Capítulo 33 >Segunda Chance<

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♤♡◇♧

Dá-lhe :)

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>Narradora<

Dia seguinte.

07:30

Mathias andava em passos lentos pelo aeroporto. Ele já havia comprado uma passagem de volta para a Inglaterra. No momento, apenas queria fazer como a vontade da filha.

- Pai.

Ele levantou o olhar, e ali, a alguns passos a frente, Richie e Phailin se encontram lado a lado, olhando para o homem.

Depois de uns segundos, com o olhar preso nos dois, Mathias se aproximou, estando agora frente a frente com o filho.

- Oi, Richie - ele diz. Leva seu olhar até sua esposa - Oi, Phailin. O que faz aqui?

- Vim impedir que você faça qualquer coisa com a nossa filha - ela responde, olhando para ele de uma maneira um tanto fria...

Na verdade, quando a mulher soube sobre tudo isso, conversou com o filho antes dele viajar, e sendo assim, implorou para ir com ele, já que precisava pedir perdão a Rebecca.
Richie, de começo negou, dizendo que não seria uma boa ideia, mas logo, após vê a angústia nos olhos da mãe, resolveu deixá-la vim com ele.

Mathias abaixou o olhar por uns segundos, mas logo os voltou para a mulher - Não se preocupe, eu não vou fazer nada - ele então olhou para seu filho, que lhe olha de maneira fixa - Eu... peço perdão a você. Desculpa...

- Quê? Eu tô ouvindo isso realmente saindo da sua boca? - perguntou, soltando um riso irônico em seguida - Inacreditável...

- Richie... - encheu o peito de ar, já que tem um certo nervoso para falar e isso lhe ajuda - Eu não mereço, não mereço nada, e nem sequer o seu perdão, mas é que...

- Então pronto, se o senhor sabe não precisa mas falar nada - interrompeu o homem - Eu, naquela noite, achei que o senhor poderia mudar, mas eu tava totalmente enganado - ele desviou o olhar dele, agora olhando para sua mãe - Vamos, mãe. Precisamos ir até a Rebecca.

Richard não espera ele dizer nada, apenas segura na mão de Phailin e puxa para longe dele.
Mathias fica ali, congelado. Ele leva as palmas de sua mão até seus olhos e tenta impedir que lágrimas de derramem pelo seu rosto, mas é difícil.

Ele, durante anos e anos, nunca se sentiu tão quebrado
Mas o que ele poderia fazer? Uma hora ou outra, com tantas coisas ruins que fez, teria que pagar seu karma, e bem, ainda há parcelas a serem pagas.

>Becky<

Um alívio.

Acho que é isto que sinto no momento.

Ontem a noite eu demorei para dormir, mas quando conseguir, parecia que havia tirado o melhor sono de toda a minha vida.

Na noite passada eu tive o apoio do senhor Daw, Heng, senhora Anong e minha namorada. Eles se manterem ao meu lado durante horas, me ajudando em tudo que preciso e sempre repetindo a mim que ficará tudo bem.
Eu passei boa parte do tempo chorando nos braços da Freen, mas ela me acolhia, cantava para mim e até em certos momentos, mesmo que entre lágrimas, me fazia rir.

Eu a amo tanto.

Ontem a noite eu tirei um peso enorme de minhas costas, e sinceramente, doeu um pouco. Eu já estava tão acostumado com aquele peso e da mesma forma cansada, que quando ele me libertou, algo mexeu em mim, algo que me deixou naquele estado.

Durante toda minha infância meu pai foi o meu herói, um amigo, parceiro e o homem mais importante da minha vida. Só que todos os momentos bons que ele teve comigo foram apagados a partir do momento que ele se tornou aquele monstro. Então não, eu não considero Mathias como um pai, ele, como eu já havia dito, é apenas um conhecido.

FreenBecky: Just Me and YouOnde histórias criam vida. Descubra agora