Capítulo 32

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No dia seguinte, S/n e Koko estavam almoçando juntos.

Koko: Quero me aproximar mais. Ele é o meu primeiro filho, meu primeiro amor. Não gosto dessa situação.

S/n: Isso é questão de tempo, Koko. Ele é difícil, e quando ele decreta algo, é difícil fazê-lo mudar.

Koko: Entendo, mas mesmo assim, vou tentar.

S/n: Sim.

Koko: Nem em um milhão de anos eu imaginei isso aqui.

S/n: Somos amigos, Koko. Estamos conversando sobre o bem-estar dos nossos filhos, e eu fico feliz em saber que você...

Gonzalez: Licença, senhora. Daqui a 20 minutos, a senhora tem uma reunião importante.

S/n: Verdade, obrigada por me lembrar.

Koko: Acho que você já vai, né?

S/n: Sim, e suponho que esteja ocupado também.

Koko: Sim, até logo.

S/n: Até breve.

Assim que ela sai do restaurante, entra no carro.

S/n: Pode falar, conheço essa cara.

Gonzalez: Não tenho nada a dizer.

S/n: Tá bom então.

Gonzalez: Se vocês continuarem nessa, recomendo que vá a um ginecologista. A senhora já tem 36 anos e dois filhos adolescentes. E se vocês dois...

S/n: Relaxa, Gonzalez. Eu não posso mais engravidar.

Gonzalez: O quê?

S/n: Alguns anos atrás, estava com suspeita de câncer no ovário. Tive que fazer uma cirurgia e tirar os meus ovários. Tenho alguns congelados.

Gonzalez: Eu não sabia disso.

S/n: Tudo bem. É algo que ninguém sabe, só eu e você.

Gonzalez: Estão fecundados?

S/n: Só dois, e o doador é o Hayate.

Gonzalez: Suponho que você não vai usar, né?

S/n: Eu não sei. Não tenho desejo de ser mãe novamente, pelo menos não agora.

Algumas horas se passaram, e Koko mandava mensagens para S/n a todo momento.

Kataro: Mãe, vim te buscar.

S/n: Que surpresa maravilhosa. Vamos.

Kataro: Até que a escola é legal.

S/n: Não é só legal, é ótima. Com a sua idade, eu mataria pra estudar lá.

Logo, eles vão em direção ao elevador e descem para sair do escritório. Assim que chegam ao saguão, vão em direção à saída. S/n vê um homem familiar.

Asche: Quanto tempo, irmã!

S/n fica em choque ao ver seu irmão mais velho. Ela o tinha excluído de sua vida quando ele matou seu irmão Levi e foi preso juntamente com o pai.

S/n: O que faz aqui? O que quer?

Asche: O que você mais gosta, dinheiro.

Kataro: Mãe, quem é esse cara?

Asche: Tem filho que bonitinho.

Logo, Nami aparece.

Nami: Mãe, posso dormir na sua casa hoje? O papai vai viajar, e eu não quero ficar sozinha.

Asche: Que menina bonitinha. Se parece com você.

S/n: Gonzalez, leva as crianças para o carro. Eu já vou.

Gonzalez: Senhora...

S/n: Por favor.

Assim que ele leva as crianças para o carro, Asche a encara.

Asche: Seu filho tem cara que nunca trabalhou na vida. Sua filha é uma patricinha.

S/n: De quanto precisa pra ir embora?

Asche: 100 mil. Sabe que os olhos do papai estão cheios de sangue em relação a você.

S/n: Não me importo com isso. Ele deixou de ser meu pai há muito tempo.

Asche: Eu confesso, matei o seu irmãozinho favorito, Levi. Porque ele te matriculou naquela escola ridícula e estava planejando fugir com você e com Haru.

S/n: Eu ainda você e o papai. Ainda mais como tem coragem de dizer isso pra mim. Sou muito grata ao Levi porque foi estudando naquela escola que eu aprendi muito, mesmo que tenha sido por pouco tempo, e conheci o pai dos meus filhos.

Asche: Eu ia matar o Haru. Ele estava querendo ir atrás de você. O desgraçado conseguiu fugir, mas levou um tiro. Se eu o encontrar primeiro, você sabe que ele tá morto, né?

S/n: Não sei como a mamãe aguenta isso. Não sei como ela perdoou vocês.

Asche: Sou o filho dela.

S/n: Você fez algo que não existe perdão, Asche. Você deixou de ser meu irmão há muito tempo.

Logo, ela abre a bolsa e dá o dinheiro pra ele.

Asche: Até a próxima, irmãzinha.

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