Capítulo 34

226 18 0
                                        

Na sala da diretoria:

Diretora: Vou ligar para os pais de vocês.

Kataro: Minha mãe está muito ocupada hoje, e eu vou ficar na casa do meu pai.

Yuri: Isso não vai ficar assim. Você vai se arrepender de ter me batido. Seu pai vai ter que lamber os...

Kataro: Cala a boca!

Depois de alguns minutos, Koko chega ao escritório.

Koko: O que houve?

Kataro: Pai, desculpa, eu não queria arrumar problemas.

Ele abaixa a cabeça.

Yuri: Seu filho me espancou por nada. Agora vocês terão que pedir perdão ao meu pai.

Kataro: O que você fez não tem perdão, e não tem nenhum dinheiro que pague.

Logo, o pai do Yuri entra.

Homem: Senhor Kokonoi, seja lá o que meu filho fez, nos perdoe. Esse garoto não sabe o que faz.

Kataro: Eu não perdoo. Não tem perdão. Vocês podem morrer ajoelhados. Não tem perdão.

Koko: Se meu filho não perdoar, eu também não. Seja lá o que foi, ele tem os motivos dele.

Yuri: Pai, eu não fiz nada.

Homem: Senhor Kokonoi...

Koko: O seu filho fez algo com o meu, e isso se tornou algo pessoal. Espero não ter motivos para te falir. Vamos, Kataro.

Kataro: Não diz nada à minha mãe, por favor.

Koko: Claro que vou dizer, depois que sem ferra sou eu.

Já com a S/n:

S/n: Tô tão feliz que esteja bem.

Haru: Sou um advogado, tenho uma família, irmã. Sou casado e tenho uma filha de 4 anos.

S/n: Você vai melhorar e voltar para a sua família.

Haru: Eu quase morri. O Asche quase me matou. Ele realmente iria me matar, igual fez com nosso irmão.

S/n: Eu não sei.

Haru: Soube que tem 2 filhos.

S/n: Já são adolescentes bagunceiros, mas são bem estudiosos.

Haru: Como você.

S/n: Ele teria orgulho da gente.

Haru: Sim.

S/n: Preciso ir. Você está seguro aqui. Este é um hospital privado.

Haru: Tá bom. Se cuida.

Assim que ela sai do quarto, começa a chorar.

Gonzalez: Vai dar tudo certo.

S/n: Como vou dizer para ele que nosso irmão matou a esposa e a filhinha dele? Eu estou segura, Gonzalez. 24 horas por dia, meus filhos. Eles sempre estão seguros. Às vezes, eles fogem para ter privacidade, mas sempre estão seguros.

Gonzalez: Ainda não temos certeza de que elas estão mortas.

S/n: Eu sei que estão. O Asche é cruel como o nosso pai.

Semanas se passaram, e S/n já recebeu toda a informação de que, de fato, a família do irmão estava morta.

S/n: Como vou dizer a ele?

Koko: Amor, você vai conseguir. Eu vou estar lá com você.

S/n: E a Nami? Ela se abriu com você, está estranha.

Koko: Tentei, comigo ela também não falou nada.

Gonzalez: Senhora, o carro já está pronto.

S/n: Te vejo hoje à noite para jantar aqui em casa.

Koko: Tá bom.

Assim que ela entra no carro, ela olha para uma sorveteria.

S/n: Não lembro muito do meu irmão Levi. Eu tinha 13 anos quando ele morreu. A única coisa que lembro é que ele sempre dizia: "Eu vou sempre proteger vocês".

Gonzalez: Bela frase.

S/n: Será que ele teria orgulho de mim?

Gonzalez: Sim, você é uma mulher batalhadora que não deixou o sonho dele morrer, nem você, nem o Haru.

S/n: Queria que ele estivesse aqui.

Assim que ela chega ao hospital, vai até o quarto do irmão e começa a chorar.

S/n: Eu sinto muito.

Haru: Tudo bem, você não tem culpa de nada.

S/n: A sua família, irmão...

Haru: O Asche é um monstro. Sempre soubemos disso.

Ela passa o dia todo no hospital. À noite, quando chega em casa, todos já estão lá.

S/n: Então, eu e o pai de vocês estamos juntos, como vocês já sabem.

Kataro: Já sabemos.

Koko: Queremos conversar com os dois.

S/n: Faz sinal para que os empregados saiam.

Koko: Nami, o que está acontecendo?

S/n: Seja lá o que for, estamos aqui com você, meu amor.

Kataro: Não aguento mais isso, lembra o menino que eu briguei na escola.

Koko: Como esquecer.

S/n: Fala!

Nami: Kataro...

Kataro: Ele abusou dela deixou ela toda machucada.

Isso foi como um baque para S/n e Koko.

S/n: Por que não nos disse?

Koko: Preciso fazer uma ligação.

Nami: Eu estava com medo e vergonha.

S/n: Você não precisa sentir nada disso. Você não tem culpa de nada, meu amor.

Kataro: Agora ela pode estar grávida, já que o abutre não usou preservativo.

S/n: Amanhã vamos fazer exames, nada muito invasivo. Tudo bem se você tiver, podemos fazer o que você quiser.

Nami: Tá bom.

Logo, ela começa a chorar, então S/n a abraça.

S/n: Tudo bem, meu amor.

Nami: Desculpa, mãe.

S/n: Você não precisa se desculpar.

Koko: Fez bem, Kataro, mas deveria ter dito antes, não acha?

Kataro: Eu prometi a ela.

My Money Man Onde histórias criam vida. Descubra agora