S/n está no quarto do bebê, pegando algumas coisas, quando Gonzalez entra.
Gonzalez: Senhora, me escuta. Se você for embora, não vai poder levar o Kataro.
S/n: O que? Ele é meu filho, eu sou a mãe dele.
Gonzalez: Você e o senhor Hajime têm um contrato. Tudo que você conquistar com ele enquanto estiverem juntos, e se caso você fuja ou vá embora, tudo ficará com ele. Isso inclui o bebê.
S/n: E se ele fizer isso?
Gonzalez: Você vai continuar tendo tudo que sempre teve.
S/n: Não posso deixar o meu filho, mas eu não posso aceitar isso.
Gonzalez: Eu gosto muito da senhora, e eu sei que você é muito forte. Pode fazer isso até o Kataro chegar em uma idade em que ele vai poder escolher com quem ele quer ficar.
S/n: E se eu for embora, vou ficar sem nada, sem casa, sem dinheiro, sem o meu filho, mas a Sra. Kokonoi.
Gonzalez: Ela vai até cuidar de você, mas você não vai estar com o Kataro.
S/n: Não posso abandonar ele tão pequeno e indefeso.
Logo, ela coloca as coisas no lugar e desce.
Sra. Kokonoi: Cadê as suas coisas? Cadê o meu neto?
S/n: Muito obrigado por me defender, mas eu não posso ir. Tenho um filho pequeno, não trabalho, não tenho nada. Sinto muito, mas eu vou ficar. Esta casa também é minha e do meu filho, e eu vou lutar pelo o que é meu. Não passei por várias coisas à toa.
Sra. Kokonoi: Tudo bem, querida. Entendo que você quer lutar pela sua família, pelo Kataro. Mas qualquer coisa que precisar, me liga.
S/n: A senhora já vai?
Sr. Kokonoi: Sim, não podemos ficar aqui.
Logo, S/n vai até onde Koko e Yumi estão.
S/n: Eu vou ficar pelo meu filho, não por você. Eu acho que você já tinha tudo planejado, mas eu sou bem mais inteligente que você, Hajime.
Koko: Que bom que sabe que não pode tirar o meu filho de perto de mim.
S/n: Mas vai achando que vai conseguir me manipular para sempre. Um dia, o seu reinado acaba, Hajime.
Yumi: Ela sempre foi assim.
Koko: Cala a boca!
Algumas semanas se passaram. S/n estava no jardim com o bebê quando Amon aparece.
Amon: Em pensar que um ser tão pequeno é herdeiro disso tudo.
S/n: Ele não é o único herdeiro.
Amon: Ah, sim. Yumi está grávida.
S/n: Meu filho nem tem três meses, e eu estou grávida novamente. O filho da Yumi pode ter direito a algo, mas os meus filhos herdarão tudo isso aqui.
Logo, a cara de Amon muda completamente.
Gonzalez: Algum problema?
S/n: Eu te disse que não quero esse homem perto de mim ou do meu filho!
Gonzalez: Eu sei, mas um dos seguranças está doente.
S/n: Tanto faz, estou cansada.
Logo, ela pega o bebê e entra. Ela segue em direção ao escritório. Assim que entra, vê Koko lá.
Koko: Pode estudar, já estou de saída.
Ela fica parada. Logo, ele se levanta e se aproxima.
Koko: Me dá ele, vou cuidar dele pra você estudar um pouquinho.
S/n: Só vou te falar isso porque é do seu interesse em saber. Eu estou grávida. Espero que esteja feliz, porque se não estiver, também ficarei feliz.
Ela fala com raiva, olhando profundamente nos olhos dele.
Koko: A minha única infelicidade é saber que esse bebê não foi feito com amor, mas sim com o seu orgulho e ódio.
S/n: Que você mesmo plantou, Hajime. Você mesmo plantou quando decidiu me trair.
Koko: Eu me arre...
Yumi: Koko, vamos à obstetra. Já está nos esperando.
S/n: De mim você não terá mais nada, nem um pingo de pena, amor ou respeito. Só tenho nojo de você. Pra mim, você só é o pai dos meus filhos, nada além disso. E não quero que me acompanhe na minha gestação, só saberá do necessário.
Logo, ele se vira e sai da sala.
Koko: Tá difícil, amigão. A mamãe me matou só com essas palavras.
Yumi: Deixa ele com a empregada. Vamos...
Logo, S/n aparece.
S/n: Me devolve o meu filho!
Então, ela pega o bebê e volta para o escritório.
Yumi: Que louca.
Koko: Vamos logo nessa merda!