Alguns minutos antes
João NevesFartei-me de ver o António as voltas e vou para a rua. Respiro o ar frio que rapidamente envolveu o meu corpo, o fumo saía pela porta e assusto-me.
Comecei a caminhar para o carro, quando ouço o choro irregular de uma rapariga, a princípio não quis saber, não me era importante, mas assim que vejo as chaves do meu carro e o telefone da Carolina no chão partido, aí o choro teve toda a minha intenção.
Vejo 2 rapazes, talvez com 1 metro e 90 de altura cada um, quando me aproximo devagar, vejo o que não queria ver, se tivesse sóbrio, pensaria umas mil vezes antes de me aproximar e querer bater em ambos.
Mas quando vejo a Carolina quase deitada em cima de um capô e a Margarida sendo agarrada pelo pescoço eu não controlei a raiva que me consumiu naquele momento.
Fui a correr até eles, e mandei o que estava a agarrar a Carolina ao chão, não me perguntei como, mas ele foi parar ao chão, o outro deu-me um murro e largou a Margarida.
Esta por sua vez puxou a Carolina para dentro do carro, mas a adrenalida de me ajudar superou todo, puxou aquele que me bateu, e acabou no chão.
- Não voltas a tocar na minha namorada. - digo cheio de raiva e a levantar-me para bater mais uma vez num.
- JOÃO PARA. - A voz da Carolina foi ouvida pelos meus ouvidos. Quando percebo estava quase a mata-lo com a Raiva.
Largo um e o outro correu a sete pés, o outro fez o mesmo.
A Carolina que estava no chão, tinha o vestido rasgado, e vários cortes na cara.
Ela levanta o rosto e vejo que estava a sangrar das mãos, aquele chão de pedras doia para caralho.
Levanto-me e vejo a Carolina, o António que chegou entretanto deu atenção a Margarida.
- Não deveria ter-te largado. - dizia.
- És maluco? - A voz da Carolina congelou-me o coração. E eu soube que fiz asneira.
- Devia ter-te ouvido. Não deveria ter entrado. - O Casal foi-se embora, depois de eu ter entrado no carro com a ajuda do António.
- Tens a certeza que não queres que vá contigo.
- Vai para casa António, cuida da Magui, e eu cuido deste.
- Falam como se não estivesse aqui.
- Se fosse a ti estava calado. - disse o António claramente chateado, encolho-me no banco claramente bêbedo.
- Vamos embora. - disse e o António foi-se.
- Vai ser uma longa noite. - digo assim que entro para o quarto.
Encolho os ombros e fico a observá-la.
Carolina Dias
Sigo atrás do António, mas já em Lisboa, seguimos caminhos diferentes, cheguei ao apartamento e estaciono o carro.
- Neves acorda! - digo a abrir a porta do carro, saí, abro-lhe a porta e ele desperta do seu sonho de beleza.
- Sabias que és linda! - disse meio bêbedo. Meio? Muito bêbedo.
- Saí João! - Ele tentou sair, mas ficou preso ao banco, tirei-lhe o cinto e ele beija o meu pescoço.
- Perfeita! MUY HERMOSA.
- Gracias, gracias, mas vamos. - digo a puxa-lo, no elevador, ele abraça-me por trás e aperta o meu rabo, ralho com ele. - Para com isso. - Digo a controlar-me.
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Erro No Sistema (João Neves E António Silva)
Historische RomaneApós um erro no sistema, tu e a tua amiga, vão ter que dividir um quarto com 2 craques da bola. Será que o primeiro encontro vai correr bem? CONCLUÍDA