Eu não conseguia responder só queria chorar sem parar, Christian me levou até ao banheiro e me botou por baixo do chuveiro mesmo de pijama ligou o chuveiro e fui sentindo as gotas geladas caírem sobre meu corpo me acalmando de maneira rápida, fiquei aí por um bom tempo Chris saiu do banheiro e eu terminei meu banho.
Sai do banheiro enrolado em uma toalha e ele estava me esperando no quarto, sentado na ponta da cama com as mãos na cabeça.
- Como você tá? - ele perguntou se levantando.
- Bem, dorme aqui comigo? - perguntei indo em direcção a cama.
- Dormir com você? Na sua cama? - perguntou com os olhos arregalados.
- Sim, na minha cama, qual é o problema? A gente já dormiu juntos antes e não aconteceu nada - falei me deitando.
- Ta bem Emi.
Deitamos e o Christian me abraçou, estava me sentindo bem mais calma depois de ter falado com a minha mãe mas Dylan não saia da minha mente, era tanta coisa para pensar que não tava tendo tempo de pensar nele, fiquei pensando nas coisas que a gente viveu, nas falsas promessas que ele fez para mim, queria entender o que estava acontecendo mas não conseguia.
Flashback on
- Amor eu preciso que você me prometa que não vai me abandonar, que você amara mesmo quando me odiar - falei fixando meu olhar no dele.
- Para amar um ao outro mesmo quando nos odiamos.
- Não fugir... Ja mais!
- Ninguém foge, não importa o que aconteça! O que mais?
- Que nós iremos cuidar um do outro, mesmo quando estivermos velhos fedorentos e idosos, e se eu tiver alzheimer.
- Eu seberei quem sou todos os dias, para cuidar quando velhos, idosos, e fedidos, isso é para sempre.
- Este é o nosso casamento, um post-it?
- Se você assinar.
- E agora?
- Agora eu vou beijar a noiva.
- Casados - rimos e demos um beijo cheio de amor.
Flashback off
Por que você fez isso Dylan? passei a mão sobre minha barriga e senti uma lágrima cair em meu rosto, meu bebé, agora é só eu e você meu amor, estou disposta a seguir em frente e esquecer de tudo o que aconteceu, sei bem que não será fácil, mas eu tinha que ser forte pelo meu bebé.
Sexta - feira
A noite passou e graças a Deus foi super calma, consegui descansar bastante, já se passavam das dez horas da manhã eu e Chris já haviamos arrumado minhas coisas, não havia muita coisa a levar ja que os móveis eram todos da dona da casa, só tinha as minhas roupas a recolher.A senhora da casa avia chegado para levar a chave e eu fiquei conversando com ela, Christian colocou todas as malas no carro e ficou me esperando no mesmo, não estava pronta a começar uma vida nova mas pelo meu bebé tinha que mesmo que ser.
- ENTÃO Emily, VAMOS EMBORA - Christian gritou.
- Claro - falei despedindo a senhora e indo em direcção ao carro.
- Que demora ein - ele falou retirando os olhos e dando partida.
- Que chato você ein - retruquei.
Ele ligou o rádio e passava a música "Photograph de Ed-Shereen" isso balançou mas ainda meu psicológico, parecia que o mundo todo estava contra mim mas fui tirada dos meus pensamentos quando ouvi Christian cantar, ele cantava tão bem que eu não conseguia acreditar que era ele que estava cantando.
Gargalhei tão alto que ele parou de cantar, era impossível me conter vendo aquela cena, Chris me encarou por segundos e voltou a olhar na estrada.
- Do que você tá rindo? - perguntou ainda concentrado na estrada.
- De você ué! Ta aí cantando que nem louco - falei tentando conter o riso.
- Eu adoro essa música - deu um sorriso.
- Deu para perceber, sr. Christian'Shereen - rimos.
Fui o resto do caminho dormindo, a viagem longa Christian vivia mas para o centro da cidade, era tanta ansiedade para chegar que acabei adormecendo, quando senti o carro parar, abri os olhos lentamente até que vi Chris estacionar o carro em uma casa linda, não era propriamente uma mansão, mas era uma casa muito nobre.
- Chegamos - ele falou olhando para mim e eu apenas assenti.
Descemos do carro ajudei ele a carregar as malas e entramos, a casa era linda dentro e fora, não parecia que Christian vivia sozinho era linda de mais para um rapaz de apenas vinte e dois anos.
Ele me mostrou aonde séria o meu quarto e foi carregar o resto das malas, era um quarto totalmente decorado a branco e dentro dele eu conseguia sentir muita paz e tranquilidade, parecia que eu já vivia ali faz tempo, Christian chegou carregando as duas últimas malas e disse:
- Seja bem vinda a sua nova casa.
- Obrigado Thomaz, obrigado por tudo que você ta fazendo por mim - falei indo abraçar ele.
- Nada por isso, a gente é amigo, esqueceu?
- Não, eu não esquece - falei dando um sorriso - mais sem querer abusar e já abusando, estou morrendo de fome - rimos.
- Também eu, a gente não tomou o pequeno almoço, e esse garotão já deve estar faminto - falou passando a mãe sobre a minha barriga - vamos até a cozinha acho que a Many já deve ter preparado alguma coisa.
- Many? Quem é? - perguntei seguindo ele.
- A empregada ué.
Chris me guiou até a cozinha e me apresentou a Many, era uma senhora de mais ou menos quarenta e cinco anos, muito simpática de cabelos escuros presos em um choque bem feito.
Ela colocou a mesa e sérvio para a gente, sentamos a mesa e começamos a almoçar, por que já eram meio dia.
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Não Era Pra Ser
RomanceEmily Mitchell uma mulher inteligente racional e bastante confiante, que sempre lotou pelos seus objetivos e que teve que sair de seu país para concluir os seus estudos, mas o que ela não sabia é que isso mudaria totalmente sua vida e que nessa viag...