Capítulo 7

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Carolina Dias
Dia 4
Alguns minutos antes

Depois do João interromper-me com o Tiago, mais uma vez, não nos cumprimentamos vez nenhuma, eu decido ir para dentro do hotel, só queria que eles se fossem embora.

Volto a subir e quando chego ao meu quarto, o João estava a sair do quarto onde ficou.

Olho os seus movimentos.

- Perdeste alguma coisa? - Pergunta a fechar a porta.

- A Vontade de ficar a olhar para ti. - digo.

- Chata.

- Estúpido.

- Feia!

- Arrogante!

- Metida.

- Tu és parvo ou quê? - digo e ele aproxima-se de mim.

- Sou, o Tiago, não é flor que se cheire.

- E tu és? Poupa-me! - digo e ele chega-se a mim.

- Sou melhor que ele, pelo menos não ando a comer todas. - diz e eu sorri de canto.

- És ridículo apenas. - digo e ele agarra-me o pulso.

- Eu odeio-te Carol! - diz.

- Não penses que gosto de ti. - digo e ele riu-se.

- Também não gosto queridinha, mas fica a saber nunca vou gostar. - disse.

- Quanto mais dizes isso, mas vontade tenho de te matar! - digo ainda mais próxima dele.

- Pensava que querias beijar-me!

- Nem nos teus sonhos mais selvagens eu vou beijar-te. - digo.

- És ridícula, e apenas um parvo, vai querer alguma coisa contigo. Acho que tu e o Tiago, fazem um bom casal, foram feitos um para o outro, um dá os cornos e a outra recebe. - diz e larga-me ele começa a correr e eu vou atrás dele, ele desce pelas escadas, e claro que teve avanço, mas por muito pouco.

Eu desço as escadas de 3 em 3, e ele acaba por saltar de 5 em 5.

Abre a porta e esbarra em algumas pessoas, tiro os ténis e mando-lhe já a chegar ao autocarro.

- EU VOU MATAR-TE JOÃO PEDRO GONÇALVES NEVES! EU GARANTO-TE! - Foi agarrada pelos seguranças.

- Espero para ver! - Ele já estava dentro do autocarro, goza comigo, e eu presa pelos seguranças fico sem saída, dei meia volta e volto para dentro do hotel. Volto descalça mesmo, não estava com disposição de ver o Neves novamente. Esbarro no Rafael sem querer.

- Estás bem? - Pergunta.

- Sim! - digo.

- És a Carolina, não é? - Afirmo. - Sou o Rafael Rodrigues. Prazer.

- Muito gosto. - digo.

- Perdeste os ténis? - Pergunta com um sorriso travesso na cara.

- Talvez... - digo.

Erro No Sistema (João Neves E António Silva) Onde histórias criam vida. Descubra agora