Capítulo 4

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Dias depois...

S/n: Não pode simplesmente decidir isso por mim. Eu não sou sua propriedade.

Koko: A partir de agora, você é. Você vai se acostumar com a ideia.

S/n: Eu não vou aceitar isso. Eu sou livre.

Koko: A liberdade é relativa, querida. Às vezes, você precisa abrir mão de algumas coisas para conseguir outras melhores.

S/n: Não quero nada de você. Não preciso da sua ajuda.

Koko: Você pode resistir o quanto quiser, mas eu sempre consigo o que quero.

S/n: Não vai ser tão fácil assim.

Koko: Veremos. Agora, vamos para casa. Você precisa se recuperar.

S/n: Eu não vou para a sua casa.

Koko: Não é uma escolha que você tem agora.

Eles partem para a casa de Koko, enquanto S/n continua a resistir à ideia de ser controlada por alguém que ela mal conhece.

Dias se passam, e S/n se encontra em uma mansão luxuosa, onde Koko a mantém praticamente prisioneira. Ela ainda busca uma maneira de escapar, mas a perna ferida a impede de tomar qualquer ação drástica.

Enquanto isso, Koko observa S/n de perto, intrigado pela determinação dela. Uma atração estranha começa a surgir entre eles, mas ambos resistem a admitir.

S/n: Eu não vou ficar aqui para sempre. Eventualmente, eu vou encontrar uma saída.

Koko: Continue sonhando, coelhinha. Eu controlo tudo aqui.

S/n, mesmo com a perna quebrada, não hesita em mostrar sua revolta na frente de Ran e Rindou.

S/n: Olha só, seus capangas estão aqui. Deve ser reconfortante para você.

Koko: Mostre um pouco de respeito.

S/n: Respeito? Você não merece nenhum. Eles não sabem que você é um idiota?

Ran: Cuidado com o que fala.

S/n: Não preciso da sua proteção. E vocês dois, por que estão ao lado dele? Não têm vontade própria?

Rindou: Koko é nosso chefe, e ele nos trata bem.

S/n: Ah, claro, trata bem. Deve ser por isso que estou aqui contra a minha vontade, com a perna quebrada.

Koko: Sua insolência tem limites.

S/n: Limite? Você acha que eu me importo com os seus limites?

Ran: Se continuar assim, podemos ter um problema.

S/n: Problema? Vocês ainda não viram nada.

Koko, irritado com a ousadia de S/n, faz uma ameaça.

Koko: Mesmo com a perna quebrada, tenho coragem de atirar em você se continuar desafiando.

S/n, apesar do medo, mantém sua postura desafiadora.

S/n: Faça o que quiser. Não vou me curvar a você.

Koko: Você vai ceder e quando isso acontecer você será completamente minha.

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