Capítulo 47

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Obrigada a todos que me desejeram Parabéns Ontem
Um beijo e boa Leitura💓

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1 dia Antes
João Neves

Acordo cheio de dores de cabeça, porra.
Tento levantar-me, mas estava pesado e cansado. Merda.

Desejei nunca ter bebido.

Sentei-me na cama e vejo um bilhete na mesa de cabeceira.

"Come Isto, e depois bebe água, deixei-te também medicamentos para as dores aí, espero que melhores, cuidei do Shelby antes de sair, vemo-nos logo!

Carolina"

Respiro fundo. 

Comi a sandes e o bebi o sumo, depois bebi a água e o comprimido, depois lá consegui ir a casa de banho, tinha o olho direito negro, e a boca com um corte feio, as minhas mãos estavam com uma fita branca a volta, deixei estar.

Tomei banho e depois guardo o que ela trouxe na cozinha, vejo que a porta do quarto dela estava entre-aberta. Não me queria meter, mas quando vi as malas feitas achei o pior. Achei que ela não voltaria naquela noite.

A noite e já era bastante tarde quando ela entra dentro de casa.

- Pensei que não voltarias hoje?

- Porque pensaste isso? - Pergunta a pousar as coisas na mesa de jantar.

- Vi as tuas malas! Ias embora? - Pergunto brusco e a levantar-me do sofá.

- Não! Quero dizer ia, mas não fui! - disse a olhar para mim.

- Porque ias embora?  - Pergunto diretamente.

- Porque estava chateada contigo! - diz.

- Era razão para saíres daqui Carolina?

- Não, por isso fiquei! Porque estás a agir assim? Eu estou aqui não estou? Não me fui embora ou fui?

- Não são essas as perguntas certas. Se fosses embora, como achas que me ia sentir? Eu salvei-te a pele. Podias ter sido morta, ou violada, e ias embora?

- Não precisas de atirar-me isso a cara.  Okay! Não me fui embora merda! - Ela começa a chorar. - Porra Neves!
Tive um dia de merda, e tu em vez de abraçares-me, pensas o pior de mim! Eu entendo o porquê que pensas assim, mas porra, não precisas de agir assim. - disse agarra nas suas coisas e foi para o quarto. Respiro fundo e tento pensar.

Fui até ao seu quarto e bato a porta.

- Perdoa-me Carolina!

- Vai-te embora! - diz a chorar.

- Deixa-me entrar Carol!

- Não! - disse.

O Shelby bate com as patas na porta quando não estava a olhar e entra.

- Porque o cão pode entrar?

- Porque ele não está a julgar-me!

Erro No Sistema (João Neves E António Silva) Onde histórias criam vida. Descubra agora