Alguns dias se passaram, e os pais de Koko ainda estavam na casa.
Sra. Kokonoi: Querida, reparei que você não tem dormido em seu quarto. Há algo de errado com o meu neto?
S/n: Não é só a rotina que eu tenho com ele. Daqui a pouco tenho que acordá-lo para mamar.
Sra. Kokonoi: Eu estou aqui agora. Eu cuido dele. Tire o leite, eu dou.
S/n: Eu gosto...
Sra. Kokonoi: Daqui a alguns anos, esse bebê não vai mais depender de você. Ele será independente e vai embora. Você ficará sozinha. Vá dormir com seu marido agora. Ele deve precisar de você, mas depois de um tempo, ele pode cansar e não precisar mais.
S/n: Tudo bem.
Logo, ela coloca o amarelinho no peito, e ele começa a sugar o leite dela.
S/n: Eu preciso que ele aumente de peso. Ele nasceu prematuro antes da data prevista, e tive muitos problemas durante a gestação.
Sra. Kokonoi: Você está preocupada, só isso. E ele está ótimo para um bebê prematuro.
S/n: Eu quase fui assassinada aqui dentro dessa casa, no meu quarto, enquanto dormia. Quase perdi meu filho.
Sra. Kokonoi: Mas a segurança foi reforçada, e vocês estão seguros. Meu neto está seguro.
S/n: Será?
Sra. Kokonoi: O Hajime pegou minha aliança, e já olhei no seu dedo diversas vezes. Não a encontrei. Olha, essa aliança é muito importante para a família Kokonoi. Ela vem de gerações.
S/n: Como assim?
Sra. Kokonoi: Você acredita que antes de mim, meu marido era noivo de outra mulher, e eu era empregada da mansão dele. Como eu servia a mãe dele, especialmente, ela me disse que só daria a aliança quando ela acreditasse que o filho encontrou a mulher certa e que ele provasse que é para a vida toda.
S/n: Então ela deu para ele dar à senhora?
Sra. Kokonoi: A ex-noiva não aceitava o fato de não receber a aliança e desistiu de tudo. A gente se aproximou, ficamos próximos, então ele me pediu em casamento. Ficamos noivos por 3 anos, e no dia do casamento, a mãe dele me deu a aliança. Eu disse que estava esperando o Hajime. Ela ficou toda feliz por ter um netinho.
S/n: Então você sabia de mim?
Sra. Kokonoi: Eu sei de tudo desde o início. Fiquei sem saber, acho que foi...
S/n: Quando ele mudou a segurança...
Sra. Kokonoi: Vai se deitar com seu marido, minha querida.
Logo ela tira os negócios do peito e vai para o quarto. Assim que ela entra, ela fica em choque.
S/n: Koko!
Ela vê um homem de pé, encarando ele.
S/n: Não, não sai daí! Sai de perto dele!
Koko, ouvindo os gritos da S/n, abre os olhos e não vê nada.
Koko: O que foi?
Ele se levanta e vai até ela, abraçando-a. Ela está chorando e tremendo.
S/n: Tinha um homem do seu lado. Ele ia te matar.
Koko: Não tinha ninguém, amor. Não tinha nada.
S/n: Tinha sim, eu vi.
Ele continua abraçado nela.
Koko: Vamos para outro quarto.
S/n: Tá bom.
Assim que eles mudam de quarto, ele fica abraçado nela até ela se acalmar.
Koko: Eu nunca te traí. No dia do incidente, a Yumi me beijou, e eu não queria te contar porque você quase morreu. Não significou nada pra mim.
S/n: Então, por que tem o número dela? Responde às mensagens dela. Porque, Koko, se vocês não têm nada...
Koko: Temos um projeto juntos.
S/n: Tem algo que não se encaixa. Eu posso ser tudo, menos burra.
Ele abre um sorriso e fica por cima dela.
Koko: Eu quero fazer amor, e você também precisa.
S/n: Vai fazer amor com a Yumi, porque eu vou dormir daquele sofá ali!
Logo, ele a beija e desce a mão até a parte íntima dela.
S/n: Koko, não...
Ele a ignora e continua...
