O passado

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E amgs, como vocês estão? Um aviso antes de lerem o cap.

O início é uma continuação do cap anterior, que ficou faltando. A partir do flashback, é a história, que começará de fato a ser contada na fic. Então a partir daqui, muitos flashbacks vão ser inseridos, porque para desenvolver o futuro, precisamos voltar ao passado. Então, muito provável que os caps serão através de narração e flashbacks. Boa leitura, e não deixa de dar estrelinha please, é o modo de saber que estão curtindo a fic. 😁

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NARRADOR

Kornkamon havia se sentado no concreto duro, do banco preso ao chão do colégio.

Sentia uma forte tontura, os pelos do seu corpo se arrepiavam, gotículas de um líquido salgado escorriam pela extensão de pele do seu rosto, tremores e espasmos eram visíveis em seus músculos, e a ânsia de vômito causado pela náusea, demonstravam uma possível iniciação, de uma crise de pânico.

Samanun, observando de maneira ligeira e rápida, reparou os sintomas derivando-se no corpo da garota sentada a sua frente. Um pouco desnorteada e zonza, ordenou que Heng se retirasse para buscar um copo d'água. Não tendo tempo o suficiente, para agir da forma correta, envolveu seus braços sob a extensão de pele de Kornamon, a carregando para o mais longe que conseguia.

Os músculos dos seus braços, finos e longos, fraquejaram redondamente, obrigando a repousar a constituição física de Mon, ao chão, escorando-a em um tronco vigoroso e guarnecido.

— Ei, mantenha a calma... — Ela se agachou, fitando os olhos amarronzados e profundos. Com as mãos trêmulas e as dificuldade do ar circular pelas narinas e pulmões, tentou buscar um equiliquibrio em si mesma, para que conseguisse interromper a explosão da tribulação. — Vou contar até três, e você vai inspirar e expirar, junto comigo, ok?!

A solução que havia detectado, faria efeito também ao seu cansaço, nascido do esforço, de carregar Kornkamon, duas vezes, seguidas.

— Um, dois e três... — Ela contou, captando a total atenção da mulher a sua frente.

Em seguida, elas começaram juntas o exercício exigido por Sam. Inspiraram e expiraram, quantas vezes foi necessário, para que os sentidos de Kornkamon, voltassem aos eixos, originais.

Com cuidado, reparando que tudo havia se normalizado, sentou-se a frente da garota, e a abraçou.

— Como aprendeu isso? — Mon a perguntou, ainda sentindo a pele macia de Samanun, contra a sua.

Ela nunca havia tido uma crise de pânico, isso tinha sido algo novo na sua vivência, estava um pouco assustada, no entanto, o contato de Sam, a acalmava e fazia com que tudo ficasse mais, ameno.

— Quando eu era mais nova, tinha crises, e minha mãe buscou ajuda profissional para entender uma maneira de controlá-las. — Ela respondeu, se desvencilhando, do abraço. 

Um vinco se formou na expressão assustada da mulher que a soltou mais rápido do que, um raio.

— Mãe? — A questionou.

— Sim. — Disse simples.

— Você tem mãe?

— Que isso, Mon? — Um sorriso questionável se formou nos lábios carnudos de Sam. Não era muito compreensível o motivo dela pergunta-lhe isso. — Mas é claro que eu tenho mãe. Não é por que ela não aparece muito na mídia, que eu não a tenha.—- Disse óbvia.

A herança - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora