O passado - PARTE I I

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E amigos, como vocês estão? Me perdoem ter sumido, quem me segue no Twitter, sabe que foram dias difíceis e complicados.

Eu não desisti da fic, e não desistirei. Podem ficar tranquilos quanto à isso.

Sei que vocês querem aquele capítulo... sabe? Aquele capítulo mais quente... mas tenham paciência. Eu quero fazer tudo sem ter nenhuma ponta solta, então as coisas estão indo devagar, mas estão indo. É um cap mais revelador. Boa leitura.
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MON

Pensar que agora eu estava entregue à pessoa que havia conquistado meu coração, era uma tarefa fácil. Todavia, lembrar que eu tinha pendências para resolver, por conta das minhas escolhas, me deixava assustada.

Eu sei quem eu sou, sei do que sou capaz, sei que posso fazer o certo, e sei do potencial que exala nas gotículas que escorrem por toda minha extensão de pele. Mas, eu sempre teria que ponderar nas ações a serem escolhidas, olhar para Samanun, e optar pelo caminho mais difícil, aquele que não a magoará, em hipótese alguma.

E isso não seria uma tarefa, tranquila.

- Então agora somos namoradas? - Ela questiona, segurando entre seus dedos a alça das duas enormes bolsas azuladas, que levamos para o quiosque.

Havíamos saído do lago e queríamos aproveitar mais um tempo, juntas.

E tudo elevava um nível de diálogo estranhamente bom, entre nós.

- Acho que você já tem uma namorada. - Eu tento descontrair um pouco,
precisava ouvir sobre ela e Nita.

Não que eu sentisse algum tipo de, ciúmes. Mas saber como a relação de ambas funcionava, era fundamental para iniciar um próximo passo no meu plano.

E acessar à essa informação, bombardeando-a de outras, não era algo inteligente.

- Mon, Nita e eu... já lhe disse que... - Eu havia à assustado, e seus olhos esbugalhados, entregaram-me a sua surpresa, pelas minhas palavras de afirmação.

- Ei... - Selei seus lábios, com carinho. - Eu já sei, fica calma. - Com a mão livre, toquei-lhe as bochechas rosadas, deixando um casto carinho com o polegar. - Só preciso entender como é essa dinâmica, e como isso aconteceu. - Peço, com a voz mais calma e tênue, que eu consigo transparecer.

Ao longo das nossas trocas, percebi que Samanun é sentimental, e usar força bruta, ou da ignorância, jamais funcionaria.

E isso era admirável.

Eu teria que ativar o meu lado mais vulnerável e sensível quando estivesse com ela, precisaria aprender a usar o meu órgão pulsante, descartando por inteiro, a massa cinzenta.

- Vamos subir, no quarto eu lhe explico tudo o que quiser saber. - Seus olhos explorando a nossa volta, me chamaram a atenção. - É um assunto delicado, e não pode ser exposto. Ninguém pode saber. - Concluiu.

Eu sabia que, tudo isso se desencadeava para uma única e exclusiva missão, no entanto, ouvir dela mesma, os meus próprios pensamentos, me ajudaria a subir um degrau, na próxima ação.

A herança - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora