Capítulo 23

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S/n está no quarto do bebê, pegando algumas coisas, quando Gonzalez entra.

Gonzalez: Senhora, me escuta. Se você for embora, não vai poder levar o Kataro.

S/n: O que? Ele é meu filho, eu sou a mãe dele.

Gonzalez: Você e o senhor Hajime têm um contrato. Tudo que você conquistar com ele enquanto estiverem juntos, e se caso você fuja ou vá embora, tudo ficará com ele. Isso inclui o bebê.

S/n: E se ele fizer isso?

Gonzalez: Você vai continuar tendo tudo que sempre teve.

S/n: Não posso deixar o meu filho, mas eu não posso aceitar isso.

Gonzalez: Eu gosto muito da senhora, e eu sei que você é muito forte. Pode fazer isso até o Kataro chegar em uma idade em que ele vai poder escolher com quem ele quer ficar.

S/n: E se eu for embora, vou ficar sem nada, sem casa, sem dinheiro, sem o meu filho, mas a Sra. Kokonoi.

Gonzalez: Ela vai até cuidar de você, mas você não vai estar com o Kataro.

S/n: Não posso abandonar ele tão pequeno e indefeso.

Logo, ela coloca as coisas no lugar e desce.

Sra. Kokonoi: Cadê as suas coisas? Cadê o meu neto?

S/n: Muito obrigado por me defender, mas eu não posso ir. Tenho um filho pequeno, não trabalho, não tenho nada. Sinto muito, mas eu vou ficar. Esta casa também é minha e do meu filho, e eu vou lutar pelo o que é meu. Não passei por várias coisas à toa.

Sra. Kokonoi: Tudo bem, querida. Entendo que você quer lutar pela sua família, pelo Kataro. Mas qualquer coisa que precisar, me liga.

S/n: A senhora já vai?

Sr. Kokonoi: Sim, não podemos ficar aqui.

Logo, S/n vai até onde Koko e Yumi estão.

S/n: Eu vou ficar pelo meu filho, não por você. Eu acho que você já tinha tudo planejado, mas eu sou bem mais inteligente que você, Hajime.

Koko: Que bom que sabe que não pode tirar o meu filho de perto de mim.

S/n: Mas vai achando que vai conseguir me manipular para sempre. Um dia, o seu reinado acaba, Hajime.

Yumi: Ela sempre foi assim.

Koko: Cala a boca!

Algumas semanas se passaram. S/n estava no jardim com o bebê quando Amon aparece.

Amon: Em pensar que um ser tão pequeno é herdeiro disso tudo.

S/n: Ele não é o único herdeiro.

Amon: Ah, sim. Yumi está grávida.

S/n: Meu filho nem tem três meses, e eu estou grávida novamente. O filho da Yumi pode ter direito a algo, mas os meus filhos herdarão tudo isso aqui.

Logo, a cara de Amon muda completamente.

Gonzalez: Algum problema?

S/n: Eu te disse que não quero esse homem perto de mim ou do meu filho!

Gonzalez: Eu sei, mas um dos seguranças está doente.

S/n: Tanto faz, estou cansada.

Logo, ela pega o bebê e entra. Ela segue em direção ao escritório. Assim que entra, vê Koko lá.

Koko: Pode estudar, já estou de saída.

Ela fica parada. Logo, ele se levanta e se aproxima.

Koko: Me dá ele, vou cuidar dele pra você estudar um pouquinho.

S/n: Só vou te falar isso porque é do seu interesse em saber. Eu estou grávida. Espero que esteja feliz, porque se não estiver, também ficarei feliz.

Ela fala com raiva, olhando profundamente nos olhos dele.

Koko: A minha única infelicidade é saber que esse bebê não foi feito com amor, mas sim com o seu orgulho e ódio.

S/n: Que você mesmo plantou, Hajime. Você mesmo plantou quando decidiu me trair.

Koko: Eu me arre...

Yumi: Koko, vamos à obstetra. Já está nos esperando.

S/n: De mim você não terá mais nada, nem um pingo de pena, amor ou respeito. Só tenho nojo de você. Pra mim, você só é o pai dos meus filhos, nada além disso. E não quero que me acompanhe na minha gestação, só saberá do necessário.

Logo, ele se vira e sai da sala.

Koko: Tá difícil, amigão. A mamãe me matou só com essas palavras.

Yumi: Deixa ele com a empregada. Vamos...

Logo, S/n aparece.

S/n: Me devolve o meu filho!

Então, ela pega o bebê e volta para o escritório.

Yumi: Que louca.

Koko: Vamos logo nessa merda!

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