Cinco anos se passaram, e atualmente S/N tem uma linda menina chamada Nami. A pequena nasceu prematura, tornando-a um mês mais velha que Kento, filho da Yumi.
S/N: Kataro, pegue a sua mochila. Nami, pare de fazer drama.
Nami: Quero ficar com o Papai.
S/N: Vocês vão viajar com a vovó e o vovô.
Kataro: Eu gosto da casa de neve e dos coelhinhos.
S/N: Eu sei, meu amor.
Koko: Oi, meus amores.
Logo, a pequena corre até o pai, que a pega.
Nami: Quero ficar com você, papai.
Koko: Mas a vovó planejou isso há um tempão. Ela vai ficar chateada se você não for.
Nami: Tá bom, eu vou pra vovó não ficar triste.
Kataro: Mamãe, eu vou ir para o carro.
Logo, ele a abraça e sai do quarto.
Koko: Não vai se despedir de mim? Vai dizer 15 dias fora e não quer se despedir?
Kataro: Já me despedi.
Nami: Tchau, mamãe.
S/N: Tchau, minha borboletinha.
Assim que eles descem, Koko encara S/N.
Koko: Isso é culpa sua.
S/N: Minha culpa? As crianças estão crescendo, Hajime. Kataro é um menino inteligente; ele sabe que não somos como os outros casais.
Koko: Se o meu filho, meu herdeiro, me odiar, a culpa é sua.
Logo, o pequeno entra no quarto e encara o pai.
Kataro: Não fala assim com a minha mãe. Ela não fez nada de errado. Eu não gosto de você. Eu te odeio.
Logo, o menino pega o ursinho da Nami e sai.
S/N: Está colhendo o que você mesmo plantou há 5 anos.
Koko: Cala a boca.
Logo, ela sai do quarto das crianças.
S/N: Vai com eles. Eu não vou ligar algum.
Gonzalez: Senhora, estou mandando uma equipe forte com os melhores. E não se preocupe, o Amon não está nessa equipe.
S/N: Só confio meus filhos a você. Vá com eles.
Gonzalez: Sinto muito, mas não. Os seguranças deles estão indo, mas os reforços do senhor e da senhora Kokonoi. Eles estão mais que seguros.
S/N: São realmente de extrema segurança.
Gonzalez: Sim, senhora.
Ela vai até o lado de fora e acena para as crianças.
S/N: A festa vai começar.
Gonzalez: O que planeja?
S/N: Se eu contar, não vai ter graça. Só vou seguir uns conselhos da minha sogra.
Assim que ela vai até a sala, ela vê Yumi discutindo com Koko.
Yumi: Ela levou os filhos da outra pra viajar enquanto o Kento está aqui. Ele também é neto dela.
Koko: Eu sei.
Yumi: Por que permitiu? Se ele não pode, eles também não podem.
S/N: O que os meus filhos não podem? Até onde eu sei, eles são muito amados pelos avós.
Koko: O que está falando?
S/N: O Kento não foi porque a minha sogra não o considera como neto, e o Hajime é só um defunto pra ela.
Koko: Obrigada por me lembrar que a minha mãe me odeia e ignora, juntamente com o meu pai. E de combo, tem o Kataro junto.
S/N: Então, Hajime, tenho uma viagem de três dias com Hayate...
Koko: Não vou te emprestar o meu...
S/N: Não se preocupe. Imagino que a Yumi vai usar o avião particular, mas eu vou com Hayate.
Koko: Aceitou trabalhar para o inimigo.
S/N: É o meu trabalho, Hajime. E mais, ele é um excelente homem.
Koko: Quando?
S/N: Daqui a três dias. Mas hoje eu vou sair.
Algumas horas se passaram, e S/N já estava completamente arrumada. Ela veste um vestido com um longo decote em V no peito e uma fenda rasgada na coxa. O vestido é justo e sexy.
Koko: Vai aonde?
S/N: Não é da sua conta. Vamos, Gonzalez, não quero me atrasar.
Koko: Gonzalez...
S/N: Te espero no carro.
Assim que ela sai, Koko encara Gonzalez.
Koko: Pra onde ela vai?
Gonzalez: Ela vai jantar com o Hayate e depois vão a uma festa.
Yumi: Por que se importa com essa mulher? Seu filho está aqui!
Koko: O meu filho não está aqui. Ele está atravessando o país nesse momento. Os meus filhos e eu me importo porque ela é minha esposa, somente minha.
Yumi: Koko.
Koko: Não me chama assim, sua vadia interesseira. Pra você, é Senhor Kokonoi.
Logo, Koko se levanta e sai da casa. Vai até o carro e pega S/N pelo braço.
Koko: Não vai a lugar nenhum. Tá me ouvindo? Você é minha mulher, só minha, de mais ninguém. Só minha.
S/N: Que possessivo, mas deprimente. Agora, me solta.
Koko: Gonzalez, a leva de volta para o quarto dela.
S/N: Não sou mais sua esposa, Hajime.