Capítulo 38

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Dylan

Depois de três anos, finalmente estou voltando pro Canadá, já não aguentava mas estar em Nova York, pois a minha vida toda estava no Canadá.

Eu já havia feito o check'in, então estava procurando a entrada para o meu avião e por fim a achei.

Depois de entrar no avião, respirei fundo enquanto procurava um lugar, e quando achei coloquei minha mochila no compartimento de cima e me sentei.

Por sorte, o vôo não estava cheio, o que deixou as duas cadeiras ao meu lado, vazias.

Encostei levemente minha cabeça sobre o banco e acabei pegando em um sono profundo. Acordei com alguém me cutucando ao abrir os olhos percebi que era uma aeromoça.

- Boa noite sr. Vai querer jantar?

- Não obrigada - falei enquanto mudava de posição - quanto tempo falta para chegarmos?

- Uma hora e meia - respondeu e eu sorri fraco em forma de agradecimento, ela se retirou do lugar.

Baixei minha cabeça novamente sobre o banco e foi quando meus pensamentos pararam sobre Emily, eu ainda a amo e amarei todos os dias da minha vida, me pego todos os dias, pensando em como ela deve estar.

Todas as vezes que fecho os olhos, a imagem dela aparece e quando me lembro do quanto a fiz sofrer, me vem uma puta vontade de ligar ou mandar mensagem para a mesma, mas nunca tenho coragem.

Sei que vou morrer se descobrir que Anne arranjou alguém e o pior é que nem sei por onde encontra-la, mas eu não pretendo correr atrás da Emily novamente, irei refazer minha vida e esquece-la de uma vez por todas. (...)

Uma hora e meia se passaram e finalmente eu estava em Toronto, meu pai estava me esperando do lado de fora do aeroporto, eu estava torcendo para terminar logo esses trâmites após pouso, depois de tudo terminado fui correndo para o lado de fora e dei logo de cara com o meu pai.

- Pai - falei indo abraçar ele.

- Dylan meu filho - ele correspondeu o abraço.

- Que saudades pai - falei me separado.

- Pois é meu filho, agora vamos para casa que a sua mãe tá esperando a gente.

Meu pai me ajudou a colocar as bagagens no carro e e logo em seguida subimos no mesmo, fomos todo o caminho conversando sobre coisas aleatórias.

Eu estava morrendo de saudades de Toronto, fazia tempo que eu não vinha para cá, estava tudo tão lindo, aí parecia que o tempo não havia passado.

Chegamos em casa e já marcavam nove horas da noite, eu e meu pai tiramos as malas do carro e em seguida fomos para dentro e quando meu pai abri a porta eu dou logo de cara com a pessoa que eu menos desejava. Ashley ao lado da minha mãe.

- Dylan - Ashley falou se aproximando com os braços estendidos para um abraço.

- Oi, Ashley como você ta? - falei dando um sorriso forçado.

- Eu t...

Assim que Ashley ia respondendo, minha mãe veio me abraçar e eu logo me soltei dela.

- Mamãe, a senhora continua uma gata - falo entre o abraço com a minha mãe.

- E você continua o mesmo puxa saco de sempre - ela falou se separando de mim e eu meti a mão no peito fazendo carade ofendido e com isso acabei recebendo um tapa no ombro.

Depois de tanta conversa e tantos abraços, subi carregando as minhas malas, assim que entrei no quarto, encostei a minha mala em algum canto do quarto e indo em direcção a cama, tirei meu ténis e me joguei na mesma.

Finalmente descanso, arrumei o travesseiro e relaxei naquela cama. E quando finalmente eu tava quase dormindo, alguém bateu a porta do meu quarto.

- Entra - falei me sentando e quando vi quem entrou, me crucifiquei mentalmente por ter respondido.

Não Era Pra SerOnde histórias criam vida. Descubra agora