Capítulo 31

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Algumas semanas se passaram, e finalmente assinaram os papéis do divórcio.

Nami: Agora você e minha mãe estão divorciados.

Koko: Na verdade, sempre fomos, mas agora é legítimo.

Nami: E você está bem com isso?

Koko: Bem, eu não estou, mas é o certo. Fui cruel demais com ela. Não a culpo por querer ficar longe de mim.

Já na casa da S/n.

Kataro: Por que tenho a impressão de que está triste com esse divórcio? Já faz 10 anos, mãe.

S/n: Você não entenderia jamais entenderia.

Kataro: Não foi um relacionamento de contrato.

S/n: Eu o amei, amei de verdade, e ele me amou também. Ele errou ao mentir e me trair, mas eu ainda o amo, e isso me machuca. Eu só fui embora por vocês.

Kataro: Se não fosse por nós, ainda estaria com ele.

S/n: Quer mesmo que eu responda?

Kataro: Você pode perdoar e voltar para ele, mas eu não, mãe. Mesmo pequeno, eu já via o quanto você sofria e chorava por causa dele. Eu entendi por que você foi embora. Ele não é uma boa pessoa.

S/n: Kataro!

Kataro: Você vai perdoar e voltar como sempre, e ele vai te machucar novamente. Mesmo que ele não te machuque, eu vou te respeitar, mas não aceitar, porque só eu sei o que você passou.

Logo, ele sai da sala e sobe para o quarto.

S/n: Pode falar.

Gonzalez: Ele tem razão, e você sabe disso.

S/n: Já faz 10 anos. Ele pode ter mudado, mas no momento, quero focar na minha carreira.

Algumas semanas se passam, e todos os dias, Koko manda flores para S/n até que ele decide ligar para ela.

**Ligação 📲**

S/n: Sinto que estou sufocada com essa quantidade de flores.

Koko: Desculpe.

S/n: O que você quer? Estamos divorciados. Devíamos seguir nossos caminhos.

Koko: Eu quero uma segunda chance. Dessa vez, eu quero fazer tudo certo.

S/n: Nosso filho não apoia isso.

Koko: Nossa filha apoia.

S/n: Koko, você já me machucou demais.

Koko: Vamos fazer uma coisa de cada vez. As crianças não precisam saber.

S/n: Eles são bem grandinhos. Não são burros.

Koko: Eu sei, mas eu quero provar a você que eu mudei.

S/n: Quero gestos, não flores.

**Ligação 📴**

Depois de um longo dia de trabalho, S/n sai do escritório e vê Koko parado em frente.

Gonzalez: Senhora?

S/n: Tudo bem.

Ela se aproxima.

S/n: O que veio fazer aqui?

Koko: Você quer gestos, não é? Então vim te buscar para jantar.

S/n: Vou jantar com as crianças. Quem sabe almoçar amanhã.

Koko: Com as crianças, você quer dizer que a Nami também vai estar lá?

S/n: Sim, gosto de passar um tempo com meus filhos.

Koko: Então, até amanhã.

Ele entra no carro e vai embora.

Assim que ela chega ao restaurante, no qual marcou com as crianças.

Nami: O papai está super mal com isso.

Kataro: Ele procurou.

S/n: Boa noite. O que pediram?

Nami: Nada ainda.

S/n: Então, sobre o que estavam conversando?

Kataro: Nada demais, mãe.

S/n: Tenho novidades. Vocês vão estudar em uma das melhores escolas daqui, a mesma escola que o pai de vocês estudou.

Nami: O papai comentou sobre isso comigo.

S/n: Que bom. Eu comuniquei com ele sobre isso.

Kataro: Está conversando com ele?

S/n: Sim, a Nami tem 14 anos, ela mora com ele. Gosto de saber sobre a minha filha, e você tem 15, e ele se preocupa com você também.

Kataro: E agora são melhores amigos. Que patético.

S/n: Patético ou não, somos os pais de vocês, e nos preocupamos muito.

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