Capítulo 2

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Na manhã seguinte, S/n desce do ônibus, e Koko está lá.

Koko: Olá, estranha.

S/n: Se afasta, não conheço você.

Koko: Então, deixa eu me apresentar.

S/n: Tenho prova hoje e não quero te conhecer. Se você puder me dar licença, eu agradeço.

Enquanto ela anda, ele a segue.

S/n: O que você quer?

Koko: Sabe, você é intrigante.

S/n: Legal.

Koko: Me chamo Hajime Kokonoi, e você?

S/n: Sou alguém que não está afim de te conhecer. Tchau.

Ela anda mais rápido até chegar na escola. Assim que entra, faz as provas e espera ansiosa pelo resultado. Fica em primeiro lugar da turma com as melhores notas.

S/n: Preciso continuar assim por mais dois anos.

Ao sair da escola, ela vê o Koko.

Meninas: Ele é tudo de bom! O que será que ele está fazendo aqui?

Menina 2: Ele foi o melhor aluno daqui. Soube que ele foi para uma escola melhor. Além de inteligente, é lindo.

Logo, S/n se afasta das meninas, e ele a segue.

S/n: Para de me seguir, senhor tudo de bom.

Koko: O quê?

S/n: Olha, eu não quero distrações. Essa é a única ponte para o meu futuro, e não quero ninguém no meu caminho. Então, senhor tudo de bom, me deixa em paz.

Koko: Eu sou uma pessoa muito ambiciosa. Quando eu quero algo, eu consigo, nem que eu tenha que mover uns pauzinhos.

S/n: Adeus, senhor ambicioso.

Ela vai até o ponto de ônibus e pega o ônibus. Ao chegar em casa, o pai dela está lá.

S/n: Então, já saiu da prisão?

Pai: Eu disse para não estudar lá. Eu disse para não entrar naquela escola.

S/n: É o meu futuro. As escolas daqui não vão me ajudar a entrar em uma faculdade.

Pai: Uma garota como você não tem direito de entrar em faculdade.

S/n: Você não pode me impedir de lutar pelo meu futuro.

Pai: Eu posso e vou. Você não sai da nossa área até segunda ordem.

S/n: Agora sou prisioneira na minha própria casa?

Pai: Sim. Você pode estudar em qualquer escola que seja daqui.

S/n: Pai, tenta entender. Eu sou inteligente, tenho boas notas. Consigo uma bolsa direta para a faculdade.

Pai: Até segunda ordem.

S/n: Entendi.

Ela vai para o quarto, toma banho, se troca e vai dormir.

Na manhã seguinte, ela acorda, procura o uniforme e os materiais, até mesmo os documentos dela, mas não encontra nada. Sai do quarto e olha para a mãe dela.

S/n: Mãe, cadê as minhas coisas? Cadê os meus documentos?

Mãe: É melhor assim, querida. Um dia você vai nos agradecer.

S/n: Vocês estão destruindo a minha vida, estão tirando uma oportunidade de mim. Nunca vou ser grata por isso!

Pai: Para de gritar com a sua mãe. Vai se arrumar. Você vai à escola com o seu irmão. Agora que estou de volta, as coisas vão voltar a ser como antes.

Haru: Irmã?

S/n: Eu vou me arrumar, já que essa é a única opção que eu tenho.

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