Meses se passaram, e S/N já está no sétimo mês de gestação.
Koko: É só uma semana; logo vou estar de volta, eu prometo.
S/N: Me liga todos os dias, tá bom?
Koko: Eu sei que você odeia ficar longe de mim.
S/N: Eu te amo.
Koko: Eu amo você.
Logo, ele se aproxima e a beija; então, toca na barriga dela, e o bebê mexe.
Koko: Se cuida e nada de estresse.
S/N: Até parece.
Depois que ele sai, passam algumas horas; S/N está sentada na sala acariciando a barriga.
S/N: Gonzalez, me leva para o jardim; preciso respirar um pouco.
Gonzalez: Sim, senhora.
Amon: Senhor, precisa de mim!
S/N: Acho que não é necessário; eu só vou ao jardim, e a casa está cercada e é segura.
Gonzalez: Sim, senhora, vamos.
Chegando ao jardim, ela se senta e começa a chorar, colocando a mão no peito.
S/N: Odeio quando ele viaja; me sinto vulnerável. Meu coração tá acelerado desde o momento em que ele saiu. Por que não me levou com ele como sempre faz?
Gonzalez: Talvez seja porque a senhora está grávida, e ele acredita que estar dentro de um avião não é uma boa ideia...
S/N: Mesmo assim, eu me sinto mal; eu tô péssima.
Ele a encara.
Gonzalez: Ela está sentindo algo?
S/N: Eu quero o meu marido; traz ele de volta. Eu não quero ficar sozinha.
Logo, ela começa a chorar.
Gonzalez: Senhora, o seu marido vai voltar logo. Você deve ficar pelo bebê.
S/N: O Amon me deixa desconfortável; ele fica encarando a minha barriga. Às vezes, eu acho que ele vai me atacar.
Gonzalez: Pode ser impressão, pois ele é novo.
S/N: Não gosto dele perto de mim; eu me sinto vulnerável.
Gonzalez: Aconteceu algo naquele dia na praia?
S/N: Ele me fez algumas perguntas e ficou me encarando. Eu não quero vê-lo perto de mim.
Gonzalez: Vou colocá-lo em outro posto.
S/N: Obrigada. Agora eu quero voltar para dentro, e você vai jantar comigo. Odeio comer sozinha.
Ele sorri.
Antes de dormir, S/N e Koko conversam por vídeo chamada.
Koko: Quando eu chegar, eu resolvo isso.
S/N: Eu queria você aqui pertinho de mim.
Koko: Eu também queria estar aí agora, mas precisam de mim aqui. E prometo que vou fazer o possível para estar logo com você.
S/N: Tá bom.
Koko: Gonzalez me disse que você se sente desconfortável com Amon. Aconteceu algo?
S/N: Ele me fez perguntas na praia daquela vez.
Koko: Aconteceu algo depois da praia?
S/N: Não, mas ele fica me encarando.
Ela respira fundo e coloca a mão no peito.
S/N: Tive uma palpitação forte como se eu fosse infartar.
Koko: Vai dormir; você está cansada.
S/N: Você também precisa dormir.
Koko: Eu amo você.
S/N: Também te amo.
Depois de desligar o celular, S/N adormece. Ela acorda com um susto de madrugada; alguém está sufocando ela com um travesseiro. Ela se debate na cama, faz todo o possível, mas não consegue e acaba desmaiando.
Depois de alguns minutos, ela acorda, e o quarto está vazio. Ela se levanta, vai até o banheiro e vê uma marca roxa em seu pescoço, como se alguém a tivesse estrangulado.
Ela sai do quarto, respirando afobada e assustada, desce as escadas. Não consegue falar; está em choque. Vai até a uma das salas de segurança, pois é onde Gonzalez fica.
Gonzalez: Senhora!
Ela está chorando, não consegue falar.
Gonzalez: Senhora, quem fez isso? Como eu não vi isso!
Ele olha para a roupa dela; está toda suja de sangue.
Gonzalez: Ai, meu Deus!
Logo, ela desmaia.