Intimidade

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MON

Decidida a ajudar Yuki, foi a forma que me redirecionei de volta para o meu dormitório.

Após ter me derramado em lágrimas tristes e pesadas.

Aquela garota definitivamente era a pessoa mais forte que eu havia conhecido nessa vida. E estava disposta a vingar cada pessoa envolvida nessa sujeira.

Buscando, um por um.

— Você me esperou. — Digo, abrindo com cuidado a porta de acesso, ao quarto.

— Eu sempre vou lhe esperar. — Samanun respondeu, com as pupilas atentas aos meus passos, aproximando-me de si.

Entender que ela estava criando e depositando uma confiança maior em mim, me alegrava.

Eu, apenas sentia dentro do meu órgão pulsante, o quanto eu à queria bem e salva, mesmo que isso custasse a nossa separação, ou até, a minha vida.

Abracei de maneira desajeitada a sua cabeça. Depositando um selar casto e terno ao topo.

Samanun estava sentada na cadeira preteada.

— Senta aqui. — A maciez das suas digitais repousaram na pele lisa dos meus braços. Puxando-me para sentar em seu colo.

Com um carinho do seu polegar, na extensão de pele que estava a mostra em minhas costas, ela proferiu: — Você ainda não me disse... — Os seus olhos entregando-me toda a devoção e paixão que fluía em si. — Somos namoradas agora?

Eu pensava que ainda não queria definir em palavras o que nós seríamos. No entanto, o meu coração, e o meu corpo, clamavam por essa ela.

De fato, precisávamos nos conhecer ainda mais. Mas isso não significava que não poderíamos fazê-lo, com um título compromissado.

Meneei a cabeça positivamente, antes de lhe afirmar: — Somos.

Seus mirantes entregaram-me todo amor e abundância que existia por de trás. O mais profundo e escondido paraíso que eu ja sabia que estava ali, era mostrado somente à mim.

Com as palmas quentes das minhas mãos, toquei-lhe as bochechas ruborizadas, deixando um breve carinho antes de tomar seus lábios aos meus.

Um beijo calmo, mas significativo. Que mostrava apenas no toque simplório das línguas, o quanto estávamos entregue para esse novo conhecimento.

Sam desvecilhou com cuidado a sua boca da minha.

Ainda olhando de modo caloroso e quente em minhas pupilas.

— Falarei com Nita sobre...

Antes que ela se aprofundasse em um assunto desconfortável, digitalizei com o indicador seus lábios delineados e macios.

— Shhh... — Murmurei. — Nós somos isso aqui, e é o suficiente que saibamos de nós. — Estava atenta ao que eu lhe proferia. — Preciso que continue fingindo.

O vinco que havia se formado ao meio de suas sobrancelhas, indicavam-me o quão confusa e insatisfeita ela estava.

Mas eu não poderia arriscar.

A herança - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora