Um pouco mais sobre nós

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SAM

Após os minutos de caminhada de volta ao campus do colégio, me apressei em levar todas as mochilas de volta para a Srta. Fang. Qualquer tempo a mais ao lado de Mon, era importante para mim.

Pedi para que me esperasse na entrada dos dormitórios e eu rapidamente me encontrei com ela, para subirmos juntas.

— Vamos subir? — Questiono, estendendo a mão para as escadas a nossa frente.

— Claro. — Mon responde, com um sorriso delicado nos seus lábios, inevitáveis de olhar.

Passamos pela porta de vidro, que guarda os dormitórios, e ouço gritos, direcionados a mim, vindo diretamente do refeitório.

— Amor... Amor... — Já sabendo de quem se tratava, continuei andando, fingindo que não havia ouvido-a.

— Sua namorada está te berrando. — Disse Mon, contrariando toda a minha falta de vontade, em encontrar com a pessoa, que meu pai me obriga a me relacionar.

Revirei meus olhos, deixando claro para Kornkamon, que não havia aprovado a sua fala.

Para minha surpresa, seus lábios se esticaram, demonstrando, contentamento com a situação, que acabara de me colocar.

Esse comportamento, me causa uma certa estranheza. Eu estava conhecendo um pouco mais sobre ela, e já sabia que era um pouco impulsiva, teimosa e rude quando queria, no entanto, esse prazer de gerar uma situação desconfortável, me deixa em alerta, quanto a garota a minha frente.

Sem muito ter o que fazer, apenas paro e espero que ela nos alcance.

— Aonde você estava? — Nita me questiona.

Ainda ofegante pela corrida, se aproxima para me abraçar e selar seus lábios ao meu.

— Ocupada. — Digo, com uma frieza um pouco maior do que á que eu estou acostumada desferir à ela.

Um lapso de impulsivudade se acorrenta em meu corpo, sem muita consciência dos meus atos, a afasto firmemente, não permitindo o seu contato mais próximo.

— O que houve, Samanun? — Nita me fita franzidamente, desviando seu olhar para Mon.

Não havendo um pingo de bondade no seu globo ocular.

— Nada, só estou cansada. — Falo, tentando da maneira mais passiva, encerrar esse diálogo. — Vamos subir? — Questiono diretamente Mon, a beliscando de forma oculta, para que minha suposta namorada, não veja.

— Será um prazer subir com você. — Diz Mon, em um tom, cafajeste e debochado.

E eu entendo que, ela queria me exibir para Nita, e também queria, me ver rejeitando-a para desfilar ao nosso quarto, ao meu lado.

Entrando no seu jogo baixo, porém peculiar e bom, espalmeio suas costas, a guiando para a escadaria.

No entanto, sou surpreendida com uma mão forte, segurando ferozmente o colarinho da blusa preta que eu usava.

— O que está acontecendo aqui, em? — Nita questiona, me pressionando incisivamente, contra a parede.

Antes que eu possa responder, Mon contorna o pulso de Nita, com seus dedos finos e longos.

Sendo possível enxergar a vermelhidão na pele, devido a força usada para pressionar, o local.

— Solte-a. — Diz, a olhando fixamente.

Seus olhos carregam uma força sombria, fora do comum.

— Não se meta no meu relacionamento. — Nita a responde, decidida a não perder essa batalha.

A herança - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora