Na manhã seguinte, S/n desce do ônibus, e Koko está lá.
Koko: Olá, estranha.
S/n: Se afasta, não conheço você.
Koko: Então, deixa eu me apresentar.
S/n: Tenho prova hoje e não quero te conhecer. Se você puder me dar licença, eu agradeço.
Enquanto ela anda, ele a segue.
S/n: O que você quer?
Koko: Sabe, você é intrigante.
S/n: Legal.
Koko: Me chamo Hajime Kokonoi, e você?
S/n: Sou alguém que não está afim de te conhecer. Tchau.
Ela anda mais rápido até chegar na escola. Assim que entra, faz as provas e espera ansiosa pelo resultado. Fica em primeiro lugar da turma com as melhores notas.
S/n: Preciso continuar assim por mais dois anos.
Ao sair da escola, ela vê o Koko.
Meninas: Ele é tudo de bom! O que será que ele está fazendo aqui?
Menina 2: Ele foi o melhor aluno daqui. Soube que ele foi para uma escola melhor. Além de inteligente, é lindo.
Logo, S/n se afasta das meninas, e ele a segue.
S/n: Para de me seguir, senhor tudo de bom.
Koko: O quê?
S/n: Olha, eu não quero distrações. Essa é a única ponte para o meu futuro, e não quero ninguém no meu caminho. Então, senhor tudo de bom, me deixa em paz.
Koko: Eu sou uma pessoa muito ambiciosa. Quando eu quero algo, eu consigo, nem que eu tenha que mover uns pauzinhos.
S/n: Adeus, senhor ambicioso.
Ela vai até o ponto de ônibus e pega o ônibus. Ao chegar em casa, o pai dela está lá.
S/n: Então, já saiu da prisão?
Pai: Eu disse para não estudar lá. Eu disse para não entrar naquela escola.
S/n: É o meu futuro. As escolas daqui não vão me ajudar a entrar em uma faculdade.
Pai: Uma garota como você não tem direito de entrar em faculdade.
S/n: Você não pode me impedir de lutar pelo meu futuro.
Pai: Eu posso e vou. Você não sai da nossa área até segunda ordem.
S/n: Agora sou prisioneira na minha própria casa?
Pai: Sim. Você pode estudar em qualquer escola que seja daqui.
S/n: Pai, tenta entender. Eu sou inteligente, tenho boas notas. Consigo uma bolsa direta para a faculdade.
Pai: Até segunda ordem.
S/n: Entendi.
Ela vai para o quarto, toma banho, se troca e vai dormir.
Na manhã seguinte, ela acorda, procura o uniforme e os materiais, até mesmo os documentos dela, mas não encontra nada. Sai do quarto e olha para a mãe dela.
S/n: Mãe, cadê as minhas coisas? Cadê os meus documentos?
Mãe: É melhor assim, querida. Um dia você vai nos agradecer.
S/n: Vocês estão destruindo a minha vida, estão tirando uma oportunidade de mim. Nunca vou ser grata por isso!
Pai: Para de gritar com a sua mãe. Vai se arrumar. Você vai à escola com o seu irmão. Agora que estou de volta, as coisas vão voltar a ser como antes.
Haru: Irmã?
S/n: Eu vou me arrumar, já que essa é a única opção que eu tenho.