambos os jeitos, mas vai que não morre.
S/n: Tá bom.
Gonzalez: Senhora, seu carro já está pronto.
S/n: O Haru vem para casa hoje.
Koko: Eu sei disso, amor.
Logo ela sai de casa e entra no carro.
S/n: Para onde vamos com a ligação da clínica? Estou meio perdida.
Gonzalez: Vamos ao hospital.
S/n: Tá.
Assim que chegam ao hospital, Haru já está esperando ao lado de fora, então ele entra no carro.
Haru: Pensei que fosse me buscar mais tarde.
S/n: Estou meio perdida no meu dia hoje.
Haru: Como a Nami está?
S/n: Ela está ótima. O tratamento com a psicóloga está ajudando muito.
Haru: E o menino?
S/n: Isso ficou por conta do pai dela.
Haru: Sinto muito que isso tenha acontecido com ela.
S/n: Ela está bem agora.
Logo, S/n olha para Gonzalez.
S/n: Estamos indo para onde?
Gonzalez: Para casa, senhora.
S/n: Tá bom.
Depois de alguns minutos, S/n percebe que aquele caminho não é o caminho que ela conhece, mas mesmo assim ela fica quieta, pois confia nele.
Haru: Fico feliz que você e seu marido estejam bem novamente.
S/n: A gente é assim mesmo, mas naquela época éramos muito imaturos.
Não demora muito, o carro para em frente à casa onde S/n e Haru passaram sua infância.
S/n: O que estamos fazendo aqui?
Gonzalez: Vamos, senhora. Nada vai acontecer.
Então eles saem do carro e entram na casa.
Pai: Olha quem está de volta, os dois filhos ingratos.
Gonzalez: Como não me reconhece, pai!
Logo, S/n encara Gonzalez.
Gonzalez: Sou eu, seu filho Levi, o filho que você acredita ter matado junto com o Asche.
Asche: Impossível.
Levi: Desde então, passei a ser preso em uma cama de hospital até a família Kokonoi me encontrar e me adotar. Fiz fisioterapia por anos e, logo depois, me tornei braço direito do Hajime. Crescemos como irmãos. Quando vi minha irmã, decidi dedicar minha vida a ela. Encontrei o Haru vagando por aí e criei oportunidades para que ele pudesse ser alguém.
Asche: Mesmo morto, atrapalha os outros.
Levi: Vi meus irmãos crescerem e florescerem como pessoas decentes. Fiz com que tudo desse certo. Vou continuar fazendo, mesmo que eu morra. E se algo der errado, vou voltar só para cuidar deles.
Asche: Você é fraco.
S/n: Levi!
Levi: Quero que se afaste de S/n e dos meus sobrinhos. Você já destruiu a família do Haru. Não vou permitir isso novamente, Asche.
Asche: Só pego um dinheirinho. Não faço mal a ninguém, não é, irmãzinha?
Levi: É um último aviso. Se afaste. Não posso ter coragem de matar um irmão, mas meus companheiros têm coragem de matar uma ameaça à família do senhor Hajime.
Logo, eles se viram e vão embora. Assim que entram no carro, S/n o encara.
S/n: É você mesmo?
Haru: S/n!
Levi: Devo minha vida à família Kokonoi. Jamais os trairia, mas traí S/n porque você é minha irmã, minha irmãzinha.