O Natal finalmente chegou para a família Kokonoi.
Inui: Como eles estão enormes.
Nami: Tio, que saudades!
Kataro: Cadê a sua esposa?
Inui: Está na casa dos pais dela. Ela aproveitou que a gente veio para cá e resolveu ficar com os pais dela.
S/n: Se quiser, pode ir ficar com ela.
Inui: Não, eu vim para ficar com vocês.
Mikey: Aqui é a festa!
Draken: Mikey!
Takemichi: Olá, gente.
Nami: Mãe, quem é esse povo todo?
Koko: Meus amigos, querida.
Logo, elas veem Koko interagindo e cumprimentando todos com um grande sorriso.
Emma: São assim mesmo, você acostuma.
Hina: No começo é difícil, depois você vai ver que não é tão ruim quanto parece.
Nami: Mãe, a minha convidada chegou.
Ravena: Olá, senhora Kokonoi.
S/n: Olá, qual é o seu nome?
Ravena: Me chamo Ravena.
S/n: São amigas há quanto tempo?
Koko: Filha, vem conhecer os amigos do papai.
Nami: Mãe, pai, a Ravena é minha namorada.
S/n: Namorada?
Koko: Seja bem-vinda à família, Ravena, né amor?
S/n: Sim, seja bem-vinda e fique à vontade.
Ravena: Obrigada.
Assim que S/n e Koko se afastam.
Ravena: Foi melhor do que com os meus pais.
Nami: Minha mãe não gostou muito, deu para perceber pela expressão dela.
Ravena: Mas o seu pai...
Nami: Meu pai, ele é super de boa.
Já no escritório, S/n e Koko.
S/n: Ela poderia ter me dito que gosta de meninas.
Koko: Amor, para de chorar.
S/n: Eu tô chateada porque ela não me falou que gostava de meninas. Agora eu fiz papel de idiota. Ela deve achar que eu tô odiando ela e a namorada dela.
Koko: Depois vocês conversam.
S/n: Eu sei que a nossa filha passou por um trauma horrível. Depois do que aconteceu, pensei que ela fosse confiar em mim pra contar as coisas, mas tô vendo que não, né?
Koko: Amor, não pensa assim. Talvez não seja fácil pra ela também. Talvez ela pense que você fosse contra e brigasse e a proibisse.
S/n: Eu não ligo pra nada disso, desde que ela seja feliz.
Logo, Kataro entra no escritório.
Kataro: Espero que não estejam brigando. Quero apresentar a minha namorada pra vocês.
S/n: Tá bom, onde ela está?
Logo, entra uma menina tímida no escritório.
Koko: Seja bem-vinda à família.
Ele se vira e sai.
Koko: O que houve com o pai?
S/n: O mesmo que houve comigo. Não liga não, ele gostou de você, querida. Aproveitem.
Logo, ela sai do escritório e vai atrás do Koko.
Koko: Pensei que eu fosse amigo dele. Eu sei que o meu acidente o atrapalhou de sair com a garota, mas ele poderia me dizer que estava namorando, né? Eu sou o pai dele.
S/n: Agora me entende.
No final da festa de Natal, todos vão embora.
Nami: Pode falar, mas saiba que eu não vou me afastar da Ravena.
S/n: Não ligo com quem você namora. Não ligo para a sua escolha de sexualidade. Mas você poderia ter me dito, ter me preparado.
Nami: Eu sei, desculpa.
S/n: Você me pegou de surpresa e talvez eu possa ter dado uma impressão ruim.
Nami: Talvez você tenha sonhado eu namorando um príncipe como o meu irmão, me casando e tendo filhos.
S/n: Você pode ter tudo isso com quem você escolher ficar, filha.
Nami: Obrigada, mãe.
S/n: Eu te amo, minha borboletinha.
Já no quarto do Kataro.
Kataro: Eu deveria ter falado com você, né?
Koko: E se a sua mãe surtasse? Você sabe que você é o xodó dela, né? O grude dela.
Kataro: Ela agiu melhor que você.
Koko: Hoje, sua irmã se assumiu gay e você apareceu com uma namorada.
Kataro: Então, a Ravena e a Nami estão namorando?
Koko: Pelo visto, ela não disse pra ninguém.
Kataro: Será que ela ficou assim depois do que aconteceu?
Koko: Não, filho. Talvez ela esteja se descobrindo.
Kataro: Desde que ela não dê em cima da minha namorada, tudo bem.
Logo, eles começam a rir.