>Narradora<
4 meses depois.
O tempo passou voando, mas nesse tempo, até que não aconteceram tantas coisas assim.
Quando Becky passou a saber que Lucas está em coma e pode a qualquer momento acordar daquele estado, ela passou a ficar com mais receio, porém, não dividiu aquela notícia com ninguém a passou a agir normalmente, tanto na empresa quanto em casa.
Já Lucas, por outro lado, continua em estado de coma, sem apresentar algum melhoramento. Esses 4 meses serviram para os médicos analisarem melhor seu estado, eles tendo quase toda certeza do mundo que ele não acordaria, e se sim, o rapaz tem a grande chance de ficar com alguma sequela na cabeça.
A família dele ainda está abalada com tudo aquilo, enquanto Richie, que de começo ficou um tanto em choque, agora está se preparando para o caso dele acordar, e se não, seria melhor ainda.Voltando a vida de Becky e de todos os outros que estão ao seu redor, ela anda se saindo muito bem no trabalho, e, como disse, mesmo com aquela notícia sobre Lucas, continuou agindo com normalidade, sua aproximação com seus colegas sendo cada dia mais próxima e ambos conseguindo ter uma bela amizade.
Non e Sun ainda estão em seu relacionamento, os homens parecem felizes, na verdade, parecem não, são felizes, algo que deixa seus amigos contentes já que eles fazem um belo casal. Já Noey e Irin, mesmo que a amiga de Becky não compareça a nada quando eles se unem, ainda não estão em um relacionamento sério. Irin até quer, mas o problema é que ela tem medo de pedir, isso sendo o mesmo problema de Noey.Bem, agora falando como está a relação da Freen e da Becky, elas não se falam muito e quase nem sequer trocam uma conversa. Fazem parte do mesmo grupo de amigos e durante esses 4 meses já saíram muitas das vezes acompanhadas deles, saindo para restaurantes, shopping e outros lugares. Durante esse tempo, olhando e prestando atenção na mulher, Freen percebeu que não pode negar que tem uma enorme queda por ela, mas, mesmo assim, não acha que seja algo demais, pode ser passageiro, bem, pelo menos na cabeça dela.
Hoje, sendo uma quinta-feira, todos estão trabalhando, como normalmente sempre fazem. Mas, como Heng sempre faz, hoje está na empresa, pronto para atentar o juízo de todos, bem, pelo menos na forma boa.
Ele chegou na hora do café, o mesmo indo até o refeitório, onde todos estão.
- Fala aí, gente - disse animado, colocando algumas sacolas em cima da mesa - Trouxe lanche pra vocês.
Nam, Bai, Noey, Non e Becky sorriram de forma amigável para ele, logo puxando os lanches para perto.
- Valeu. Tá fazendo o que aqui? - perguntou Non.
- Vim atentar o juízo de vocês - disse sorrindo - mas cadê a Freen?
- Ela tá na sala dela resolvendo alguns problemas - respondeu Non, o mesmo sabendo disso porquê Sun disse que não poderia descer agora.
- Ah, okay, eu vou até lá - disse, logo se afastando.
Durante o caminho até o elevador, ele acabou se encontrando com Marcos, o mesmo até quis ignorar, mas o homem logo entrou em sua frente, fechando seu caminho.
- Como vai, Heng? Faz tempo que não conversamos - disse em um tom amigável, mas fazendo Heng revirar os olhos, o que não foi notando pelo homem mais velho.
- Estou bem. E o senhor? - pergumtou apenas de forma educada.
Heng não vai com a cara do homem, ele não sabe porquê, mas só sabe que acha a existência dele totalmente desnecessária para mundo, dizendo para si mesmo que não tem porquê.
- Também estou bem. Como vai seus pais? - isso fez Heng suspirar, era totalmente chato para ele vê como o homem a sua frente podia ser falso.
Não que Marcos tenha alguma intriga, mas Heng já soube como ele é um falso pelas costas da irmã. Ele já havia dito isso para ela, mas a mesma disse que ele fazia um bom trabalho, e, que se caso ele realmente fizesse algo para ser demitido (além de difamar ela para os outros) aí sim seria dispensado de seus serviços. Isso até irritou ele, mas ele não podia fazer nada, aliás, são os funcionários dela, não dele.
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FreenBecky: Just Me and You
FanficO que se pode fazer, ou melhor, como se pode está depois de ter tido dois, DOIS relacionamentos tóxicos ao longo da vida? Suponho que quebrado. Com medo. Com receio e com traumas de se relacionar ou de se apaixonar... Bem, eram nessas condições que...